quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Futuro das livrarias

Estes dias, enquanto navegava pela net, deparei me com um artigo escrito no blog da Kristen Lamb que falava daquele que ela acha que será o futuro das pequenas livrarias; o fim.

Depois da queda da indústria da fotografia (quem é que agora recorre a um fotografo com regularidade?), da indústria da música (quantos cds compram por ano e quantos é que compravam antes da internet?) e da indústria dos filmes, Kristen acredita que se nada for feito para melhorar os serviços das pequenas livrarias seu futuro será o esmagamento por parte de grandes multi internacionais, como a Amazon, ou cá em Portugal, a Fnac.

Acredito que esta autora esteja certa. Com a crise económica em que vivemos recorro cada vez mais à Amazon, pois sei que cá se aproveitam do “povo”. Aqui à coisa de um ano precisei de comprar um livro para a universidade. Na Bertrand custava 160 euros, na Amazon custava 80.

Depois há o caso dos e-books. São poucas as livrarias que tem vindo a disponibilizar livros neste formato, embora o interesse pelos e-books seja cada vez maior. Além disto, os que os disponibilizam pedem preços que são um exagero.

Dito isto, o que acham que pode ser feito para evitar a falência das pequenas livrarias? Será que irão sobreviver à crise económica, ou fecharão devido à falta de modernização e acompanhamento da evolução do mercado?

1 comentário:

Hugo disse...

Aqui no Brasil as pequenas livrarias estão morrendo assim como aconteceu com as antigas lojas de discos (depois CDs) e a videolocadoras.

É uma pena, pois além do atendimento amigo e personalizado que não existe em grandes livrarias como a FNAC, o preço cobrado por estas grandes empresas é absurdo.

Cada vez mais os pequenos negócios são engolidos pelas multinacionais. A única saída para muitos pequenos no momento é explorar a venda pela internet, já que os custos são bem menores.

Um detalhe, a maioria dos brasileiros não tem o hábito de ler e isso se reflete e muito na falta de cultura e de educação de grande parte da população por aqui.

Abraço