Venho falar-vos hoje
de revistas. Sim, eu também leio revistas, e actualmente tenho-o feito com
mais frequência do que com os livros (apesar de ter acabado recentemente o
segundo volume dos "Jogos da Fome").
Qual é a rapariga que, na sua adolescência, nunca comprou a
Bravo, a Super Pop, ou até a Gente Jovem? Pois…eu comprava. Idolatrava o
Orlando Bloom, o Jude Law (principalmente depois de ver o seu “matagal” no
filme “Closer”…eu sei…as hormonas punham-nos loucas) e comprava todas as
edições “especiais signos”, que traziam sempre umas bonecas representativas de
cada signo e cada personalidade, que no fundo me desiludiam sempre. Não acredito
em horóscopos, mas acredito que há coisas na personalidade de cada pessoa que
encaixam perfeitamente nos signos a que elas pertencem. Será apenas
coincidência? (off topic).
Um dia a minha mãe aderiu a um cartão bancário qualquer, e
por alguma razão teve como brinde a assinatura gratuita de um ano da revista “National
Geographic”. Desinteressei-me pelas revistas para adolescentes e comecei a comprar
revistas sobre videojogos (embora já não me lembre do nome de nenhuma…sei que
não era a Playstation porque custava 7€!! Um desperdício de dinheiro). E assim,
durante uns anos fui lendo sobre vídeo jogos (sonhando um dia ser designer de
personagens de RPG’s) e ao mesmo tempo devorando cada edição da “National
Geographic”, onde me imaginava em cada expedição, ou onde me via como alguém que
podia realmente fazer a diferença.
A anuidade gratuita terminou e, excepto uma ou outra edição,
deixei de seguir a “National Geographic”. Fui para a universidade e o curso de
Artes Plásticas demonstrou ser uma total desilusão para mim.
Pensei na “National
Geographic”.
Pensei no que realmente queria e dei um passo atrás. Voltei a
assinar esta revista, que anos antes me inspirava a cada página, e segui um
novo rumo, desta vez também trazia para casa edições da “Cães e Companhia”. Era
uma revista divertida, sobre animais de companhia em geral, mas não totalmente
satisfatória para quem queria saber mais sobre Medicina Veterinária. Nova assinatura: Veterinária Atual. Uma revista para
crescidos! Difícil de descobrir, e de especificidade elevada. Gostei, mas não
me prendeu. E voltamos ao mesmo: “National Geographic”.
Neste momento só a compro quando os artigos da capa me
atraem mesmo (a última que comprei foi sobre gémeos e achei mesmo muito
interessante) e comecei recentemente a a comprar a “Saber Viver”. Esqueci-me de
falar da fase da Cosmopolitan…mas achei melhor não falar muito, porque era uma
revista completamente “oca” e, felizmente, passei à frente essa fase menos feliz.
A Saber Viver neste
momento tem sido uma grande distracção para mim, quer pelo conteúdo mais
voltado para as pessoas (e não tanto para o mundo e para os animais), quer também por ter artigos
bem interessantes sobre saúde e bem-estar.
Estava a precisar de uma pausa assim.
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