sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Vamos para Casa (Diários de John Green)

12º Lugar em Popularidade na Kindle Store



Vamos para Casa é o primeiro livro de um jovem autor português. Este volume é o primeiro de uma trilogia que conta a história de John Green, patriarca de uma família burguesa. 

Esta história passa-se em qualquer lado, em qualquer lugar.

Excerto:

John Green, mesmo a pessoa que eu queria encontrar, já ouvi dizer que recebeste excelente na tua dissertação, qual era a tua tese de doutoramento outra vez, algo como Artes Magistrais Modernas e o seu uso na sociedade, certo, pois bem, só te queria felicitar, receberes tão alta distinção é digno de se louvar, Viste a apresentação, Estava na primeira fila a absorver tudo o que estavas a dizer como uma esponja, infelizmente fui chamado à secretaria por causa dum problema que surgiu na minha própria tese, ou seja, só vi até à parte em que exibiste o livro para a plateia e júri, posso dizer que foi o que me levou a procurar-te, acho que ainda não me apresentei, sou Jason Toflam, aluno de Engenharias Alternativas, Já ouvi falar de ti, és o tal que o ano passado apresentou um carro que anda sem a ajuda de humanos, Sim, esse mesmo, Parabéns pelo projecto, apreciei bastante e chegou a intrigar-me como conseguiste fazer, mas pouco depois consegui perceber, a tua ideia foi genial, como se diz, simples e eficaz, Obrigado, amigo, parece que temos uma coisa em comum, o respeito e a apreciação mútua, mas agora outra questão se levanta, precisamos da tua ajuda, Precisamos, Sim, desculpa, precisamos, não sou só eu, faço parte dum grupo aqui da universidade que já há algum tempo que estuda o que tu apresentaste hoje, como tu, também encontrámos o livro, mas nunca conseguimos chegar às conclusões a que tu chegaste, é por isso que nos tens de ajudar e ingressar na nossa associação, há coisas que tu ainda não sabes sobre esse livro e do seu verdadeiro poder, Porque não me abordaste antes, o tempo que eu perdi ao tentar decifrá-lo podia ter sido reduzido a metade, Não sabíamos que o tinhas encontrado e que o estavas a estudar, sinto-me um pouco envergonhado por dizer isto, mas nós tínhamos o livro em nossa posse, mas um certo dia perdemo-lo misteriosamente, não fazíamos ideia onde estava, o que nos safou foram as cópias que fizemos, apesar de rudimentares deram-nos espaço de análise, mas nunca imaginámos que voltasse para a biblioteca da universidade, Não digo já que vos ajudo, mas estou com curiosidade em saber das descobertas que fizeram.

John Green e Jason Toflam movimentam-se por entre os corredores da Faculdade de Ciências da Universidade de Algovian em direcção a uma sala, precedida por uma porta com uma tableta em que se pode ler Clube de Teologia, Green achou o facto estranho, Toflam apercebe-se da relutância do novo companheiro e desculpa-se com o facto de ter sido a única sala disponibilizada pelos órgãos da Universidade, visto que em milhares de alunos, nenhum mostrou interesse em ingressar nos moldes da religião. Toflam abre a porta, esta range como qualquer boa porta que se preze. Aliás, o rangido é digno de uma história de terror, em que as personagens se encontram num profundo silêncio a tentar fugir, regra geral, dum monstro que simplesmente se recusa a morrer e que ao passar de um quarto para o outro, a maldita porta teima em chiar, fazendo com que todos morram. O futuro Duque, lembra-se em particular, duma cena de um filme que viu há pouco tempo e não consegue deixar de achar piada ao facto de realmente ser verdade. Se, por obra do destino, se encontrasse a fugir ou esconder-se de algo ou alguém, a última coisa que faria seria abrir uma porta, pois esta, inevitavelmente, iria gemer revelando a sua posição, fazendo com que o seu destino ficasse traçado. Jason, com uma certa dificuldade, abre a porta. 


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