quinta-feira, 23 de julho de 2015

"Voyager" (Outlander #3) - Diana Gabaldon

Tenho andado um bocado negligente no que diz respeito a opiniões literárias. O meu ritmo de leitura finalmente aumentou (Aleluia!), tudo graças ao fim do 5º ano e ao aumento das viagens de comboio. Não é uma desculpa, mas a verdade é que as opiniões foram ficando por escrever. 

Terminei a leitura de "Voyager" em meados de Maio. Estava quase em plena época de frequências/testes, mas mesmo assim fui arranjando tempo para este terceiro livro da saga "Outlander", de Diana Gabaldon.

Não posso dizer que não gostei. Sinto sempre um misto de curiosidade pelo que se segue, juntamente com algum cansaço, quando termino um volume de Outlander. Com este terceiro volume passou-se o mesmo. É demasiada informação, demasiadas reviravoltas e revelações para um livro só (SPOILER ALERT).

Em "Voyager" descobrimos que Jamie Fraser, o grande amor de Claire, afinal não morreu na batalha de Culloden. Nos sucessivos capítulos deste livro, a história da sua vida, durante as duas décadas que se seguiram à travessia de Claire para o futuro, vai nos sendo relatava. Vamos observando as provações pelas quais teve de passar, nunca esquecendo Claire, a mulher da sua vida. Simultaneamente, vamos também descobrindo como foi a vida desta enfermeira, depois de regressar ao seu tempo, com uma criança na barriga e sem uma explicação lógica para a sua ausência durante três longos anos. 

Após a morte de Frank e a descoberta de que Jamie poderá ainda estar vivo, Claire tem de tomar uma das decisões mais importantes da sua vida: deixar a sua filha e ir finalmente para junto do seu amado, ou desistir para sempre de Jamie. 

Claro que Claire opta por ir procurar Jamie. Afinal, Brianna já não é uma criança e está pronta a enfrentar o mundo sozinha. Mas a travessia parece ter sido a parte fácil para Claire. Uma vez no passado, ocorrem uma série de reviravoltas e contratempos, que tornam o seu encontro com Jamie atribulado e numa aventura que os levará a terras tão distantes como a Jamaica. 

Fiquei curiosa por mais, mas como já disse, gosto sempre de fazer uma pequena pausa entre volumes. Ajuda-me a processar toda a informação e, apesar de não me importar de ler em inglês, é uma leitura mais pesadinha, comparativamente ao que estou habituada.

 

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