sábado, 12 de janeiro de 2013

O Hobbit: Uma Viagem Inesperada

Tenho andado com uma preguiça terrível para escrever aqui no Baú. Não é por falta de tópico, ou de tempo. É pura vontade de procrastinar!

Dou por mim a jogar joguinhos inúteis no Facebook, ou a procurar música nova no Youtube, quando devia estar a escrever sobre os mil filmes que tenho andado a ver (foram só dois) e os mil livros que acabei de ler (foi só um), ou até a escrever relatórios fastidiosos sobre "Análises Clínicas" e estudar mil parasitas, com nomes tão interessante como "Diphyllobothrium" ou "Macranthorhynchus". Mas não... 

Por isso hoje faço uma tentativa de vos actualizar em relação às minhas incursões ao cinema mais próximo. A última foi para ver o "Anna Karenina", mas antes dessa sessão resolvi fazer a vontade ao irmão e ir ver a tão esperada aventura, inspirada no livro de Tolkien, "O Hobbit". Apesar de não ser a semana de estreia, a sala estava cheia. Estava pronta para algo aborrecido, como foi para mim a trilogia do mesmo realizador, "O Senhor dos Anéis". Não me interpretem mal. Eu adorei os livros, mas os filmes...são outra história. 

Foi por isso sem grandes expectativas, que me sentei naquela sala. E sem grandes surpresas de lá saí. É impossível não compararmos o livro ao filme e, para começar, não gosto quando introduzem histórias que não acontecem no livro. Ok, tudo bem, entendo que seja para captar a atenção daqueles que não leram a obra de Tolkien, mas não gosto. Achei ridículo dividirem uma história tão simples em três filmes. "O Hobbit" é um livro minúsculo, o livro de Tolkien que mais gostei (dos que li), para quê complicar? Resposta: pelo dinheiro. Assim, apresentaram-nos um filme demasiado longo (3 horas!?), que não corresponde à história completa.

Outro ponto fraco foram as piadas um bocado forçadas, quase próprias de um filme de animação, que colocam "O Hobbit" abaixo daquilo que se esperaria, tendo em conta a trilogia de "O Senhor dos Anéis".  

O que mais gostei de todo o filme foi sem dúvida das paisagens espectaculares, filmadas algures na Nova Zelândia. Sem dúvida que corresponderam ao meu imaginário.

Um filme que serviu apenas para para entreter e quase adormecer.

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