Nestes momentos, em que tudo parece horrível, em que nada na minha vida parece certo, sempre fui sonhadora, mesmo antes de tudo isto acontecer. Eu sou assim e começo a redescobrir-me. Também sou manipulável e muito ingénua. Achei que a idade resolveria isso, mas não. E não basta ser-se teimoso para camuflar a nossa maleabilidade. Dou por mim a perguntar afinal quem sou eu? Será que não tenho ideias próprias? Que não passo de um peão?
E depois lembro-me dos filmes da Disney, da alegria que me dão, dos livros que adoro ler, dos meus pais e dos meus animais. Eu sou um bocado de eles todos. Sou as minhas amigas, sou o meu país e sou uma parte do Mundo. Mas mesmo assim custa, deixar alguém especial partir ou simplesmente deixar só durante uns tempos de falar para ela, porque é parte de nós que se vai. Essa pessoa, que era tão nossa, mas “ninguém é de ninguém”.
Por isso fiquemo-nos pelos filmes da Disney que me fazem feliz.
Sempre gostei muito da “Bela e o Monstro”, por causa de toda a temática do livro e de “o que a capa esconde nem sempre é o que parece”, mas ultimamente é a Pocahontas que me tem dado força! Tão jovem e tão sábia, mesmo nos momentos de dúvidas, ela ouvia o coração, sem medo. Porquê que eu tenho medo de ouvir o meu? Porquê que tenho medo do desconhecido?
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