A primeira vez que tive acesso à Internet só a usava para ir ao website "A Cidade da Malta" (que já não existe). Achava imensa piada à interacção com outras pessoas no chat e nos fóruns. Depois veio a moda do "Habbo Hotel". Eu, o meu irmão e o meu primo R. éramos o trio de "ladrões profissionais". Fartámo-nos de ganhar itens "sacaneando" os outros utilizadores. Deixei-me disso, quando a idade já o exigia, e evolui para o "Gaia Online", onde ainda vou ocasionalmente. Mas a verdadeira revolução chegou com o aparecimento do Hi5! Entre isso e o Facebook foi uma questão de alguns anitos.
"Facebook". Nome masculino e singular, tornou-se vocábulo comum nas nossas conversas do dia-à-dia. É através dele que comunicamos com amigos, ou familiares, que estão longe (ou simplesmente no quarto ao lado); cuscámos a vida dos outros; julgámos-los baseando-nos nas suas fotos, nos seus estados, ou no número de amigos. O Facebook consegue convencer-nos de que conhecemos essas pessoas, porque sabemos tudo o que há para saber; Está tudo esparrapachado no nosso ecrã!
Mas e quando o Facebook não mostra? O que somos, quando não temos um estado civil, ou quando não temos fotos numerosas? Deixamos de ser, ou somos seres misteriosos? Verdadeiros unicórnios da Era Moderna!
Mas e quando o Facebook não mostra? O que somos, quando não temos um estado civil, ou quando não temos fotos numerosas? Deixamos de ser, ou somos seres misteriosos? Verdadeiros unicórnios da Era Moderna!
1 comentário:
Um pouco assustador eu diria
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