F. Scott Fitzgerald é um escritor que eu posso dizer que aprecio muito. Autor de romances e também de “short stories”, fazia parte da chamada “Geração Perdida”, nome usado para classificar um grupo de celebridades literárias americanas que viveram em Paris, e noutras partes da Europa, no período de tempo correspondente ao fim da Primeira Guerra Mundial, no começo da Grande Depressão. As suas obras estão repletas de personagens tipo, que caracterizaram a época dos anos 20, isto é, ricas, atraentes, materialistas e, na maior parte das vezes, com uma boa vida que acaba por lhes escapar, tornando-as personagens desesperadas, arruinadas e viciadas em bebidas alcoólicas.
Este livro, “ A Década Perdida “, que comprei na feira do livro no Porto, engloba um conjunto de seis mini histórias, sendo que o nome da última, corresponde ao título dado ao Livro. Contudo, estas histórias integram colectâneas de pequenas narrativas do autor, como a colectânea “The Short Stories of F. Scott Fitzgerald”.
A história de que mais gostei neste livro foi, sem dúvida, “O Diamante do Tamanho do Ritz”. É muito diferente do género a que estava habituada neste autor, porque contém um carácter irrealista e de fantasia, que, na maior parte das suas obras, não existe. Narra a história de um rapaz chamado John, que é convidado para visitar a casa do filho do homem mais rico do mundo. No entanto, ao longo da história o leitor apercebe-se que nem tudo corre bem no mundo maravilhoso em que a família do seu amigo secretamente vive. O rapaz descobre que ser o homem mais rico do mundo implica uma série de sacrifícios, e um deles é precisamente o seu, pois para esconder o segredo da sua riqueza o magnata, pai do seu amigo Peter, está disposto a tudo, até mesmo assassinar. É uma história que nos mostra o lado mau da riqueza e o quão efémera esta pode ser, à semelhança da juventude e das paixões.
Nesta história gostei particularmente desta passagem:
“- E foi um sonho – disse John calmamente. – a juventude de todos nós é um sonho, uma forma de loucura química.
- Então que bom é estar louco!
- Foi o que ouvi dizer – disse John sombrio. – Já não sei nada. De qualquer modo, amemo-nos por uns tempos, talvez um ano, tu e eu. É uma forma de divina embriaguez que quase todos podemos experimentar. Só há diamantes em todo o mundo, diamantes e talvez o pobre dom da desilusão. Bom, este tenho-o eu e vou fazer dele o “nada” habitual.”
(5/7)
Este livro, “ A Década Perdida “, que comprei na feira do livro no Porto, engloba um conjunto de seis mini histórias, sendo que o nome da última, corresponde ao título dado ao Livro. Contudo, estas histórias integram colectâneas de pequenas narrativas do autor, como a colectânea “The Short Stories of F. Scott Fitzgerald”.
A história de que mais gostei neste livro foi, sem dúvida, “O Diamante do Tamanho do Ritz”. É muito diferente do género a que estava habituada neste autor, porque contém um carácter irrealista e de fantasia, que, na maior parte das suas obras, não existe. Narra a história de um rapaz chamado John, que é convidado para visitar a casa do filho do homem mais rico do mundo. No entanto, ao longo da história o leitor apercebe-se que nem tudo corre bem no mundo maravilhoso em que a família do seu amigo secretamente vive. O rapaz descobre que ser o homem mais rico do mundo implica uma série de sacrifícios, e um deles é precisamente o seu, pois para esconder o segredo da sua riqueza o magnata, pai do seu amigo Peter, está disposto a tudo, até mesmo assassinar. É uma história que nos mostra o lado mau da riqueza e o quão efémera esta pode ser, à semelhança da juventude e das paixões.
Nesta história gostei particularmente desta passagem:
“- E foi um sonho – disse John calmamente. – a juventude de todos nós é um sonho, uma forma de loucura química.
- Então que bom é estar louco!
- Foi o que ouvi dizer – disse John sombrio. – Já não sei nada. De qualquer modo, amemo-nos por uns tempos, talvez um ano, tu e eu. É uma forma de divina embriaguez que quase todos podemos experimentar. Só há diamantes em todo o mundo, diamantes e talvez o pobre dom da desilusão. Bom, este tenho-o eu e vou fazer dele o “nada” habitual.”
(5/7)
1 comentário:
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