A redoma de
vidro partiu-se e, de repente, deixamos de ser crianças. A realidade
atingiu-nos como atingiu a Jane no clássico de animação da Disney, Peter Pan e o Regresso à Terra do Nunca.
“Mas a guerra durou muito mais tempo do que alguém
poderia imaginar. Bombas caíram do céu e destruíram o coração de Londres(…)Em
tempos como estes é natural que alguns deixem as fantasias infantis para trás,
como o Peter Pan e a Terra do Nunca.”
Dizemos
adeus e, por algum tempo, perdemos o nosso “Peter Pan” interior. Tornamo-nos
responsáveis, adultos, se preferirem. Somos sérios. Tornamo-nos realistas e
tornamo-nos egoístas na nossa e ambição por mais. Mas…
“A história acaba sempre do mesmo modo.
Peter Pan grita: “Adeus Wendy!” e então Wendy responde: “Acreditarei sempre em
ti Peter Pan!”. E acreditava mesmo, sempre. Mesmo depois de deixar a infância
para trás e de ter os seus próprios filhos: “Lá está ela Jane! Segunda estrela
à direita, sempre em frente até de manhã”.”
Esta sou eu
e estes são os meus sonhos, mesmo que por alguns momentos me esqueça, ou a vida
me faça esquecer. Serei e serão, enquanto houver “Fé, Confiança e Pó de Fada”.
E haverá…
“O Peter Pan diz que elas nos fazem voar…”
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