Bel Ami, de Guy de Maupassant, conta-nos a história de Georges Duroy, um simplório, de origem camponesa, que nada tem a não ser a sua beleza e uma grande ambição de subir na vida. Para isso serve-se da sua aparência e da sua facilidade em seduzir as mulheres, aproveitando-se das suas posições sociais, para alcançar uma fácil ascensão social. Gold digger style!
Publicado em 1885, é tido como uma critica à sociedade das aparências parisiense do final do século XIX, que a meu ver pode ser facilmente aplicada aos dias de hoje. Talvez seja por isso que Bel-Ami é considerado um clássico da literatura.
Achei particularmente interessante a interacção contrastante entre Norbert de Varenne, um envelhecido poeta, já cansado da vida, com a personagem principal, jovem e com vontade de gozar a vida. No seu tom amargo, o poeta fez algumas divagações sobre a vida, criticando de forma bastante directa o circo que era a sociedade parisiense e o modo como esta se comportava. O seu tom acaba por destoar do resto da história, talvez para fazer o leitor pensar seriamente nesta sociedade fútil e efémera.
Aquilo que pude confirmar com a leitura de Bel-Ami é que de facto as pessoas bonitas chegam sempre mais longe na vida. Isto não é um mito. É verdade. Eu sei, porque sou linda e consigo tudo o que quero... just kiding...mas ser bonito e charmoso abre portas mais facilmente, do que se formos feios e vulgares. Infelizmente vivemos num mundo de aparências, onde as primeiras impressões contam muito, e onde muitos se servem disso para manipular os outros, de modo a conseguirem o que querem.
Não é uma primeira crítica animadora, para este novo ano de 2015, mas pode servir de chamada de atenção para aquilo que realmente importa para cada um de nós; viver a vida com base nas aparências, ou ser genuíno e ver onde isso nos leva?
Achei particularmente interessante a interacção contrastante entre Norbert de Varenne, um envelhecido poeta, já cansado da vida, com a personagem principal, jovem e com vontade de gozar a vida. No seu tom amargo, o poeta fez algumas divagações sobre a vida, criticando de forma bastante directa o circo que era a sociedade parisiense e o modo como esta se comportava. O seu tom acaba por destoar do resto da história, talvez para fazer o leitor pensar seriamente nesta sociedade fútil e efémera.
Aquilo que pude confirmar com a leitura de Bel-Ami é que de facto as pessoas bonitas chegam sempre mais longe na vida. Isto não é um mito. É verdade. Eu sei, porque sou linda e consigo tudo o que quero... just kiding...mas ser bonito e charmoso abre portas mais facilmente, do que se formos feios e vulgares. Infelizmente vivemos num mundo de aparências, onde as primeiras impressões contam muito, e onde muitos se servem disso para manipular os outros, de modo a conseguirem o que querem.
Não é uma primeira crítica animadora, para este novo ano de 2015, mas pode servir de chamada de atenção para aquilo que realmente importa para cada um de nós; viver a vida com base nas aparências, ou ser genuíno e ver onde isso nos leva?
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