sábado, 28 de abril de 2012

Royksopp - Only This Moment

Banda Norueguesa, comprei o álbum "The Understanding", mas fiquei me por aqui. Agora que o volto a ouvir tenho curiosidade por mais. Deixo a sugestão também para vocês. :) 

E como este é um blog sobre livros...

Venho falar-vos hoje de revistas. Sim, eu também leio revistas, e actualmente tenho-o feito com mais frequência do que com os livros (apesar de ter acabado recentemente o segundo volume dos "Jogos da Fome").

Qual é a rapariga que, na sua adolescência, nunca comprou a Bravo, a Super Pop, ou até a Gente Jovem? Pois…eu comprava. Idolatrava o Orlando Bloom, o Jude Law (principalmente depois de ver o seu “matagal” no filme “Closer”…eu sei…as hormonas punham-nos loucas) e comprava todas as edições “especiais signos”, que traziam sempre umas bonecas representativas de cada signo e cada personalidade, que no fundo me desiludiam sempre. Não acredito em horóscopos, mas acredito que há coisas na personalidade de cada pessoa que encaixam perfeitamente nos signos a que elas pertencem. Será apenas coincidência? (off topic).


Um dia a minha mãe aderiu a um cartão bancário qualquer, e por alguma razão teve como brinde a assinatura gratuita de um ano da revista “National Geographic”. Desinteressei-me pelas revistas para adolescentes e comecei a comprar revistas sobre videojogos (embora já não me lembre do nome de nenhuma…sei que não era a Playstation porque custava 7€!! Um desperdício de dinheiro). E assim, durante uns anos fui lendo sobre vídeo jogos (sonhando um dia ser designer de personagens de RPG’s) e ao mesmo tempo devorando cada edição da “National Geographic”, onde me imaginava em cada expedição, ou onde me via como alguém que podia realmente fazer a diferença. 

A anuidade gratuita terminou e, excepto uma ou outra edição, deixei de seguir a “National Geographic”. Fui para a universidade e o curso de Artes Plásticas demonstrou ser uma total desilusão para mim. 

Pensei na “National Geographic”. 


Pensei no que realmente queria e dei um passo atrás. Voltei a assinar esta revista, que anos antes me inspirava a cada página, e segui um novo rumo, desta vez também trazia para casa edições da “Cães e Companhia”. Era uma revista divertida, sobre animais de companhia em geral, mas não totalmente satisfatória para quem queria saber mais sobre Medicina Veterinária. Nova assinatura: Veterinária Atual. Uma revista para crescidos! Difícil de descobrir, e de especificidade elevada. Gostei, mas não me prendeu. E voltamos ao mesmo: “National Geographic”

Neste momento só a compro quando os artigos da capa me atraem mesmo (a última que comprei foi sobre gémeos e achei mesmo muito interessante) e comecei recentemente a a comprar a “Saber Viver”. Esqueci-me de falar da fase da Cosmopolitan…mas achei melhor não falar muito, porque era uma revista completamente “oca” e, felizmente, passei à frente essa fase menos feliz. 

A Saber Viver neste momento tem sido uma grande distracção para mim, quer pelo conteúdo mais voltado para as pessoas (e não tanto para o mundo e para os animais), quer também por ter artigos bem interessantes sobre saúde e bem-estar.



Estava a precisar de uma pausa assim.

Vá lá pessoal!

Eu bem tento mobilizar pessoal para esta iniciativa do Artes Mião...mas parece que ninguém quer contribuir e há artigos que tem uma base de licitação de 0,25€! Vá lá venham ajudar um bocadinho os animais da Asaast! Basta fazerem licitações, partilharem a iniciativa, incentivarem os vossos amigos, partilharem nos vossos blogs!

Só o partilhar é fácil!


sexta-feira, 27 de abril de 2012

“Do lado de cá do Mar” – Philip Graham




Desde cedo descobri que este país não é para velhos; também cedo comecei a achar que, o mais certo, era também não ser para os novos. Pensava, antes de ler este livro, que qualquer outro país era melhor que Portugal e que mal pudesse fugia daqui.

No fundo, nós portugueses, pensamos todos um bocado assim. Choramos sobre as pedras da calçada, mas acabámos, na maior parte das vezes, por aceitar com resignação o nosso “fado”. Depois queixámo-nos e choramos mais um bocado. A nossa auto-estima é tão baixa, que foi preciso Philip Graham, professor e escritor americano, presentear-nos com este livro publicado pela Editorial Presença: um conjunto de crónicas, que resumem a sua breve estadia (cerca de um ano) neste nosso Portugal, acompanhado pela mulher e pela filha, ainda uma criança.

Nas suas crónicas o autor conta-nos aquilo que o fez apaixonar-se pelo nosso país e relembra-nos que nem tudo o que aqui há é mau. Nem tudo é crise, ou corrupção; há um lado bom. E é, na maior parte das suas crónicas, esse Portugal que nos é mostrado visto do ponto de vista de um estrangeiro. Para Graham somos mais do que um buraco no canto mais a oeste da Europa; somos um povo único, com as suas contradições, com o seu orgulho, com os seus defeitos (claro!), mas também com as suas qualidades.

Recomendo para quem goste de sentir o ego e o orgulho pela pátria a aumentar! (4/7)

Mudança!

Como devem ter reparado, na barra lateral já não existe os "livros a ler em 2012" e o "progresso" do que já li. A verdade é que as coisas não andam bem comigo. Por isso decidi retirar aqueles auto desafios, porque neste momento tenho um muito superior em mãos. 

Decidi também parar com aquelas leituras que não andavam nem desandavam. Não eram más leituras, mas preciso de algo mais substancial, que me faça realmente pensar e que me ocupem a mente. Acho que vou voltar aos clássicos e dar uma hipótese a um ou dois livros que já me pediram para ler. 

Quando deram as doze badaladas da meia-noite do novo ano desejei apenas duas coisas: que toda a gente que me é próxima continuasse a ter saúde e que duas pessoas em especial deixassem de se comportar de forma errada. A segunda parece estar a resultar, mas quanto à saúde a minha não está a cem por cento. Portanto, desculpem-me a falta de material, de livros lidos, de desafios propostos...

Preciso de um recomeço. Aqui no Blog e na vida em geral. 

Obrigada por continuarem a seguir o Baú dos Livros. É um prazer escrever e partilhar com vocês as minhas opiniões e os meus desafios! Nos últimos dias foi graças ao Blog, e a vocês, que lhe deram a dimensão que tem, que tive algumas experiências novas e das quais gostei muito. A primeira foi a tertúlia sobre Blogues, organizada pelo grupo das livrarias Bertrand (da qual ainda irei falar); a segunda foi conhecer o George R.R. Martin. Quero mais momentos destes e vou procurá-los para ultrapassar o que agora falta na minha vida. Por mim e pelo Blog. Por mim e por vocês!

Acho que nunca tinha escrito nada tão remélico aqui, mas senti que me devia justificar. Não sou de desistir de livros, ou de compromissos. No final acabo sempre por cumpri-los, agora só demoro é um pouco mais a fazê-lo.

Um abraço para todos aqueles que por aqui continuem!

Alu

sábado, 21 de abril de 2012

George R.R. Martin Portugal Tour - Norteshopping Porto

George R.R. Martin em Portugal – Sessão de autógrafos Norteshopping


Chegamos à Fnac do Norteshopping mesmo na hora certa; 17:30h. Vinte minutos mais tarde a fila já ia no  hipermercado Continente e não foi preciso muito mais de uma hora, para sair do centro comercial para a rua. A razão de tudo isto foi o escritor George R.R. Martin. 



Ainda dizem que as pessoas não lêem; que as pessoas não se interessam por livros. Mas ontem vi que tudo isso é mentira. As pessoas simplesmente interessam-se mais por determinado tipo de livros do que por outros (editoras, seleccionem melhor!). Neste caso, o tema do “fantástico”, tido como dos menos lidos em Portugal, foi o responsável pela confusão que ontem rodeou George R.R. Martin, e o comum dos mortais que passeava por aquele centro comercial. 

O escritor foi de uma extrema simpatia e demonstrou ter um bom sentido de humor, como podem ver pelo seu breve discurso de abertura, disponível na página do Facebook do Baú dos Livros (prometo colocar no Youtube, para aqueles que não tenham Facebook poderem ver). 



Esperei menos de 20 minutos pelo meu autógrafo e tive a oportunidade de lhe fazer uma pergunta: Em quem é que ele se inspirou, ou se houve alguma pessoa real, na qual ele se tenha inspirado para criar a minha personagem favorito, o Tyrion Lanister?

“ Não, não me inspirei em ninguém, mas antes na minha imaginação, e numa frase que li algures e que ficou presa à minha memória para sempre. Por isso…não, acho que não me inspirei em ninguém em especial.” – George R.R. Martin

Gostava de lhe ter feito muitas mais perguntas, mas sei que vou ter as respostas assim que ele acabe de as escrever…só espero que ele não decida matar a minha personagem preferida. 
Adorei conhecê-lo e valeu a pena a viagem de 40km e a espera. 

No final decidimos passar pela loja da Disney (adoro a Disney!) e não sei o que foi mais divertido se conhecer o Martin, se conhecer o senhor da caixa desta loja, chamado “Nemo”. O senhor sabia TUDO; mas TUDO, sobre os filmes da Disney e as suas personagens. E o entusiasmo com que falava de cada uma…só estando lá! Super Super simpático e fã da Disney!



Por isso já sabem! Leiam George R.R. Martin e vão à loja da Disney! Procurem o Sr. Ricardo, ou “Nemo” e divirtam se com o entusiasmo dele.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

"Pottermore" - Aberto ao "público"


Depois de alguns meses de utilizadores Beta seleccionados, nós, os comuns muggles temos também a oportunidade de experimentar aquilo que o site tem para nos oferecer. Aproveitem, fãs do HP!

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Keane - Disconnected

Sempre gostei dos Keane. Desde o "Somewhere only we know"...Agora eles estão a trabalhar em algo novo. Gostei da alusão ao Psycho ou seria mais ao seria mais ao "The Shining"?

segunda-feira, 16 de abril de 2012

IAMX Feat. Imogen Heap

Há alguns dias que não colocava aqui nenhuma sugestão musical. Estes dias descobri um novo artista de que gostei, e que ainda por cima tem um single com a minha cantora preferida (IMOGEN HEAP!). Assim aqui fica a sugestão: IAMX. Descubram-no.

sábado, 14 de abril de 2012

Leilão Solidário!

Hoje inicia-se o Leilão Solidário do"Artes Mião"! Espreitem a página do Facebook para ficarem a saber o que é e para quem se destina a ajuda. Doem comida, ou mesmo objectos que já não queiram! Participem de forma activa! Sabe sempre bem ajudar e a crise não pode ser desculpa! :)


sexta-feira, 13 de abril de 2012

J.K.Rowling Novidades!

Foi revelado o nome do novo livro para adultos de J.K.Rowling: The Casual Vacancy. 

“When Barry Fairweather dies unexpectedly in his early 40s, the little town of Pagford is left in shock. Pagford is, seemingly, an English idyll, with a cobbled market square and an ancient abbey, but what lies behind the pretty façade is a town at war…Rich at war with poor, teenagers at war with their parents, wives at war with their husbands, teachers at war with their pupils… Pagford is not what it first seems….

And the empty seat left by Barry on the parish council soon becomes the catalyst for the biggest war the town has yet seen. Who will triumph in an election fraught with passion, duplicity and unexpected revelations?”

"Quando Barry Fairweather morre inesperadamente aos 40 anos, a pequena cidade de Pagford é deixada em estado de choque. Pagford é, aparentemente, um idílio Inglês, com uma praça de mercado de paralelepípedos e uma antiga abadia, mas o que está por trás da fachada bonita é uma cidade em guerra ... rico em guerra com os pobres, os adolescentes em guerra com os pais, esposas em guerra com seus maridos, professores em guerra com os seus alunos. Pagford não é o que parece à primeira vista ....
 
E o lugar vazio, deixado por Barry na junta de freguesia, logo se torna no catalisador para a maior guerra que a cidade já viu. Quem triunfará  numa eleição repleta de duplicidade, paixão, e revelações inesperadas? "
Sinceramente parece-se demais com um plot de um livro da Joanne Harris (o que não é mau, mas já existe). Claro que depois do Harry Potter ia ser difícil a autora superar-se. Mas esperemos para ver.

Harry Potter - www.wook.pt

terça-feira, 10 de abril de 2012

Pocahontas


Nestes momentos, em que tudo parece horrível, em que nada na minha vida parece certo, sempre fui sonhadora, mesmo antes de tudo isto acontecer. Eu sou assim e começo a redescobrir-me. Também sou manipulável e muito ingénua. Achei que a idade resolveria isso, mas não. E não basta ser-se teimoso para camuflar a nossa maleabilidade.  Dou por mim a perguntar afinal quem sou eu? Será que não tenho ideias próprias? Que não passo de um peão? 

E depois lembro-me dos filmes da Disney, da alegria que me dão, dos livros que adoro ler, dos meus pais e dos meus animais. Eu sou um bocado de eles todos. Sou as minhas amigas, sou o meu país e sou uma parte do Mundo.  Mas mesmo assim custa, deixar alguém especial partir ou simplesmente deixar só durante uns tempos de falar para ela, porque é parte de nós que se vai. Essa pessoa, que era tão nossa, mas “ninguém é de ninguém”. 

Por isso fiquemo-nos pelos filmes da Disney que me fazem feliz. 

Sempre gostei muito da “Bela e o Monstro”, por causa de toda a temática do livro e de “o que a capa esconde nem sempre é o que parece”, mas ultimamente é a Pocahontas que me tem dado força! Tão jovem e tão sábia, mesmo nos momentos de dúvidas, ela ouvia o coração, sem medo. Porquê que eu tenho medo de ouvir o meu? Porquê que tenho medo do desconhecido?


quarta-feira, 4 de abril de 2012

Tertúlia na Bertrand - Porto

Quando a proposta para participar neste evento surgiu aceitei sem pensar duas vezes. Agora estou um pouco nervosa com a ideia, mas nada que não se ultrapasse na altura. Convido-vos a todos a virem participar nesta conversa! 
Espero por vocês :)


domingo, 1 de abril de 2012

The Hunger Games

Sempre senti que as adaptações de livros para a grande tela, nunca estavam à altura do livro (salvo raras excepções). "The Hunger Games", ou "Jogos da Fome" (em pt), faz parte dos poucos que são a excepção.

Gostei da actriz principal, e fiquei contente por ver que era uma boa actriz (ao contrário de uma certa menina, num certo filme de vampiros). Fiquei também surpreendida por ver o cantor Lenny Kravitz no filme (lol).

Assim, declaro que este é um filme a não perder! Eu já conhecia a história e mesmo assim houve alturas em que quase chorei e outras em que o meu coração bateu mais rápido de expectativa. E olhar para trás, nos momentos mais emocionantes, e ver a expressão na cara das pessoas, que também estavam na sala e que não tinham lido o livro, foi lindo. Aconselho vivamente a fazerem a experiência! (inspirei-me no filme "O Fabuloso destino de Amelie Poulin")