segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Novo Blog!

Finalmente, depois de uns problemitas com o nome, já criei, em conjunto com as minhas amigas, o blog de angariação de ração para os animais acolhidos pelas associações de ajuda aos animais!
Chama-se Artes Mião e aqui está o endereço para os que estiverem interessados em visitar: http://artes-miao.blogspot.com/


Peço-lhes quem sigam o nosso blog e nos ajudem divulgando o nosso projecto no vosso próprio blog!

Muito Obrigada!


quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Quem lê mais? O Homem ou a Mulher?

Decidi criar aqui uma pequena discussão. Do ponto de vista dos leitores, isto é esquecendo os estudos que circulam na internet, e noutro tipo de fonte, acham que são as mulheres ou os homens que lêem mais? E porquê? Quais são os factores que contribuem, para que considerem o homem/ a mulher como sendo o que mais lê?


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Dilema do Nome

Senti necessidade de postar um pedido de desculpas. Não tenho andado muito concentrada no blog. A verdade é que ando com uma ideia na cabeça, que me tem dado muito em que pensar.
Eu e um grupo de amigas vamos fazer uma lojinha online onde vamos vender trabalhinhos, feitos por nós, e cujo lucro reverte totalmente para a compra, e distribuição, de alimentos para algumas associações, que acolhem animais abandonados.
Já temos a ideia, mas o difícil está a ser encontrar um nome! Já inventamos de tudo! Nomes fofos, parvos, engraçados, sérios, simples, complicados...tudo! E não há forma de conseguir! Quando pensavamos ter arranjado um, dediquei-me á elaboração do logótipo, mas acabamos por descobrir que esse nome já existia!
Estou a ficar completamente obcecada! Não consigo ler! Preciso de um desbloqueio mental para seguir com a minha vida e abandonar este dilema!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Especial Christopher Paolini

Christopher Paolini é um escritor prodígio. Com apenas quinze anos, começou a escrever aquele que se tornaria num dos mais vendidos épicos da literatura juvenil. A saga “Ciclo de Herança” foi um sucesso a nível mundial. Os três livros publicados, narram a aventura de um rapaz humilde, Eragon, e do seu dragão, Saphira, na luta contra o terrível Galbatorix.



Paolini nasceu no dia 17 de Novembro de 1983, no sul da Califórnia. Viveu a maior parte da sua vida em Paradise Valley, Montana, com os seus pais e a sua irmã mais nova, Angela. A educação escolar de Christopher foi realizada pela sua mãe, Tatiana, professora de profissão, que decidiu dedicar-se a tempo inteiro aos seus dois filhos.
Já em criança escrevia pequenas histórias, mas foi na adolescência que e a ideia para o primeiro livro surgiu.
Foi aos dezoito anos que a primeira publicação surgiu. Todos os gastos na publicação e promoção do livro foram pagos pelos pais de Christopher. Em 2002, a editora Knopf Books For Young Readers, contactou a família e propôs a publicação do livro. A resposta foi positiva e, em Agosto de 2003, o livro foi novamente publicado.
Em 2006, Eragon chegou às salas de cinema.


Nos anos seguintes foram publicadas mais dois livros da saga. Primeiro Eldest, em Agosto de 2005 e depois Brisingr, em Setembro de 2008.
Christopher Paolini está actualmente a trabalhar no quarto, e último, livro da saga.


Apesar de muito jovem, Paolini, tornou-se num caso de extraordinário sucesso. Influenciando a infância/adolescência de muitas pessoas por todo o mundo!


Esta saga foi realmente fantástica! Apesar de ainda estar inacabada e de eu achar que o quarto livro nunca será publicado, há que admirar Christopher Paolini. A sua criatividade e o sentimento que consegue fazer transparecer nas suas personagens é excelente. Recomendo esta saga, mesma para quem já não é criança, ou mesmo, jovem!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

"Entrevista com o Vampiro" - Anne Rice

Apenas há pouco tempo descobri o encanto dos livros de Anne Rice. Primeiro com a “Quinta de Blackwood” e agora com este “Entrevista com o Vampiro”, esta escritora tem me espantado pela qualidade do enredo dos seus livros e da complexidade das personagens.
Em “Entrevista com o Vampiro”, um jovem jornalista entrevista Louis, um vampiro nascido no estado americano do Louisiana. Louis vive sob o comando de Lestat, o seu vampiro criador, insatisfeito com a sua natureza sobrenatural, sentindo culpa e solidão. Na tentativa de conhecer melhor aquilo que ele é, ajuda Cláudia, uma criança-vampiro, a matar o seu criador, Lestat. Ambos partem para a Europa em busca de respostas onde muitas surpresas os esperam.
Um livro repleto de emoções fortes, onde o amor, o ódio e a paixão estão expressas de forma sublime, colocando no ridículo a Saga do Crepúsculo de Stephenie Meyer. (5/7)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Especial Enid Blyton


Enid Blyton foi uma escritora, que, ao longo dos quarenta anos da sua carreira, publicou cerca de 800 livros infantis/juvenis. Estabeleceu-se na história da literatura, como uma das mais conhecidas e bem sucedidas escritoras de histórias para crianças/adolescentes, tendo em 1980 a venda dos seus livros atingido os 60 milhões de cópias. Entre as suas criações encontram-se as aventuras de “Os Famosos Cinco”, as aventuras de “Os Sete” e o conhecido “Noddy”.
A escritora nasceu em Londres no dia 11 de Agosto de 1897. Era a mais a velha de três crianças. O seu pai, Thomas Carey Blyton, era um homem de muitos talentos. Pintava aguarelas, escrevia poesia, aprendia novas línguas e fotografava. A sua mãe, Theresa Mary Hamilton, não partilhava os interesses do marido e não apoiava a paixão de Enid pelos livros e pela leitura. O casal acabou por se separar, quando Thomas Blyton se envolveu numa relação extraconjugal, e as crianças ficaram sob a tutela da mãe.
Inicialmente educada para se tornar numa compositora de música, Enid Blyton dedicava-se também à escrita de pequenas histórias e poemas, que mandava para jornais periódicos. Apesar de a sua família achar que a escrita de Enid não passaria de uma brincadeira, a escritora cedo começou a publicar as suas obras. A primeira chamava-se Child Whispers (1922), e era composta por um conjunto de poemas.

Não estando segura do seu sucesso no mundo da literatura, a escritora, trabalhava como educadora de infância na Ipswich High School e, mais tarde, abriu a sua própria escola. Com o crescer do reconhecimento do seu trabalho como escritora, a autora passou a dedicar-se a tempo inteiro à composição de histórias e poemas, nomeadamente na edição de um jornal para crianças intitulado de Sunny Stories. Contudo, só por volta de 1930 as suas histórias captaram a atenção de uma audiência mais alargada.


Em 1924, Enid Blyton casou com Hugh Pollock, editor do departamento de livros de George Newnes. O casal mudar-se-ia para a casa que ficaria para sempre associada ao nome da escritora, a “Green Hedges”, em Beaconsfield, uma pequena vila perto de Londres.
O primeiro livro de aventuras para crianças, que Blyton escreveu, intitulava-se de “A Ilha Secreta” e foi publicado em 1938. Este seria um marco importante na carreira da escritora, que levaria à publicação das séries “Os Famosos Cinco” e de “Os Sete”.
Nas décadas que se seguiram, Enid Blyton tornou-se na principal escritora do mundo da literatura infantil. Sendo capaz de escrever 10000 palavras por dia, as suas publicações aumentavam rapidamente.

Em 1942, o casamento da escritora com Hugh Pollock termina, e no ano seguinte Enid casa com Kenneth Darrell Waters, um cirurgião de meia-idade. Waters sentia um profundo interesse pelo trabalho de Blyton e partilhava muitos dos interesses da sua nova mulher, como o interesse pela jardinagem.

Abandonando o jornal Sunny Stories, em 1953 a escritora publica a primeira edição de Enid Blyton Magazine. O principal objectivo da venda desta revista era o de ajudar as crianças com paralisia espástica.

Em 1949, a autora lança o primeiro livro que tornaria célebre o brinquedo “Noddy”, Little Noddy Goes to Toyland. As vendas deste livro excederam as expectativas e seguiu-se a publicação de novas histórias do género. Actualmente a série passou para o nosso ecrã de televisão e faz as delícias dos mais novos.

Apesar do seu sucesso, nas décadas de 50 e 60, Enid Blyton, foi atacada pelos críticos. Acusavam a autora de publicar histórias com um vocabulário pobre e de ter criado personagens “snobs” e racistas. Eventualmente a obra da escritora acabou por ser admirada, por conseguir chegar ao coração de tantas crianças.

No início da década de 60 o ritmo da criação de novas histórias pela escritora diminuiu. Enid sentiu-se abandonada pela inspiração e a publicação das suas revistas terminou em 1959.
No ano de 1967, o seu marido faleceu. Durante os meses que se seguiram a doença de Alzheimer, que a afectava, agravou-se e três meses antes da sua morte, foi internada numa casa de cuidados. Morreu no dia 28 de Novembro de 1968. O seu corpo foi cremado no Golders Green Crematorium and Mausoleum, onde as suas cinzas repousam.


O meu primeiro contacto com a literatura aconteceu graças a Enid Blyton. Antes de “Os Famosos Cinco” eu simplesmente não lia e, talvez se não tivesse gostado tanto destas histórias, ainda hoje não conhecia o prazer de ler, porque quem lê um livro desta autora e gosta não pode parar nunca mais!
Apesar de já não ler “Os Famosos Cinco” há mesmo muitos anos, ainda me lembro da descrição daqueles deliciosos lanches que o grupo levava para as suas aventuras, e da excitação de ver os meus heróis salvos das garras dos vilões!
Sem dúvida que Enid Blyton marcou a minha infância e, mais importante ainda, foi a responsável pelo meu gosto pela leitura.

Fontes:
http://en.wikipedia.org/wiki/Enid_Blyton#Personal_life
http://kirjasto.sci.fi/eblyton.htm

terça-feira, 17 de agosto de 2010

De regresso...

Boa tarde! Após um fim-de-semana no nordeste transmontano, passado em boa companhia, estou de volta à minha cidade e ao meu blog!
Hoje estive a passear pela cidade do Porto e por isso não tive oportunidade para começar a escrever o "Especial Enid Blyton".
Estejam atentos, que em breve irei postar sobre essa extraordinária escritora de livros infantis!


quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Fim de Semana em Macedo

Entre os dias 13 e 16 de Agosto o blog vai estar inactivo. Vou visitar uma amiga da universidade que vive em Macedo de Cavaleiros.
Desejo um óptimo fim-de-semana a todos os que por aqui passem e, aos que ainda estão de férias, uma boa continuação!
Até Breve!

Especial J.K.Rowling

J.K. Rowling marcou a história da literatura infantil ao publicar a saga “Harry Potter”. Esta foi a sua primeira publicação, mas o potencial da história era tão grande, que as editoras ofereceram valores monetários considerados astronómicos, para adquirir os direitos do primeiro volume da saga. O sucesso, que se seguiu após a publicação de “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, foi de tal ordem, que todos os gastos na aquisição dos direitos de autor se justificaram.

Nascida perto de Bristol, em Inglaterra, no dia 31 de Julho de 1965, Joanne K. Rowling, cresceu na companhia de uma irmã mais nova. Ambas tinham um fascínio por histórias, sendo uma das suas brincadeiras a invenção de contos, nos quais os coelhos eram uma figura essencial, devido ao desejo das duas irmãs de terem um como animal de estimação.

O ambição dos seus pais, de origem londrina, de viverem no campo concretizou-se, quando se mudaram para a vila de Tutshill, localizada na fronteira entre o País de Gales e Inglaterra. Rowland aprendeu a gostar da vida no campo, contudo a nova escola primária desagradava-lhe por ser antiquada e com professores que a intimidavam.
Após terminar o ensino secundário, J.K.Rowling frequentou a Universidade de Exeter, onde estudou para se tornar apta a desempenhar funções de secretariado. Encontrando emprego na Amnistia Internacional, descobriu que a profissão de secretária lhe permitia satisfazer o seu vício da escrita nas alturas em que havia menos trabalho.

Aos vinte e seis anos, não estando satisfeita com o seu emprego, Rowling decidiu aceitar uma proposta para ensinar inglês num país estrangeiro. Foi em Portugal, que a escritora começou a escrever aquele que viria a tornar-se no maior sucesso da literatura juvenil e no seu bilhete para o mundo da fama. Também em Portugal, conheceu o homem que viria a tornar-se seu marido e pai da sua primeira filha. No entanto o casamento não foi bem sucedido e o casal divorciou-se.

J.K.Rowling decidiu voltar a Inglaterra, mudando-se para Edimburgo, onde tencionava instalar-se como mãe solteira. Encontrou um emprego como professora de francês e dedicou-se à escrita de “Harry Potter e a Pedra Filosofal”. Enviou o manuscrito para duas editoras e, meses mais tarde, recebeu a notícia de que o seu livro seria publicado em Inglaterra. Foi apenas uma questão de meses até a os direitos de autor serem adquiridos por uma editora americana por um valor extraordinário. Rowling despediu-se do seu emprego como professora e passou a dedicar-se a tempo inteiro à escrita.

Seguiram-se as sequelas da saga e a adaptação cinematográfica. Actualmente a escritora reside na Escócia com os seus três filhos e o segundo marido, Neil Murray.



Lembro-me como se fosse ontem, quando recebi o meu primeiro livro da saga do “Harry Potter”. Foi no natal de 2002, se não estou em erro. O livro era o “Harry Potter e a Câmara dos Segredos”. Olhei para a capa e pensei, “Mais um livro…”. Naquela altura não fazia ideia de que aquele livro iria abrir-me as portas para um dos mundos mais maravilhosos em que já tinha estado. Depois de o ler procurei o primeiro livro e devorei-o numa semana, o que para mim, naquela época, era muito pouco tempo. Desde esses dias, J.K.Rowling, estabeleceu-se como uma das minhas escritoras favoritas e o “Harry Potter” tornou-se numa personagem querida. Foi também com esta saga que chorei pela primeira vez a ler um livro. O momento foi quando Albus Dumbledore morreu. Estava tão embrenhada na história que sentia o que Harry sentia.
Recomendo J.K.Rowling a quem ainda não leu, porque de certeza que vai adorar, independentemente de ser jovem ou adulto.



Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/J._K._Rowling#A_fam.C3.ADlia_Rowling
http://www.notablebiographies.com/Ro-Sc/Rowling-J-K.html

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

"O Grande Gatsby" - F. Scott Fitzgerald

Considerada a obra-prima de Fitzgerald, “O Grande Gatsby” narra a história de Jay Gatz, antigo combatente na Grande Guerra, proveniente de uma família de poucos recursos, que procura reaver a relação amorosa com a única mulher que alguma vez amou, Daisy, membro da elite da época.
Mudando o seu nome para Gatsby, e sendo agora dono de uma riqueza imensa, o protagonista da história tenta impressionar a amada com o seu sucesso na vida, mas uma série de acontecimentos imprevistos arruína o seu plano.
É uma história característica de Fitzgerald, com as personagens obcecadas pelo dinheiro e pelo álcool, onde Gatsby emerge como alguém superior ao seu tempo e aos costumes da época.
Gostei desta obra, apesar de ter apreciado mais outras obras do autor, como o “Deste lado do Paraíso”. Talvez por ser um livro menos extenso, pareceu-me um pouco superficial e escrito “à pressa”. O autor poderia ter analisado mais profundamente a vida de Gatsby, permitindo ao leitor uma maior proximidade com a personagem, visto que quem narra a história é o primo de Daisy, Carraway, e não o próprio Gatsby. (3,5/7)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Especial Meg Cabot

Meggin Patricia Cabot, mais conhecida pela abreviação Meg Cabot ou Patricia Cabot e pelo seu pseudónimo Jenny Carroll, nasceu no dia 1 de Fevereiro de 1967 em Bloomington, Indiana, nos Estados Unidos da América. Autora de mais de sessenta livros, entre eles a série de dez livros “O Diário da Princesa”, Meg Cabot estabeleceu-se em muito pouco tempo como uma das escritoras de romances juvenis mais bem sucedidas e influentes do seu tempo. Começando a publicar em 1998, em menos de dez anos já havia lançado cerca de quarenta e quatro obras de ficção.




Desde tenra idade que Meg se dedicava à leitura. Inicialmente apenas lia livros de ficção científica e de banda desenhada. Contudo a descoberta dos clássicos da literatura, nomeadamente a obra "Jane Eyre", da escritora Charlotte Brontë (1816–1855), viria influenciar para sempre Meg Cabot, introduzindo-a ao mundo do romance, estilo que prevalece nas suas narrativas.
Além da paixão pela leitura, Meg tem também uma grande paixão pelas princesas da Disney, sendo o seu conto de princesas favorito “A Bela e o Montro”. A saga do “Star Wars”, trouxe também uma nova princesa à vida de Meg Cabot, a Princesa Leia. Estas duas paixões estão bem patentes nos livros da autora, principalmente na série “O Diário da Princesa”, na qual Mia, a personagem principal, também demonstra uma obsessão pela princesa Leia e pela peça de Ballet de “ A Bela e o Monstro”.


O gosto pela escrita começou na escola secundária. Meg começou a escrever as suas próprias histórias, porque segundo a entrevista online que deu à Onion Street, não havia mais nada para fazer, visto que a televisão por cabo ainda não era o fenómeno que actualmente é. Apesar deste gosto, que foi surgindo, Meg Cabot não fazia ideia de que mais tarde se tornaria numa escritora a tempo inteiro. Encarava a escrita como um hobbie. O seu verdadeiro sonho era ser veterinária ou actriz. No entanto, nos exames de álgebra e matemática não obteve as classificações necessárias para seguir esse sonho, tendo decidido frequentar a Universidade de Indiana, onde o seu pai era professor.

Em 1991, após obter o seu diploma em artes, Meg muda-se para Nova York em busca de uma carreira como ilustradora. Porém, o emprego que obteve estava longe de ser aquele com que a escritora sonhava. O seu trabalho como assistente num dormitório de caloiros de uma universidade, permitia-lhe ter mais tempo para a escrita, o que contribuiu para o seu desenvolvimento como escritora.

O sucesso haveria de surgir sete anos mais tarde e muitas rejeições depois. A sua primeira obra publicada intitulava-se de “Onde as Rosas crescem Selvagens” ( no original, “Where Roses Grow Wild”) e foi escrito sob o nome de Patricia Cabot. Vários romances depois, Meg tentou um estilo diferente, direccionado para um público mais jovem. “O Diário da Princesa” foi rejeitado dezassete vezes pela editora HarperCollins, sendo finalmente publicado no ano de 2000. Segundo a escritora, a inspiração para este sucesso literário, surgiu quando após a morte do seu pai, a sua mãe começou a namorar com um dos seus antigos professores de arte. Cabot ficou tão horrorizada com esta relação, que começou a escrever um diário, que acabou por se transformar no diário de uma adolescente que frequentava o nono ano de escolaridade. Amelia Mignonette Grimaldi Thermopolis Renaldo, conhecida entre os amigos por Mia, cuja mãe namorava o seu professor de álgebra. Para além de todos os dramas que surgem na vida de uma adolescente, Mia é confrontada com a descoberta da verdadeira identidade do seu pai. Phillipe Renaldo é o príncipe de um pequeno país europeu Genovia, o que faz de Mia, sua filha, a princesa e futura rainha desse país.

O êxito foi estrondoso Cabot é hoje uma das escritoras mais influentes na literatura juvenil. Os direitos de autor de “O Diário da Princesa” foram adquiridos pela Disney e Meg viu a sua princesa integrar o grupo de princesas, que na sua infância tanto admirou.

Ao longo dos últimos anos, Meg tem vindo a publicar várias outras obras para o público jovem. A série de livros “A Mediadora”, “O Tamanho 42 não é para gordas” e “A Rapariga Americana” são alguns exemplos de outros sucessos para além de “O Diário da Princesa”.


Tive o meu primeiro contacto com a obra de Meg Cabot no Verão do ano de 2002. “O Diário da Princesa” exerceu desde essa altura uma grande influência na minha vida. Para além de me identificar com a personagem principal, Mia, o enredo encantou-me. Não seria maravilhoso viver a vida desta princesa adolescente? Eu acreditava que sim, e os livros de Meg, eram a forma de me refugiar nessa realidade maravilhosa, partilhando cada drama de Mia, como se fosse meu.
Li o último livro da série o ano passado. Como a publicação dos livros de Cabot em Portugal demora anos, a espera pelos seus livros tornou-se um hábito. Ainda hoje, passados oito anos, quando vou a alguma livraria, visito sempre a secção de literatura juvenil, para verificar se já saiu mais algum dos seus livros.

Mesmo já não tendo doze anos, como em 2002 tinha, Meg Cabot ainda me faz sentir ansiosa por mais.




Fontes:
http://www.notablebiographies.com/news/A-Ca/Cabot-Meg.html
http://www.megcabot.com/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Meg_Cabot

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Especial: Autores que marcaram a minha infância

Ontem, estava eu a arrumar a estante de livros da família, quando tive uma ideia: Fazer um especial dos autores que marcaram a minha infância. Pareceu-me ser uma ideia interessante, porque os poucos leitores, que porventura visitam o meu blog, poderão partilhar comigo opiniões sobre esses escritores e poderei também aprender sobre as suas obras enquanto faço a pesquisa, relembrando o prazer que ler essas histórias me dava.
Assim sendo, elaborei uma pequena lista dos autores que mais me influenciaram e conclui que eram os seguintes, por ordem de importância:


- Meg Cabot
- J.K.Rowling
- Enid Blyton
- Christopher Paolini


Em breve irei começar com as “publicações especiais” sobre estes autores.











sexta-feira, 6 de agosto de 2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

" O Moinho à Beira do Rio " - George Eliot

Obra de George Eliot, pseudónimo de Mary Anne Evans, foi publicado pela primeira vez no ano de 1860. Narra a história de Maggie Tulliver, a protagonista, e do seu irmão mais velho Tom, desde a sua infância até ao fatídico acontecimento que põem fim à vida de ambos. A relação entre os dois irmãos desde o inicio é conturbada, pois o feitio de Maggie, idealista e sonhador, é muito diferente do feitio, frio e racional, de Tom e quando Maggie inicia uma relação romântica com Philip Wakem, filho do inimigo da família Tulliver, o afastamento entre os irmãos aumenta. No decorrer da narrativa, Maggie apaixona-se pelo namorado da sua prima Lucy, Stephen Guest. Apercebendo-se que o seu amor é correspondido, a protagonista enfrenta uma grande luta interior para resistir aos seus desejos, e preservar a felicidade da sua amada prima e de Philip Wakem, por quem sente um carinho especial.
Esta obra é tida como autobiográfica, visto que Mary Anne Evans esteve 20 anos envolvida com um homem casado, George Lewes, o que poderá estar relacionado com a luta interior de Maggie e a sua relação conturbada com Tom, à semelhança da relação de Evans com o seu irmão Isaac.
De todos os romances do século XIX que já li, este foi sem sombra de dúvidas um dos melhores. A par da Jane Eyre e do Monte dos Vendavais, entre muitos outros, é uma obra-prima que surpreende pela simplicidade da escrita e pelo final inesperado, que me trouxe as lágrimas aos olhos. (6,5/7)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

De regresso

Estas férias foram mesmo aquilo de que estava a precisar. O contacto com novas culturas e novos locais é uma das coisas que eu mais gosto de fazer, e a oportunidade de realizar um cruzeiro tem um efeito relaxante, principalmente quando regresso a casa e penso em tudo o que vi, cheirei e senti.
Quanto á leitura, não tive muito tempo para ler, andei sempre de um sítio para o outro e quando finalmente parava, só me apetecia dormir! No entanto, esta semana, aproveitei para visitar a feira do livro da Póvoa de Varzim e fiquei espantada pela quantidade de bons livros que encontrei na secção de usados. Clássicos da literatura espétaculares a apenas 2 euros! Adquiri logo dois desses clássicos e um livro que há muito ambicionava ter, "Entrevista com o vampiro":