quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Porquê que eu nunca ganho passatempos de livros? Porquê??!

"Peter Pan" J.M. Barrie

Quem me conhece, sabe que no último ano desenvolvi uma fixação pela personagem do Peter Pan. Em pequena nunca vi o filme da Disney e nunca li o livro. Um dia, quando estava triste, porque pela milionésima vez não tinha conseguido entrar em Medicina Veterinária, resolvi pôr a rodar o DVD de "O Regresso à Terra do Nunca". A verdade é que me deixou feliz. Nesse momento soube que ia conseguir um dia realizar o meu sonho, só tinha de continuar a acreditar e nunca desistir. Assim, foi com alegria que passado um mês ou dois vi o meu sonho realizado; estava finalmente no curso pelo qual tinha trabalhado tanto!

Nunca mais senti necessidade de ver o filme. E o Peter Pan e o pó de fada foram rapidamente esquecidos, no meio dos dias rotineiros e menos rotineiros que se seguiram.
Contudo, no último ano, voltei-me mais uma vez para a minha colecção de filmes da Disney, na busca de algo que me fizesse sentir calma e esperançosa em relação ao futuro. Vi todos os filmes, ou quase todos, mas eram poucos aqueles que me faziam abstrair dos problemas, até que chegou novamente a vez de "O Regresso à Terra do Nunca". 

Durante meses essa tornou-se na minha história para adormecer. Eu era Jane, a filha da Wendy. Era responsável, tomava conta da minha família, protegendo-a durante a Grande Guerra, que assolava a Inglaterra. Pelo meio perdi aquilo que de mais importante havia em mim. Até que um dia, vindos do nada, piratas me levaram para a Terra do Nunca. Fui salva pelo Peter Pan, que me levou até aos meninos perdidos. Mas achava-me tão crescida no meio deles, até que percebi que eu não era mais do que eles; éramos iguais. E assim, durante meses, vi o meu eu voltar e senti-me cada vez melhor. 

Há filmes e histórias que marcam e este, apesar de ser um filme de animação, marcou e assim surgiu a curiosidade de ler a história original. Fiquei um pouco desiludida com a personagem de Peter Pan, que não é muito semelhante à personagem criada pela Disney. O Peter Pan literário faz lembrar o estereótipo do típico "Homem"; presumido, gabarolas,  exibicionista e insensível, ainda que carente de amor e atenção. Wendy por sua vez é a menina que aspira a ser mulher, e que por isso trata Peter ora como marido, ora como filho (um pouco como as esposas ainda fazem em alguns casais). A Sininho é "a outra". Aquela que realmente entendo o ridículo das atitudes de Peter, as intenções de Wendy, etc. Funciona um pouco como a adulta do conto; aquela que manda umas bocas de vez em quando.

Ainda assim, gostei. Quando for crescida e tiver os meus próprios filhos, consigo imaginar-me a ler-lhes a história do Peter Pan e, quem sabe, até a inventar as minhas próprias aventuras na Terra do Nunca com o Peter Pan e os meninos perdidos.

"Fé, Confiança e Pó de Fada!"

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Random

Hoje ia a andar na rua e a imaginar que cada uma das pessoas que passava por mim já tinha sido um espermatozóide (mais ao menos).

A Culpa é das Estrelas - John Green

Este é um livro, que tem vindo a dar que falar no universo da literatura YA (young adult). Decidi por essa razão pedi-lo ao Pai Natal e comecei 2013 com esta leitura. Não me arrependi.

Em "A Culpa é das Estrelas", John Green dá-nos a conhecer Hazel, uma adolescente com cancro da tiróide, que graças a um fármaco milagroso (e fictício) , vê o seu prazo de vida aumentado. Numa das sessões, extremamente aborrecidas, do grupo de apoio a crianças com cancro, Hazel conhece Augustus Waters e a sua vida muda radicalmente.

À primeira vista, parece uma típica historia de adolescentes, mas na minha opinião, esconde mensagens mais profundas que isso. Este foi um dos livros que mais me emocionou, ao ponto de haver páginas que estão cheias de marcas de lágrimas e ranhos (Ok, estou a exagerar na parte dos ranhos).  Viver constantemente à beira da morte, ter apenas como certa a incerteza; o medo e a garantia de que magoaremos quem nos ama pelo simples facto de que vamos morrer antes deles; a certeza e o pânico de sermos esquecidos, de a nossa passagem neste mundo ser em vão; todas estas emoções concentradas num só livro, dão origem a algo emocionalmente potente e contra-indicado para corações sensíveis. 

Este é um livro que me fez pensar na forma como a maior parte das pessoas encara a vida. Muitas vezes encaro a vida como se fosse viver para sempre, como se o que quero fazer pudesse ser feito em qualquer outro dia, menos hoje, que não dá muito jeito. Mas a vida é efémera e por vezes precisamos de acontecimentos ou livros, como este, que nos toquem e nos relembrem isso.

Outra das coisas que gostei foi da conversa dos infinitos - "Some infinites are bigger than other infinites". Só percebi a frase, quando vi o filme. De facto, alguns momentos, por mais pequenos que sejam, valem muito mais do que uma eternidade.


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

No Doubt

Não sei como nunca falei dos No Doubt nesta cantinho dedicado às sugestões musicais. 
É um facto: adoro música dos anos 80 e 90. Gosto dos No Doubt, essencialmente pelo carisma da vocalisna, a Gwen Stefani. Ela salta, dá pontapés, usa roupa de rapaz, goza com eles, dá-lhes uma coça, e tudo isto parecendo maravilhosamente bonita e sendo a personificação da mulher independente.
E existem as músicas. Mexidas, com piada, simples e verdadeiras. 

Os Miseráveis

Os Miseráveis, musical do realizador Tom Hooper, é um filme extraordinário. Tem o dom de nos conseguir fazer adormecer em menos de 15 minutos. 

Sim. Deveria sentir-me obrigada a dizer bem deste filme, baseado no clássico literário homónimo de Victor Hugo, mas se o fizesse estaria a mentir. À excepção de algumas músicas mais tocantes, não achei nada de espectacular, para além de que não gosto quando não existem pausas  entre os momentos musicais (quase que podiam fazer uma cena em que Jean Valjean vai ao WC e canta o que está a fazer de forma dramática e emotiva)

Não consegui terminar de ver o filme, por estar quase a adormecer. Valeu a pena o que vi apenas pela prestação da Anne Hathaway, que foi realmente soberba (e pensar que esta actriz começou a sua carreira com o filme da Disney "O Diário da Princesa").

domingo, 20 de janeiro de 2013

"Dalí e Eu" - Stan Lauryssens

O meu percurso académico não é linear. Terminei o secundário em Artes Visuais e segui para o primeiro ano de Artes Plásticas. Não me sentindo satisfeita/útil (embora este seja um tópico que dá pano para mangas), desisti e voltei ao secundário para, dois anos mais tarde, entrar em Medicina Veterinária. 

Apesar disso, as artes sempre se mantiveram por perto. Os meus melhores amigos tem as suas manias artísticas, visto serem dessa área; não consigo não fazer trabalhos manuais durante muito tempo (embora nenhum com valor suficiente para obra de arte); tenho a biblioteca cheia de enciclopédias de História da Arte, uma delas oferecida pelos avós, que guardo com bastante carinho; o armário está atafulhado com vestígios da vida passada. Apesar de tudo isto, o meu conhecimento é limitado. Assim, foi com curiosidade que quis ler esta obra sobre a vida secreta de Salvador Dalí. 

A história é narrada na primeira pessoa por Stan Lauryssens, vigarista de profissão. Este homem ganha a vida a vendendo arte surrealista de Dalí. Arte essa que ele promete vir a ser valorizada após a morte do pintor; um verdadeiro e seguro investimento. 

O problema é que este vigarista não contava com as artimanhas do próprio Dalí, que ao longo da sua carreira encomendou obras a outros artistas, que assinava como suas e que vendia, adquirindo desta forma o título de maior pintor surrealista da História; assinava inúmeras obras com assinaturas diferentes, para que se confundissem os verdadeiros Dalí, com os falsos; elaborava uma série de esquemas, mais vigarizantes, do que aqueles com que Stan intrujava os seus clientes; Dalí era um falsificador da sua própria arte; Dalí não passava de um pervertido em busca de fortuna infindável. 

Assim nos é apresentado um pintor que marcou um século. Se a história é verdade ou não passa de uma vingança literária de Stan Lauryssens, preso após ter sido desmascarado, isso é deixado ao critério do leitor, mas esta é sem dúvida uma perspectiva única daquele que foi realmente Dalí, ou daquilo que poderá ter sido este "artista chanfrado".


sábado, 19 de janeiro de 2013

Défice Solar

1,5 dias de Férias...
 
Hoje sinto-me obcecada; um bocado paranóica, na verdade. Há uns meses para cá que esse estado de espírito já tinha sido eclipsado. Mas parece que os velhos padrões voltam sempre, nem que seja por um minuto. Eles voltam. Os estúpidos medos e as cenas da minha vida menos agradáveis, passam tipo filme na minha cabeça. A parte boa é que cada vez que isso acontece eu acrescento algo ridículo e todo o drama parece comédia. Ainda assim, não gosto de pensar nisso: uma comédia não merecia tanto dramatismo e fico envergonhada com algumas coisas que disse, ou fiz. Olhando para o grande quadro, foi uma tempestade num copo de água. Nestas alturas paro e vou dormir, mas hoje não me apetece dormir (pânico!!!).

De certeza que é este tempo horrível. Não posso sair, sem um barco e a crise não permite a compra de um. Não há nenhum sítio onde se possa passear, andar de bicicleta, ou simplesmente estar sentada a ler ao Sol. Não há Sol! 
Nunca fui amante de Sol, mas por favor volta! Eu perdoo todas as vezes que me fizeste assar; todas as vezes que amaldiçoei o teu calor; todas as vezes que me fizeste ficar com sede e quase me mataste.

Eu sei que sempre te reneguei, amigo Sol. Mas eu ainda não sabia quem era. Eu achava que se fingisse não gostar de ti seria a típica rapariga "cool" que detesta o Sol. Do tipo branco e tapado. E sim, já fui essa rapariga; sim, já passei horas, no Verão, fechada em casa sem ver a tua luz. Eu gostava genuinamente de ficar o dia todo a ler, a ver séries e filmes, ou a atropelar pessoas ao som do "Video Killed the Radio Star" no GTA Vice City.  Mas agora não aguento mais de dois dias dessa rotina.

Bastava-me a Primavera. Poder fazer piqueniques, caminhadas, ver os gatos a brincar no jardim e receber a típica visita matinal do pardal que há ano e tal me visita sempre por volta do meio-dia (agora são dois ^^)....o que me lembra que se calhar devia dar-lhe um nome... ou então não, porque gosto de pensar que são parentes meus, que vem ver como vai a família que ficou por cá. Uma ideia um bocado maluca, mas gosto de imaginar e reconforto-me nesse mundo imaginário, que vou construindo em meu redor.

Mas com esta chuva... nem eles vem visitar.
Aceitam-se sugestões de actividades de Inverno fora de casa, de preferência grátis!



 

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Tiê

Quem me conhece sabe que música brasileira não é a minha praia. O que passa na rádio não me atrai minimamente. Enerva-me até. Acho que tenho uma ideia errada da música brasileira. (Música Brasileira: samba+pooooeeeeira+olhá á ondã, olhã á ondã+assim você me mata (*vómito*)!)

Mas, admito. Desconheço a maior parte do que é bom. 
Fica aqui uma sugestão, que encontrei recentemente. Bastou ouvir uma vez. Gosto principalmente da letra. Tem um significado bastante pessoal, que descreve um pouco aquilo que foi o meu ano 2012 e as lições que esse ano trouxe.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

The Impossible (O Sporting ganhou)

Porquê que escolhi ver este filme? Podia dizer, para dar uma de "geek" de cinema, que foi pela nomeação dos óscares para melhor actriz, de Naomi Watts. Mas não. Foi mesmo porque queria ver um filme com a família, e o meu pai tem uma predilecção por desastres naturais ou ficção científica.

"The Impossible", realizado por Juan Antonio Bayon, não é impossível de ver, mas não trás nada de imperdível. Narra a história de uma família que sobrevive ao terrível tsunami ocorrido na Tailândia, na época natalícia de 2004. Uma história que só por si já avisa "PERIGO, PERIGO! SOU UMA HISTÓRIA PREVISÍVEL" (porque sabemos que a família sobrevive para contar a história!), mas à qual o realizador tenta dar um ar de "hmmm, se calhar não sobrevivem...", o que, a meu ver, não funciona de forma muito convincente. 

Na realidade o que achei melhor não foi a actuação normal de Naomi Watts, ou o magnífico charme paternal de Ewan MacGregor, foi o saber que era uma história verídica. Imaginar a sorte daquela família, no meio de tanto azar, fez-me sentir verdadeiramente feliz. 

Tom Hollande, o actor que interpreta "Lucas", o filho mais velho do casal, também não esteve mal. Pelo contrário, se alguém merecia uma nomeação neste filme seria ele e não a Watts. 

domingo, 13 de janeiro de 2013

Sugestão Musical - Hey Ocean!

Como já referia, tenho andado a procurar música (ou será ela que me encontra o.O). Gosto de Pop. Quem me conhece sabe disso. Fica aqui esta sugestão de origem canadiana:

sábado, 12 de janeiro de 2013

O Hobbit: Uma Viagem Inesperada

Tenho andado com uma preguiça terrível para escrever aqui no Baú. Não é por falta de tópico, ou de tempo. É pura vontade de procrastinar!

Dou por mim a jogar joguinhos inúteis no Facebook, ou a procurar música nova no Youtube, quando devia estar a escrever sobre os mil filmes que tenho andado a ver (foram só dois) e os mil livros que acabei de ler (foi só um), ou até a escrever relatórios fastidiosos sobre "Análises Clínicas" e estudar mil parasitas, com nomes tão interessante como "Diphyllobothrium" ou "Macranthorhynchus". Mas não... 

Por isso hoje faço uma tentativa de vos actualizar em relação às minhas incursões ao cinema mais próximo. A última foi para ver o "Anna Karenina", mas antes dessa sessão resolvi fazer a vontade ao irmão e ir ver a tão esperada aventura, inspirada no livro de Tolkien, "O Hobbit". Apesar de não ser a semana de estreia, a sala estava cheia. Estava pronta para algo aborrecido, como foi para mim a trilogia do mesmo realizador, "O Senhor dos Anéis". Não me interpretem mal. Eu adorei os livros, mas os filmes...são outra história. 

Foi por isso sem grandes expectativas, que me sentei naquela sala. E sem grandes surpresas de lá saí. É impossível não compararmos o livro ao filme e, para começar, não gosto quando introduzem histórias que não acontecem no livro. Ok, tudo bem, entendo que seja para captar a atenção daqueles que não leram a obra de Tolkien, mas não gosto. Achei ridículo dividirem uma história tão simples em três filmes. "O Hobbit" é um livro minúsculo, o livro de Tolkien que mais gostei (dos que li), para quê complicar? Resposta: pelo dinheiro. Assim, apresentaram-nos um filme demasiado longo (3 horas!?), que não corresponde à história completa.

Outro ponto fraco foram as piadas um bocado forçadas, quase próprias de um filme de animação, que colocam "O Hobbit" abaixo daquilo que se esperaria, tendo em conta a trilogia de "O Senhor dos Anéis".  

O que mais gostei de todo o filme foi sem dúvida das paisagens espectaculares, filmadas algures na Nova Zelândia. Sem dúvida que corresponderam ao meu imaginário.

Um filme que serviu apenas para para entreter e quase adormecer.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Todos os dias edito a maldita lista do "Google Reader" e todos os dias os blogs que eliminei voltam a aparecer lá! O que estou a fazer de errado?!

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Musicais

"Também não gosto de musicais." - disse eu. A verdade é que quando penso em filmes musicais não há nenhum clique na minha cabeça. Raramente pagaria para os ver no cinema. Prefiro filmes cuja história é contada através de uma narrativa sem muitos floreados, à semelhança dos livros que leio; onde não surgem do nada cantorias e cenas melodramáticas. No entanto, pensando melhor no assunto, existem alguns filmes que são musicais de que gostei bastante. Se formos a ver, os próprios filmes da Disney tem muita música, que até acabou por se tornar hino de muitos deles; sem essas músicas simplesmente não seriam a mesma coisa!

Assim, ficam aqui os filmes musicais de que gostei (apesar de serem musicais):

 

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Dia Estranho - Parte III / Strange Day - Part III

Continuando a história da gatinha que apanhamos na rua, que depois baptizamos de Sininho, em Novembro do ano passado:

 Depois de entregarmos a Sininho à Plataforma Animal, tentamos voltar ao nosso dia-à-dia. Tínhamos aulas, trabalhos e testes. Muita coisa em que pensar, mas era impossível não nos perguntarmos como estaria a gatinha. 

Mal acabou a aula ligaram-nos: a gatinha estava mal. Tinha uma fractura muito complicada na anca e estava em estado de choque. Além disso não tinha sensibilidade na região posterior do corpo o que, traduzido, significava que além de não poder andar com as patas traseiras, também não tinha controlo sobre quando fazer as suas necessidades. Ainda assim, os veterinários optaram por tratar a Sininho, na esperança de que ela voltasse a ter esse controlo. Era essencial que tal acontecesse, para que o animal pudesse ter alguma qualidade de vida. Caso tal não sucedesse a eutanásia era a opção.

Esperamos pacientemente durante um fim de semana e na Segunda as noticias eram boas: a Sininho já comia, já se arrastava até ao caixote para fazer as necessidades e já brincava. Ia seguir para cirurgia. Estávamos super felizes! Ela ia sobreviver!

Contudo, no dia seguinte foi-nos dada uma triste notícia: a Sininho não tinha apenas a anca fracturada em vários locais. Ela tinha também uma hérnia, detectada aquando da cirurgia, em estado avançado, havendo já sinais de inflamação grave. A única opção, dado que seria extremamente complicado e dispendioso o seu tratamento, foi a eutanásia. 

E assim, a Sininho partiu para a Terra do Nunca, na segunda estrela à direita, sempre em frente até de manhã. Gostamos de pensar que não foi em vão; que esta gatinha sofreu, mas pode ter ajudado alguém, ou outro animal, quanto mais não seja, porque apareceu na TVI (aqui) e ajudou a divulgar a "Plataforma Animal". Gostamos de pensar que nos ajudou a nós também, dando-nos um momento de 2012 para recordar e aprender.

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Continuing the story of the cat that me and my friends rescued from the street, who then we baptized as Tinkerbell, in November of last year:
After Tinkerbell being delivered to the "Platform Animal", we tried to return to our day-to-day life. We had lessons, assignments and tests. A lot to think about, but it was impossible not to ask how would the kitten be.
After our class, we got a call from the "Platform Animal": the kitten was very ill. She had a very complicated hip fracture and was in shock. Besides that, she also had no sensitivity in the posterior region of the body which, translated, meant that besides not being able to walk on his hind legs, she also had no control over when/where to make her needs. Still, veterinarians chose to treat Tinkerbell, in the hope that she would return to have that control. It was essential that this happened so that the animal could have some quality of life. If this does not succeed euthanasia was the option.
We waited patiently during the weekend and on Monday the news were good: Tinkerbell already ate, did her  needs where she should and already played. She was going to surgery. We were super happy! She was going to survive!
However, the next day we were given the sad news: Tinkerbell had more than a hip fractured in several places. She also had an hernia, detected during the surgery, at an advanced stage, and there were already signs of severe inflammation. The only option, since it would be extremely complicated and expensive to treat the kitten was euthanasia.
And so, Tinkerbell went off to Neverland, the second star to the right, straight on till morning. We like to think that it was not in vain, that this kitten suffered. We hope that she may have helped someone or another animal, not least because she appeared on national television (here) and helped spread the word about the 'Animal Platform " project. We like to think that she also helped us by giving us a moment to remember the 2012 year and to learn that we should always give a chance to those who need one. 





quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Coisas que quero fazer em 2013

Este ano não houve desejos nem uvas passas. Não foi um fim de ano triste; pelo contrário! A contagem decrescente da SIC enganou-nos (qual é a ideia de fazer contagem no intervalo?!) e acabamos a gritar "Feliz 2013" antes do tempo. Seguiu-se o fogo de artifício e o bater de tachos e panelas. Serpentinas esvoaçaram pelo ar e os vizinhos apareceram nas ruas para competir pelo título do fogo de artificio mais longo.

No meio da confusão, as uvas passas foram esquecidas e os desejos também. Para mim não fez qualquer diferença. Sinto-me grata por tudo aquilo que 2012 me ensinou. Foi um ano de surpresas. Algumas menos boas, mas que acabaram por me trazer as realmente boas surpresas desta última metade do ano. Devo muito à minha família e aos meus amigos, que possibilitaram tudo isso. Se tivesse gasto os meus desejos de ano novo seria para lhes desejar tudo de bom e do melhor para este 2013!

Existem no entanto objectivos que gostava de ver cumpridos neste novo ano, a começar por fazer as 3 cadeiras que tenho atrasadas. Sei que vai ser complicado. Vão ser dez disciplinas num único semestre, mas de forma descontraída consigo facilmente superar esse desafio.

Depois há os objectivos para o Blog. Este ano, devido ao tempo limitado que vou ter, tenho como objectivo ler apenas 20 livros. É pouco, mas é uma meta realista. Gostava de finalmente trazer-vos entrevistas com autores e, quem sabe, passatempos engraçados, mas sinceramente não quero encarar este espaço como uma obrigação. Não quero ligá-lo a uma editora específica. Quero mantê-lo "o meu espaço", onde divulgo o que acho que devo divulgar e não um montam de propaganda sem ligação.

Depois existem pequenos objectivos que gostava de ver alcançados: aumentar a minha colecção de filmes da Disney; ir a pelo menos um concerto; participar na prova de BTT da Isabelinha e chegar ao fim viva; passar mais tempo com a família; encher a minha jarra de 2013 com boas recordações; fazer novos amigos; concentrar-me na meditação; continuar a contornar alguns defeitos que sempre por aqui andaram;  ... etc etc...


Que fique a transbordar até ao próximo ano!