Tive uma infância feliz. Cheia de brincadeiras com outras crianças, mas principalmente cheia de risos, anedotas, cantorias e gritaria contente de muitos adultos, que nunca esqueceram o seu lado mais brincalhão e infantil.
Ficam as recordações desses tempos, quando a crise não existia e as pessoas eram felizes. Quando se batizavam as casas, com pompa e circunstância, fingindo ser padres ordenados, ou quando se ensinava uma criança uma nova palavra, ou um novo idioma, como a língua dos Pê's.
Quando esses adultos partem, é um bocadinho desse tempo de inocência que se vai também. Mas também sabemos que são essas pequenas coisas que os fazem ganhar a tão desejada imortalidade. Somos feitos de livros, de viagens, de experiências, mas somos acima de tudo, feitos de pessoas.
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