domingo, 21 de fevereiro de 2016

"Morte no Castelo" - Pearl S. Buck

Gosto muito dos livros escritos pela escritora Pearl S.Buck. Tudo o que inclua elementos da cultura oriental tem a minha atenção. Acho que é por isso mesmo que gosto tanto desta escritora. 

"Morte no Castelo" acaba por fugir ao que estava habituada, com Pearl S.Buck. A história decorre no tempo do declínio da nobreza inglesa, no primeiro terço do século passado. Gira em torno de um casal de nobres, Sir Richard e Lady Mary, que se vê obrigado a vender o seu castelo a um "novo rico" americano.  No entanto, este americano, não quer apenas comprar o castelo. Ele quer levá-lo, pedra a pedra, janela a janela, para o estado do Connecticut, nos Estados Unidos da América

No meio deste drama encontra-se Kate, neta do mordomo, que vê o seu papel de criada muitas vezes confundido com o papel de filha do idoso casal nobre. Kate, revoltada com a situação dos seus amos, tudo tenta para sabotar a venda do castelo a um americano com ideias tão disparatadas. No final, os seus sentimentos acabam por trair as suas intenções.

Este foi um livro que não me cativou por aí além. Acho que, comparado com as outras obras da escritora, "Morte no Castelo" acaba por ser um livro para quem procura algo mais leve. Deve ter dado algum gozo escrever algo assim "hollywoodesco", e acho que este é um caso de atípico de "o filme é melhor que o livro" (apesar de ainda não ter visto o filme). 

Outro problema com a leitura de "Morte no Castelo" é que a acção demora imenso tempo a principiar. Parece que andamos às voltas com assuntos que estão ali para "encher chouriços".

Apesar de todas estas duras palavras, é um bom livro para quem procure algo fácil de ler e carregado de clichés. 

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Ser séria.

Estou cansada de ser séria. Sinto falta das gargalhadas diárias, das conversas parvas, das discussões filosóficas. Tenho saudades dos verdadeiros escapes e estou farta de fazer pausas com livros, ou séries. São óptimos como escape da realidade, mas o que eu queria mesmo era que a realidade voltasse atrás no tempo.

Estes mil estágios de veterinária tem sido muito interessantes. Conheci imensa gente nova, graças a eles. Algumas pessoas espectaculares, outras nem por isso. Tenho aprendido imenso e a minha sede por saber sempre mais e melhor parece ter reaparecido, desde que comecei neste último local.

Ainda assim, dou por mim a desaparecer. Não consigo ser totalmente eu. É como se houvesse uma barreira que me impede de mostrar a minha parte cómica e genuína. Não percebo porquê que isto acontece. Começo a achar que afinal não sou tão segura de mim mesma como sempre achei que seria. Ou se calhar algumas pessoas intimidam-me...

Gostava de ter uma mini vila em que lá concentrasse apenas as pessoas com quem posso ser eu e que são elas mesmas comigo. Seria uma vila pequenina, mas acho que era a vila mais feliz de sempre. Não haveria expectativas, ou julgamentos de carácter. Podia-se falar de tudo e mais alguma coisa, sem ter medo de ferir susceptibilidades, ou de ofender alguém. Não havia espaço, para os falsos e amigos de conveniência. Esses não aguentariam as conversas francas e divertidas.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Janeiro 2016 #VideosLOL

Resolvi criar o #VideosLOL, porque quem me conhece sabe que passo imenso tempo no Youtube. Como resultado, estou sempre a encontrar coisas extraordinariamente parvas, que me fazem muitas vezes chorar a rir, ou só sorrir. 

Aqui ficam as descobertas de Janeiro 2016:


Esta primeira sugestão foi descoberta por um amigo meu. Não me perguntei como. 
 

O Canal "College Humor" no Youtube tem uma série de vídeos inteligentes e engraçados. Depois tem alguns só parvos. Como este!  

Este vídeo é para as meninas que ficaram com vontade de aumentar os seios depois de lerem o meu post sobre maminhas grandes. Aviso já - this is some weeeeird shit!

domingo, 14 de fevereiro de 2016

Gatos, porque sim.

Quem me conhece sabe que adoro gatos. Para mal dos meus pecados tenho um namorado alérgico. Fico triste, porque não vou poder ter estes seres maravilhosos, quando crescer. Ainda vivo com a esperança de que esses espirros e comichões sejam meramente psicológicos, ou que passem com terapia de choque (muahahah!).

Ainda assim, fico feliz que ele nunca me tenha pedido para escolher entre ele e os gatos. A última pessoa que me fez escolher não ficou contente com a opção e a coisa não durou muito mais tempo...ups!



Porquê gatos e não cães? 

Para começar não gosto de comparar, porque gosto dos animais pelo individuo que são e não pela espécie, ou raça. Conheço gatos extremamente agressivos e mal-criados e outros que são muito dóceis. O mesmo para os cães. Adoro a minha cadela, mas a ligação que tenho com ela é muito diferente da que tenho com os meus gatos. A minha cadela, e os cães no geral, serão sempre uma eterna criança; a felicidade dela depende de mim. Depende da minha presença e das recompensas que lhe dou, comida, mimo, ou brincadeira, seja o que for.  



Com os gatos é diferente. Quando estou com eles não estou preocupada se precisam de ir à rua, se precisam de brincar, ou se querem comida. É uma ligação confortável e entre iguais. Não existe dominância, ou submissão. Não existe vontade de agradar. Eles são aquilo que querem ser e para quem querem ser. Aliás, quem tem gatos sabe que são eles que nos escolhem e não o contrário. Há sempre alguém em casa com quem eles passam mais tempo.

Acho que é o nosso desejo por amor imediato, que acaba por fazer com que a maior parte das pessoas não compreenda os gatos e acabe por preferir os cães. Talvez isso aconteça por estes serem mais directos e mais exuberantes nas suas demonstrações de lealdade e carinho. É por isso que quando alguém me diz "Não gosto de gatos." eu escolho perguntar "Mas, já tiveste algum?". Na maior parte das vezes a resposta é que nunca tiveram, ou que tinham um cá fora no jardim.



Para se gostar de gatos é preciso conhecê-los. Aprender a ler nas entrelinhas e a descodificar aquela forma particular e individual de nos amar e de interagir connosco. 

Preferi falar de gatos no dia dos namorados, porque se, no pior dos casos, acabarem umas velhotas/es cheias/os de gatos, fiquem a saber que há casos em que eles serão muito melhores companheiros que uma "pessoa de verdade".







 

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

"Coraline", Neil Gaiman

Ultimamente não me apetece "pensar". Isso faz com que só ande a ler literatura infanto-juvenil. Digo isto em tom triste, mas nunca arrependido; tenho descoberto coisas engraçadas, que não tive a oportunidade de ler enquanto criança, mas que teriam valido a pena.

Se houvesse um Stephen King, para crianças seria Neil Gaiman.

Este "Coraline", de Neil Gaiman é um livro com uma aura um bocado obscura,  aliás, como o outro livro que já li deste autor, e que pode assustar as crianças mais sensíveis. Para mim foi uma delícia lê-lo. Manteve a minha curiosidade acesa, mesmo depois de já ter visto o filme de animação baseado nesta história. 

Coraline, é uma criança solitária sem nada para fazer no tempo das férias de Verão. Com uns pais viciados em trabalho e pouco dados a carinhos, Coraline procura ocupar o seu espírito aventureiro, mas cedo se aborrece. Começa a magicar sobre o que estará do outro lado de uma porta em sua casa, que está sempre trancada. Quando finalmente a consegue abrir, descobre que do outro lado está apenas uma parede de tijolos. Intrigada com tão estranha descoberta, Coraline abre novamente a porta e, para seu espanto, encontra com um longo corredor. Ao atravessá-lo, é transportada para um universo paralelo, onde à primeira vista tudo parece melhor do que no seu mundo; tem uns pais mais atenciosos e carinhosos, as vizinhas de baixo tem um grande talento para entreter as visitas e a comida do pai é sempre boa! No entanto, cedo começam a surgir pistas de que nem tudo é o que parece.

É um livro com o seu quê de surrealismo, escrito com a simplicidade cativante que caracteriza o autor, do qual estou a tornar-me uma grande fã! Recomendo para quem procura algo mais que um livro para crianças. Este vem com um cheirinho a terror.

domingo, 7 de fevereiro de 2016

Eu e os meus melões!

Hoje, depois de três semanas de inactividade, voltei a correr. Comecei com calma, porque não quero ficar toda dorida já amanhã. 5km sem parar, para recomeçar. Fiquei feliz! Gosto de correr, desde que tenha uma boa banda sonora. Descobri que essa é a minha principal motivação.

O meu único problema, quando corro é mesmo ter mamas grandes. Sei que isto é um bocadinho indecente de se falar num Blog tão literário, mas há que desmitificar o assunto; mamas grandes não são boa coisa de se ter! 

Ter mamas grandes é giro para os outros, mas terrível para quem tem. Heis os principais desafios para quem tem grandes melões, como eu:

1) Não existem biquínis confortáveis e bonitos ao mesmo tempo - Isto é um facto, que também se aplica aos soutiens! Não podemos ter os dois. Ou temos artigos lindos de morrer, mas que passam a vida a deixar as nossas preciosas "saírem", ou temos artigos completamente aborrecidos, mas que mantém as queridas no sitio. É muito triste e frustrante ver as coisas lindas da Women Secret, que nunca vamos poder usar, porque simplesmente temos mamas demasiado grandes.



2) Não é possível andar sem roupa interior em público - Por várias razões....perguntem por aí. 



3) Correr exige o triplo de gastos em vestuário apropriado - Pessoalmente, ainda não arranjei um único soutien de desporto que fosse bom e não custasse os olhos da cara! É por isso que uso dois soutiens para correr. Escusado será dizer que é o dobro da roupa para lavar e ás vezes aleijo-me.



4) Não podemos usar riscas horizontais no torso, e nem todos os vestidos nos ficam bem - Se não tivermos cuidados, vamos acabar por parecer baleias, mesmo sendo magras. 


5) No Verão faz muito calor - lá no meio e em baixo...terrível!



6) As pessoas olham - muitas vezes olham para elas em vez de olharem para a tua cara, enquanto falam para ti.


7) Se usarmos decote acabamos por parecer mais pêgas, que sexys - existe uma fina linha que separa ser sexy e ter classe de ser vulgar e parecer foleira. Infelizmente para quem tem mamas grandes essa linha pode ser ainda mais fina...

8) Não é possível tonificar as mamas. É uma questão de tempo até elas nos chegarem ao umbigo e podermos usá-las como cachecol...A não ser que façam uma plástica para as tornar firmes!

E este é o drama de ter mamas grandes. Existem vantagens, como podermos transportar coisas, no meu caso, gatos, ou cães pequenos, sem termos de usar as mãos. No entanto, acho que as desvantagens ganham...Se ainda assim quiserem aumentar as vossas, força. Depois não digam que eu não avisei!





sábado, 6 de fevereiro de 2016

Playlist #1.1 Janeiro

O mês de Janeiro foi um misto de emoções. Foi um bocado triste com toda a chuva e mau tempo, mas no final começou a ficar mais alegre e positivo!

"Verge", do Owl City feat. Aloe Blacc - Sempre gostei das músicas do Owl City. Tem sempre aquele toque de electrónica, que faz lembrar jogos de computador. Consegue sempre criar sons tão alegres e com mensagens simples e positivas. A alegria é contagiante! Gosto muito da mensagem que está na base desta nova melodia. Associo-a com a altura do mês em que comecei a recuperar o gosto pela profissão, para a qual estou a estudar. Depois de três meses de consecutivas desilusões, começamos a perder a confiança e a paixão...Aprendi que é mesmo importante acreditar no que se faz e colocar amor e alegria em tudo o que tocamos, caso contrário vamos ser muito infelizes. 



"Lush Life", da Zara Larsson - Não sou particularmente fã desta música em específico. Escolhi-a porque foi graças a ela que cheguei ao nome da Zara. Fiquei curiosa por esta rapariga que, no início, achava que era a da Rihanna...É super estranho haver duas cantoras tão diferentes, com uma voz tão idêntica. Acho que no futuro esta cantora sueca vai dar que falar! Vejam também o vídeo super fofo da música "Never Forget You". Adivinhem em que livro é que se basearam para o criar...



"True Colours", Marina and the Diamonds - Como já disse em cima, este mês foi um misto de emoções. Foi muito "negro" no inicio, mas felizmente começou a melhorar e a tornar-se claro e alegre no final. Um bocado como esta música, uma interpretação da Marina de um clássico da música.  



"Under Pressure (Acapella)" , de Freddie Mercury feat David Bowie - Como não podia deixar de ser, deixo duas grandes vozes do século XX. Agora há concertos espectaculares nas estrelas! :')