segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Feira de Velharias - Barcelos (opinião)

Os que seguem o Blog devem ter reparado que esta foi a segunda feira de velharias em que participei. Achei por bem desenvolver mais um bocado a razão que me levou a participar neste tipo de eventos. 

Ontem estava bastante empolgada com a ideia de uma nova Feira. A da Póvoa de Varzim tinha corrido esplendidamente bem, não apenas porque vendi muitas coisas, mas também porque o ambiente era agradável. Era uma Feira pequena e com vendedores simpáticos. Tive a infelicidade de ficar sem avós, coisa que acaba eventualmente por acontecer a todos nós, e a casa deles tornou-se num armazém de recordações a apodrecer gradualmente. Os meus tios levaram tudo aquilo que lhes interessou; eu e o meu pai levamos aquilo que nos interessou, mas mesmo assim um sem número de inutilidades lá ficou. Tudo isto iria para o lixo, por isso, e sob autorização dos meus tios e do meu pai, eu e o meu irmão, decidimos experimentar as feiras de velharias. 

Estas duas foram um sucesso em termos de vendas. Os meus compradores eram na sua maioria também eles vendedores. No entanto, ao contrário do que aconteceu na Póvoa, estes eram bem mais ávidos pelas pechinchas. Ainda eu não tinha montado a banca e já tinha para aí 10 compradores a remexer-me a mercadoria nos caixotes. Inexperiente como sou, acabei por cair no erro de ainda baixar mais os preços daquelas coisas, que durante tanto tempo tinham sido dos meus avós. Por entre vozes a perguntar os preços distingui uma conversa que me deixou bastante ofendida: 

“- Isto deve ser roubado! – dizia uma senhora.

- Pois! É impossível vender tão barato. – dizia a outra.”

Escusado será dizer que não estava para me chatear e acabei por engolir o “sapo”. Mais tarde, em casa pensei que aquela gente é que devia roubar para se quer pensar nessa hipótese! 

Como se não bastasse esta cena, enquanto eu e o meu irmão estávamos atarefados a atender clientes e a montar a banca simultaneamente, uma das senhoras pediu-me para comprar um objecto que marcava o preço de 1€, quando eu me lembrava perfeitamente que tinha marcado 4€! Eu olhei para o objecto e olhei para a mulher e perguntei: “Era este preço que marcava?” e a senhora com ar culpado e hesitação na voz: “Era…”. Senti-me tão enervada e atrapalhada ao mesmo tempo que lá vendi aquilo a 1€. Se fosse hoje, teria sido diferente, mas foi uma daquelas coisas que uma pessoa na altura fica tão chocada que nem sabe se há de acusar a pessoa ou calar-se ou sei lá!

Uma coisa é certa: não vou mais à Feira de Velharias de Barcelos! (NÃO ESTOU ASSIM TÃO DESESPERADA POR DINHEIRO PARA TORNAR UM HOBBIE NUM SUPLÍCIO)

sábado, 27 de agosto de 2011

2ª Feira de Velharias - Barcelos

Mais uma vez vou participar numa feira de velharias. Desta vez será na Feira de Velharias de Barcelos. A Feira realiza-se no Campo da República (Campo da Feira). Estarei presente entre as 8h e as 15h. Apareçam!


quarta-feira, 24 de agosto de 2011

True Blood (SPOILER ALERT!)

Ultimamente tenho andado a seguir a série True Blood, temporada 4, que tem vindo a passar aos domingos nos E.U.A. Apesar de o enredo ser muito diferente da saga literária ( principalmente devido á enorme quantidade de personagens extra) estes últimos episódios tem sido bem conseguidos. No entanto, há uma coisa que não consigo parar de pensar quando vejo a Sookie e o Eric a fazer aquelas cenas bastante eróticas em frente ao Bill...é que na vida real a Sookie (Anna Paquin) é casada com o Bill (Stephen Moyer). Por esta razão, sempre que estas cenas passam nunca conseguem convencer-me, porque me parecem sempre fingidas pelo simples facto de eu saber que o Bill é que é casado com a Sookie e não o actor que faz de Eric...é uma estupidez, mas está a prejudicar a minha perspectiva da série. Nos livros entre o Bill e o Eric, escolheria sem dúvida o Eric para ficar com a Sookie, mas na tv dou por mim a preferir o Bill...WTH?

 

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Dia 8 – Livro tão mau, tão mau, mas tão mau que consegue ser bom

 

Mas que raio de pergunta é esta? Quando classifico um livro de mau, é porque é mesmo mau! No meu mundo não há livros maus que sejam bons. Claro que no mundo dos “pseudo intelectuais” deve haver muitos; um exemplo: Moby Dick (este livro vai perseguir-me para todo o sempre).

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Sucesso!

Boa Noite!

Hoje estou super feliz! 
A feira de velharias de Domingo foi um sucesso. Consegui finalmente juntar dinheiro para comprar três livros do George R. Martin. Exacto! Três! Isto porque a Fnac está a fazer uma promoção do livro fantástico. Na compra de dois livros de fantasia (tem todos os das Crónicas do Gelo e do Fogo) eles oferecem o terceiro. A editora "Saída de Emergência" tem uma promoção semelhante, mas o terceiro livro oferecido é de uma pré-selecção feita pela editora (tumbs down! -_-).


sábado, 13 de agosto de 2011

Feira de Antiguidades - Póvoa de Varzim!

Amanhã, se puderem, passem pela Praça do Almada, na Póvoa de Varzim, onde eu irei estar a vender algumas velharias, alguns livros e alguns jogos de PS2 e PC. Quase tudo a 1 euro! 

Podem também aproveitar para contribuir para a causa "Artes Mião", pois também irei vender peluchinhos de feltro cujo valor da vende reverte na totalidade para este projecto!

“Millenium 01 – Os Homens que Odeiam as Mulheres” – Stieg Larsson

Interessei-me por esta história há apenas alguns meses. Antes de o meu namorado me perguntar se já tinha ouvido falar da história de uma “hacker” sueca, não fazia a mínima ideia do que era a Millenium, ou de quem era Stieg Larsson. Meses depois aqui estou eu a fazer a crítica a um dos melhores policiais que já li. 

“Millenium”, é uma conceituada revista sueca (e um banco português XD), que fica com a sua reputação arruinada depois de Mikael Blomkvist, jornalista de economia e também um dos editores chefe da revista, ser julgado e condenado por difamação ao financeiro Hans-Erik Wennerstrom (desculpem, mas não sei fazer acentos de dois pontos…). Blomkvist decide afastar-se das suas funções na Millenium e na mesma altura é encarregado por Henrik Vanger, um importante ex-industrial, de uma invulgar missão: descobrir o que aconteceu á sua sobrinha-neta há 40 anos atrás, quando desapareceu sem deixar rasto. 

Mais tarde, e depois de várias tentativas falhadas, Blomkvist decide recorrer á ajuda de Lisbeth Salander. Lisbeth é sem dúvida a melhor personagem do livro. Cheia de tatuagens, muito introvertida e totalmente deslocada da sociedade em que vive, que não é capaz de aceitá-la devido ao estatuto de “maluquinha” que conseguiu adquirir.

É um livro que vale muito a pena ler por ser capaz de prender o leitor sem o tornar obcecado (não é nenhum “Game of Thrones”). Estou curiosa por ler os outros dois volumes, já que se trata de uma trilogia. No entanto penso que o final deveria ter conseguido cativar mais o leitor, apesar de continuar interessada em ler a continuação. (4/7)

Os Homens Que Odeiam as Mulheres - www.wook.pt

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Novo Blog!

Olá! 
Como devem ter reparado isto tem andado um bocado parado. A verdade é que as leituras que estou a fazer não me estão a entusiasmar muito, mas também não é só por isso que tenho estado ausente. 

Decidi que estava na altura de criar um novo blog para além do Baú dos Livros (que vai continuar a existir). Gosto muito de ler, mas detesto fazer exercício físico, por isso para tentar contrariar a tendência "couch potato" resolvi criar uma espécie de diário online da minha tentativa para me tornar mais activa e saudável. 

O meu novo blog chama-se "Puré de Semilha" e está desejoso de receber novos leitores!

http://pure-de-semilha.blogspot.com/



sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Dia 7 – Livro que te desiludiu

Li a saga do Crepúsculo. Primeiro porque antes de aparecer todo o frenesim à volta da versão cinematográfica, que mais tarde se estenderia aos livros, uma amiga sugeriu-me o primeiro livro. Em segundo lugar porque quando li o “Crepúsculo” até achei piada à história do vampiro vegetariano que amava um ser de outra espécie. No entanto, sou a primeira a admitir que foi uma saga, que não sendo totalmente original (demasiadas semelhanças com “True Blood”), estando repleta de clichés e apresentando uma escrita bastante simples, conseguia fazer-nos querer saber como acabaria tudo. O final chega-nos sob a forma de um quarto volume, “Amanhecer”, que foi um dos livros que mais me desiludiu e que acabou por tornar a saga completamente ridícula. Digo isto porque acho que em nenhuma outra saga juvenil que li, e já li algumas, tudo termina bem sem terem havido perdas ou qualquer tipo de inconveniente (até no Harry Potter morre montes de gente, e as personagens não têm dentes aguçados nem uma força sobre-humana). O final é tão cor-de-rosa que até o lobisomem que é rejeitado encontra o amor no ser menos esperado: numa criança. (WTF?!)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Viajei no Tempo

Estas férias têm sido muito bem aproveitadas. Entre os mergulhos na piscina, a viagem a Itália e o voluntariado num hospital veterinário, aproveitei para passar um fim-de-semana na Feira Medieval de Santa Maria da Feira. Onde eu moro também é costume realizar-se uma pequena feirinha medieval, mas sem dúvida que a da Feira é muito melhor. 


Depois de uma viagem calma de comboio e autocarro, cheguei a Santa Maria (porquê que as pessoas preferem dizer “Feira”?) já era hora do almoço. Comprei a pulseira (2 euros) e iniciei o retrocesso no tempo que me conduziria aos tempos Medievais. Gostava de ter arranjado roupa apropriada para a época, mas em tempo de crise convém trazer o disfarce de casa.



Não faltavam barraquinhas de artesanato e comida. Desde as típicas “fogaças” até aos mais comuns pães com chouriço, tudo havia em abundância, e se pretenderem visitar esta feira irão de certeza gastar bastante dinheiro nestas iguarias, a não ser que consigam resistir (coisa que eu não consegui). No entanto, se por outro lado preferem iguarias e artesanato mais exótico, podem sempre visitar o bazar árabe onde encontrarão desde o típico chá de hortelã-pimenta até ás igualmente típicas chinelas marroquinas. 



Depois de uma sangria fresquinha chegou a hora de visitar o castelo (3 euros), um dos mais completos exemplos de arquitectura medieval do país. Gostei particularmente das torres do castelo e da vista magnífica, mas (desculpem a sinceridade) achei o preço da visita exagerado.

Quando a noite se começou a aproximar o recinto começou a encher, ao ponto de ser impossível arranjar local onde comer /respirar (típico Sábado á noite). Para evitarem esta situação, aconselho-vos a visitarem a feira num dia durante a semana. Corri (tentei correr) para o local onde se iria realizar um dos muitos espectáculos gratuitos, denominado “Honra e Glória” e deliciei-me com uma agradável simulação das tácticas de guerra medievais contra os mouros (Será que os vendedores marroquinos acharam piada?). 
No final deste dia já não aguentava mais nada. Fui para a minha tenda e dormi. 

No geral gostei muito da Feira Medieval, embora tenha que referir que a higiene e número das casas de banho poderiam ser melhorados, principalmente na zona de acampamento, em que não havia separação de género, nem mesmo na zona dos urinóis (WTF?!), e a limpeza do local era reduzida. 

Claro que a viagem não podia terminar sem alguma peripécia. Ao voltar no comboio urbano (Porto-Braga), senti uma necessidade incontrolável de utilizar o WC, mas como os nossos espectaculares comboios urbanos não tem esse tipo de compartimento, tive que sair em Rio Tinto. Para meu infortúnio, a estação de Rio Tinto estava fechada, o que quase me fez chorar, por isso corri para o café mais próximo, chamado “Ribeirão” (acho eu) e fiz o que tinha a fazer. Quando saí da casa de banho comprei uma água das pedras, só para não parecer mal e esperei mais uma hora pelo próximo comboio. 

FIM.