Enid Blyton foi uma escritora, que, ao longo dos quarenta anos da sua carreira, publicou cerca de 800 livros infantis/juvenis. Estabeleceu-se na história da literatura, como uma das mais conhecidas e bem sucedidas escritoras de histórias para crianças/adolescentes, tendo em 1980 a venda dos seus livros atingido os 60 milhões de cópias. Entre as suas criações encontram-se as aventuras de “Os Famosos Cinco”, as aventuras de “Os Sete” e o conhecido “Noddy”.
A escritora nasceu em Londres no dia 11 de Agosto de 1897. Era a mais a velha de três crianças. O seu pai, Thomas Carey Blyton, era um homem de muitos talentos. Pintava aguarelas, escrevia poesia, aprendia novas línguas e fotografava. A sua mãe, Theresa Mary Hamilton, não partilhava os interesses do marido e não apoiava a paixão de Enid pelos livros e pela leitura. O casal acabou por se separar, quando Thomas Blyton se envolveu numa relação extraconjugal, e as crianças ficaram sob a tutela da mãe.
Inicialmente educada para se tornar numa compositora de música, Enid Blyton dedicava-se também à escrita de pequenas histórias e poemas, que mandava para jornais periódicos. Apesar de a sua família achar que a escrita de Enid não passaria de uma brincadeira, a escritora cedo começou a publicar as suas obras. A primeira chamava-se Child Whispers (1922), e era composta por um conjunto de poemas.
Inicialmente educada para se tornar numa compositora de música, Enid Blyton dedicava-se também à escrita de pequenas histórias e poemas, que mandava para jornais periódicos. Apesar de a sua família achar que a escrita de Enid não passaria de uma brincadeira, a escritora cedo começou a publicar as suas obras. A primeira chamava-se Child Whispers (1922), e era composta por um conjunto de poemas.
Não estando segura do seu sucesso no mundo da literatura, a escritora, trabalhava como educadora de infância na Ipswich High School e, mais tarde, abriu a sua própria escola. Com o crescer do reconhecimento do seu trabalho como escritora, a autora passou a dedicar-se a tempo inteiro à composição de histórias e poemas, nomeadamente na edição de um jornal para crianças intitulado de Sunny Stories. Contudo, só por volta de 1930 as suas histórias captaram a atenção de uma audiência mais alargada.
Em 1924, Enid Blyton casou com Hugh Pollock, editor do departamento de livros de George Newnes. O casal mudar-se-ia para a casa que ficaria para sempre associada ao nome da escritora, a “Green Hedges”, em Beaconsfield, uma pequena vila perto de Londres.
O primeiro livro de aventuras para crianças, que Blyton escreveu, intitulava-se de “A Ilha Secreta” e foi publicado em 1938. Este seria um marco importante na carreira da escritora, que levaria à publicação das séries “Os Famosos Cinco” e de “Os Sete”.
Nas décadas que se seguiram, Enid Blyton tornou-se na principal escritora do mundo da literatura infantil. Sendo capaz de escrever 10000 palavras por dia, as suas publicações aumentavam rapidamente.
O primeiro livro de aventuras para crianças, que Blyton escreveu, intitulava-se de “A Ilha Secreta” e foi publicado em 1938. Este seria um marco importante na carreira da escritora, que levaria à publicação das séries “Os Famosos Cinco” e de “Os Sete”.
Nas décadas que se seguiram, Enid Blyton tornou-se na principal escritora do mundo da literatura infantil. Sendo capaz de escrever 10000 palavras por dia, as suas publicações aumentavam rapidamente.
Em 1942, o casamento da escritora com Hugh Pollock termina, e no ano seguinte Enid casa com Kenneth Darrell Waters, um cirurgião de meia-idade. Waters sentia um profundo interesse pelo trabalho de Blyton e partilhava muitos dos interesses da sua nova mulher, como o interesse pela jardinagem.
Abandonando o jornal Sunny Stories, em 1953 a escritora publica a primeira edição de Enid Blyton Magazine. O principal objectivo da venda desta revista era o de ajudar as crianças com paralisia espástica.
Em 1949, a autora lança o primeiro livro que tornaria célebre o brinquedo “Noddy”, Little Noddy Goes to Toyland. As vendas deste livro excederam as expectativas e seguiu-se a publicação de novas histórias do género. Actualmente a série passou para o nosso ecrã de televisão e faz as delícias dos mais novos.
Apesar do seu sucesso, nas décadas de 50 e 60, Enid Blyton, foi atacada pelos críticos. Acusavam a autora de publicar histórias com um vocabulário pobre e de ter criado personagens “snobs” e racistas. Eventualmente a obra da escritora acabou por ser admirada, por conseguir chegar ao coração de tantas crianças.
No início da década de 60 o ritmo da criação de novas histórias pela escritora diminuiu. Enid sentiu-se abandonada pela inspiração e a publicação das suas revistas terminou em 1959.
No ano de 1967, o seu marido faleceu. Durante os meses que se seguiram a doença de Alzheimer, que a afectava, agravou-se e três meses antes da sua morte, foi internada numa casa de cuidados. Morreu no dia 28 de Novembro de 1968. O seu corpo foi cremado no Golders Green Crematorium and Mausoleum, onde as suas cinzas repousam.
No ano de 1967, o seu marido faleceu. Durante os meses que se seguiram a doença de Alzheimer, que a afectava, agravou-se e três meses antes da sua morte, foi internada numa casa de cuidados. Morreu no dia 28 de Novembro de 1968. O seu corpo foi cremado no Golders Green Crematorium and Mausoleum, onde as suas cinzas repousam.
O meu primeiro contacto com a literatura aconteceu graças a Enid Blyton. Antes de “Os Famosos Cinco” eu simplesmente não lia e, talvez se não tivesse gostado tanto destas histórias, ainda hoje não conhecia o prazer de ler, porque quem lê um livro desta autora e gosta não pode parar nunca mais!
Apesar de já não ler “Os Famosos Cinco” há mesmo muitos anos, ainda me lembro da descrição daqueles deliciosos lanches que o grupo levava para as suas aventuras, e da excitação de ver os meus heróis salvos das garras dos vilões!
Sem dúvida que Enid Blyton marcou a minha infância e, mais importante ainda, foi a responsável pelo meu gosto pela leitura.
Apesar de já não ler “Os Famosos Cinco” há mesmo muitos anos, ainda me lembro da descrição daqueles deliciosos lanches que o grupo levava para as suas aventuras, e da excitação de ver os meus heróis salvos das garras dos vilões!
Sem dúvida que Enid Blyton marcou a minha infância e, mais importante ainda, foi a responsável pelo meu gosto pela leitura.
Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Enid_Blyton#Personal_life
http://kirjasto.sci.fi/eblyton.htm
6 comentários:
Olá Alu!
Adorei este teu cantinho!!!
Este especial sobre Enid Blyton trouxe-me velhas recordações. Na infância devorei os livros dos Cinco. Ainda os tenho na estante, leio-os aos meus primos mais novos e um dia, vou lê-los aos meus futuros filhos.:)
Bjinhos*
Olá Jojo! Obrigada por passares por cá :)
Também tenho os meus na estante, e tal como tu, espero lê-los aos meus filhotes, quando os tiver :D
Olá!
Gostei muito deste especial.
Lembro-me perfeitamente que foi com Enid Blyton e "Os cinco" que o meu gosto pela leitura começou.
Também achava imensa piada aos lanches que eles faziam.
No entanto li outras histórias dela, histórias isoladas, e já não achei tanta piada. Eram histórias muito baseadas numa cultura muito sexista...
Bom trabalho!
Olá sou jovem ainda mas despertei agora o meu grande gosto: ler livros antigos... Gosto muito de autoras como estas: Enid Blyton; Louisa May Alcott; Condessa de Ségur...
Adoro o seu blogue, e queria lhe desejar um bom trabalho!
Olá, Francisca!
Obrigada, espero que continue a passar por cá ;)
Bom ano 2012!
Foi publicado este mês um livro sobre ela da Alice Vieira! Parece super interessante ;)
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