terça-feira, 10 de agosto de 2010

Especial Meg Cabot

Meggin Patricia Cabot, mais conhecida pela abreviação Meg Cabot ou Patricia Cabot e pelo seu pseudónimo Jenny Carroll, nasceu no dia 1 de Fevereiro de 1967 em Bloomington, Indiana, nos Estados Unidos da América. Autora de mais de sessenta livros, entre eles a série de dez livros “O Diário da Princesa”, Meg Cabot estabeleceu-se em muito pouco tempo como uma das escritoras de romances juvenis mais bem sucedidas e influentes do seu tempo. Começando a publicar em 1998, em menos de dez anos já havia lançado cerca de quarenta e quatro obras de ficção.




Desde tenra idade que Meg se dedicava à leitura. Inicialmente apenas lia livros de ficção científica e de banda desenhada. Contudo a descoberta dos clássicos da literatura, nomeadamente a obra "Jane Eyre", da escritora Charlotte Brontë (1816–1855), viria influenciar para sempre Meg Cabot, introduzindo-a ao mundo do romance, estilo que prevalece nas suas narrativas.
Além da paixão pela leitura, Meg tem também uma grande paixão pelas princesas da Disney, sendo o seu conto de princesas favorito “A Bela e o Montro”. A saga do “Star Wars”, trouxe também uma nova princesa à vida de Meg Cabot, a Princesa Leia. Estas duas paixões estão bem patentes nos livros da autora, principalmente na série “O Diário da Princesa”, na qual Mia, a personagem principal, também demonstra uma obsessão pela princesa Leia e pela peça de Ballet de “ A Bela e o Monstro”.


O gosto pela escrita começou na escola secundária. Meg começou a escrever as suas próprias histórias, porque segundo a entrevista online que deu à Onion Street, não havia mais nada para fazer, visto que a televisão por cabo ainda não era o fenómeno que actualmente é. Apesar deste gosto, que foi surgindo, Meg Cabot não fazia ideia de que mais tarde se tornaria numa escritora a tempo inteiro. Encarava a escrita como um hobbie. O seu verdadeiro sonho era ser veterinária ou actriz. No entanto, nos exames de álgebra e matemática não obteve as classificações necessárias para seguir esse sonho, tendo decidido frequentar a Universidade de Indiana, onde o seu pai era professor.

Em 1991, após obter o seu diploma em artes, Meg muda-se para Nova York em busca de uma carreira como ilustradora. Porém, o emprego que obteve estava longe de ser aquele com que a escritora sonhava. O seu trabalho como assistente num dormitório de caloiros de uma universidade, permitia-lhe ter mais tempo para a escrita, o que contribuiu para o seu desenvolvimento como escritora.

O sucesso haveria de surgir sete anos mais tarde e muitas rejeições depois. A sua primeira obra publicada intitulava-se de “Onde as Rosas crescem Selvagens” ( no original, “Where Roses Grow Wild”) e foi escrito sob o nome de Patricia Cabot. Vários romances depois, Meg tentou um estilo diferente, direccionado para um público mais jovem. “O Diário da Princesa” foi rejeitado dezassete vezes pela editora HarperCollins, sendo finalmente publicado no ano de 2000. Segundo a escritora, a inspiração para este sucesso literário, surgiu quando após a morte do seu pai, a sua mãe começou a namorar com um dos seus antigos professores de arte. Cabot ficou tão horrorizada com esta relação, que começou a escrever um diário, que acabou por se transformar no diário de uma adolescente que frequentava o nono ano de escolaridade. Amelia Mignonette Grimaldi Thermopolis Renaldo, conhecida entre os amigos por Mia, cuja mãe namorava o seu professor de álgebra. Para além de todos os dramas que surgem na vida de uma adolescente, Mia é confrontada com a descoberta da verdadeira identidade do seu pai. Phillipe Renaldo é o príncipe de um pequeno país europeu Genovia, o que faz de Mia, sua filha, a princesa e futura rainha desse país.

O êxito foi estrondoso Cabot é hoje uma das escritoras mais influentes na literatura juvenil. Os direitos de autor de “O Diário da Princesa” foram adquiridos pela Disney e Meg viu a sua princesa integrar o grupo de princesas, que na sua infância tanto admirou.

Ao longo dos últimos anos, Meg tem vindo a publicar várias outras obras para o público jovem. A série de livros “A Mediadora”, “O Tamanho 42 não é para gordas” e “A Rapariga Americana” são alguns exemplos de outros sucessos para além de “O Diário da Princesa”.


Tive o meu primeiro contacto com a obra de Meg Cabot no Verão do ano de 2002. “O Diário da Princesa” exerceu desde essa altura uma grande influência na minha vida. Para além de me identificar com a personagem principal, Mia, o enredo encantou-me. Não seria maravilhoso viver a vida desta princesa adolescente? Eu acreditava que sim, e os livros de Meg, eram a forma de me refugiar nessa realidade maravilhosa, partilhando cada drama de Mia, como se fosse meu.
Li o último livro da série o ano passado. Como a publicação dos livros de Cabot em Portugal demora anos, a espera pelos seus livros tornou-se um hábito. Ainda hoje, passados oito anos, quando vou a alguma livraria, visito sempre a secção de literatura juvenil, para verificar se já saiu mais algum dos seus livros.

Mesmo já não tendo doze anos, como em 2002 tinha, Meg Cabot ainda me faz sentir ansiosa por mais.




Fontes:
http://www.notablebiographies.com/news/A-Ca/Cabot-Meg.html
http://www.megcabot.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Meg_Cabot

8 comentários:

Catarina disse...

Também eu gosto muito da Meg Cabot!!! Ela é simplesmente maravilhosa!!!
Eu tenho uma questão, sabe onde poderia encontra o livro "Médium - A Vingança" e o "Uma Menina Igual Ás Outras"... Já ando à meses a procura desses livros e não os consigo encontrar!!! Estou a ficar um pouco desesperada... Já tentei no site da wook e até no site da Bertrand mas simplesmente dizem que não tem...
Ainda gostaria de acrescentar que a Meg tem um livro novo chamado "Insaciável", que é bastante bom :)

Alu disse...

Olá! Obrigada pela visita! De facto não sei o que se passa. O mais certo é que a editora não deve ter feito uma nova edição. Aconselho te a mandares um email para a Bertrand.
Um dos problemas dos livros da Meg Cabot é a editora que a representa cá em Portugal. Começam a publicar séries, mas depois não as terminam...com é o caso da série "Medium"

Catarina disse...

Eu de facto já mandei um mail á Bertrand já algum tempo, mas não me responderam, penso que irei a Bertrand mais próxima e tentar que me respondam lá. Talvez tenha sorte. São os únicos livros da Meg que me faltam e de facto as editoras tem tendência a deixar as series dela como o "Tamanho 42 não é para gordas". Mas obrigada e vou tentar obter respostas :D E se não me derem lá vou eu comprar em inglês na amazon...
Mais uma vez obrigada!

M. disse...

Amoooo meg cabot! acho os livros dela ótimos! Todos que já li gostei :D
www.descobrindomundos.blospot.com

joana lino disse...

adoro os livros da meg cabot infelizmente em portugal neste momento e dificil ter acesso aos seus livros onde os posso encontrar?

Alu disse...

Olá Joana! Obrigada pela visita! O sítio onde mais facilmente os encontras é nas livrarias Bertrand. Também podes experimentar a livraria online "WOOK".

Tudo de bom!
Alu

Unknown disse...

Olá! apesar de já não ser uma adolescente, era quando comecei a ler os livros da Meg Cabot. Tenho uma colecção tão grande como a sua =) mas recentemente vi no site dela que em fevereiro de 2016 sairá um novo livro da serie mediadora e para o meu espanto (depois de ler o resumo) existe uma enorme falha na historia que nós lemos... Pois a Suze vai casar... sabe onde posso encontrar os livros que faltam? que são pelo menos 3....

Alu disse...

Olá!
Penso que em Portugal eles não foram publicados...poderá arranjar a versão brasileira, ou inglesa.

;)