Como devem ter reparado o blog tem andado bastante parado. A verdade é que este ano lectivo em nada se assemelha ao anterior; tenho constantemente trabalhos para entregar, testes, aulas extra, estágios e nenhum tempo para ler livros. Tenho uma lista enorme de livros que quero ler, mas infelizmente não tenho tempo para o fazer.
Relativamente ao concurso dos contos, o vencedor será anunciado em Dezembro, fiquem a aguardar.
Agradeço a vossa compreensão, e tentarei o mais rapidamente possível retomar os meus hábitos de leitura e de escrita no Baú dos Livros.
5º Boardwalk Empire – Ouvi falar desta série num episódio do Conan O'Brien. Desde esse dia que passou automáticamente para o meu Top 10. Scorcese + Máfia + Steve Buschemi + Michael Shannon + Kelly McDonald + Michael Pitt + Marcia Gay Harden = Uma das melhores séries que já vi.
4º Seinfeld – Esquecendo por momentos que Seinfeld é a melhor e mais popular sitcom de sempre, um dos motivos que me levam a colocá-la no topo das minhas preferências é a sua repetibilidade. Ver Seinfeld é como ouvir as minhas músicas preferidas. Vezes e vezes sem conta até me fartar por algum tempo (isto acontece raras vezes) e voltar a ver pouco depois.
3º –Sete Palmos de Terra ("Six Feet Under") - Comecei a ver este série com 14/15 anos mas acabei por desistir. Era demasiado dramática. Tinha cenas gays. Uns anos mais tarde voltei a vê-la e a revê-la e a revê-la. Não deixou de ser dramática e as cenas gays ainda lá estavam, mas uns anos a mais fizeram a diferença entre não gostar e ficar reverente face a uma das melhores criações de Allan Ball e da HBO. Daqui a uns anos volto a dar uma oportunidade ao Transformers 3.
2º Irmãos de Armas (“Band of Brothers”) – Sabem qual é o maior ser vivo do mundo? Pensem lá... Elefante? Baleia? Cachalote? ... Acabou o tempo. A resposta certa é Armillaria ostoyae. Com 8.9km²
é de longe o maior ser vivo à face da Terra. Esta resposta é
improvável. Um elefante parece enorme. Uma baleia parecer maior. É
difícil alguém pensar que um conjunto de cogumelos minúsculos faz parte
de algo incomensuravelmente maior que 50 desses animais juntos. É por
isso que quando me perguntam qual é a melhor personagem de sempre, pode
parecer estranho que eu responda: a Easy Company.
Em Irmãos de armas
não há uma personagem principal clássica. Dick Winters é quem mais tem
relevo e praticamente desaparece cinco episódios volvidos. Ficamos a
conhecer Bill Garniere (old gonorrhea), Joe Toye, Buck, The Bull,
Perconte, Sobel e muitos muitos mais. Vi a série três vezes e não me
lembro de metade dos seus nomes mas, se lhes visse a cara neste momento,
provavelmente lembrar-me-ia de um episódio ou de uma cena ou de um
diálogo.
Sei que vão ficar sempre comigo (se o Alzheimer não se intrometer) cenas desta série.O grito Currahee, a corrida de Spears pelas linhas inimigas, o primeiro tiro do Winters no rapaz polaco, o ultimate own
do Winters ao Sobel; e principalmente as palavras finais do episódio dez
(que não irei privar ninguém de as ouvir pela primeira vez, para que
possam chorar baba e ranho como eu de cada vez que as oiço). São cenas
que não dirão nada a quem nunca viu a série mas que certamente porão um
sorriso nos lábios a quem se lembre delas.
1º Os Sopranos (“The Sopranos”) –
O Padrinho na televisão! Não poderia haver maior elogio. Foram seis
temporadas em que a família Soprano me entrou primeiro pela televisão e
depois pelo computador.
Foi-me impossível ficar indiferente ao carisma de Tony, à sua família e à sua outra família. Um mafioso psicopata que entre prostitutas, drogas e assassinatos arranja tempo para ir à psiquiatra. Imperdível.
Arthur Golden, historiador especializado em arte japonesa, criou com este romance uma janela para uma época onde as gueixas reinavam no Japão.
Este bestseller narra a triste vida de Chiyo e de como esta consegue tornar-se numa das mais famosas gueixas de todo o Japão, abdicando de muitos sonhos e perdendo quase tudo na vida.
Apesar de ser uma história de ficção, Arthur Golden consegue fazer-nos penetrar num mundo que nos parece real e simultaneamente tão diferente do nosso; com crenças e costumes que em nada se assemelham aquilo que esperaríamos encontrar, numa época semelhante, no nosso velho continente europeu.
Muita gente ainda pensa que as gueixas não eram nada mais do que prostitutas “chiques”. Também eu o pensava, até ler as “Memórias de uma Gueixa” e entender que há muito mais por detrás do conceito de gueixa e de toda a cultura japonesa.
Gostei muito desta obra, porque já há algum tempo que acho o povo japonês bastante curioso. Encaram a vida de forma tão diferente da nossa maneira ocidental, que realmente me fascina. Um exemplo desta diferença tão acentuada esteve realmente em evidência na calma que demonstraram, quando ocorreu o trágico sismo e tsunami.
Este livro não foi mais do que um pequeno vislumbre daquilo que define este povo, mas ainda assim foi um bela vislumbre. (5/7)
Este fim-de-semana decidi copiar a Luísa e o seu top 10! Decidi que vou copiar todas os temas que ela escolher (por favor não te lembres de fazer um top 10 de cosmética, ou terei de tornar público o meu lado mais feminino) e dar o meu parecer sobre o tema com o meu top.
É difícil escolher só dez séries. Vejo séries desde que me lembro - o que é maior testemunho da minha fraca memória do que da antiguidade deste hábito. Não comecei por ver grandes séries. Lembro-me de uma série de um wrestler chamado "Cry Baby" passar às oito e meia na RTP2 (antes da abreviação para o epíteto incomparavelmente mais apelativo: "2"). As memórias melhoram quando me lembro que foi nesse horário que vi Friends ou Simpsons, mas fluctuam quando penso em Dharma and Greg ou Sabrina: A Bruxinha Adolescente.
Quando convenci os meus pais a deixarem-me ficar a pé depois do Vitinho (versão old school dos Patinhos), comecei a ver grandes séries. Às 22:45, se a memória não me falha, começaram a passar alternadamente pérolas como Dexter, Os Sopranos, Sete Palmos de Terra e outras menos épicas, mas que igualmente me faziam reservar uma hora todos os dias Anatomia de Grey, Ossos, Sobrenatural, Fringe, E.R., Anjo Negro(blherg!).
Foi com a Internet que comecei a tornar-me snob. Achei-me bom demais para algumas séries; achei outras más de mais. Comecei a ver um ou dois episódios e a desistir delas, porque sabia que tinha um poço sem fundo por onde escolher. Mesmo assim, ainda hoje algumas das minhas séries favoritas foram as que comecei a ver na televisão que agora está a ganhar pó.
Este fim-de-semana decidi começar um novo costume aqui no Blog - O TOP 10!
Neste primeiro post escolhi falar das minhas dez séries televisivas favoritas:
1º Sete Palmos de Terra (“Six Feet Under”) – Criada por
Alan Ball, esta série dramática acompanha a vida de uma família que gere uma
empresa funerária. Por si só, isto
seria o bastante para tornar “Six Feet Under” invulgar, mas esta série
televisiva é muito mais do que isso. Ainda hoje a morte é um assunto que me
assusta (A QUEM É QUE NÃO ASSUSTA?!),mas depois de vermo esta série ficamos
com uma sensação de calma e sentimos que entendemos melhor a morte; passamos a
encará-la de forma diferente. Estaria por isso a mentir se dissesse que esta
série não mudou em nada o meu mundo; foi definitivamente a série televisiva que
mais me fez pensar e mudar a minha maneira de aceitar a morte como algo
natural, e não como aquele bicho feio de sete cabeças.
2º Foi assim que Aconteceu (“How I met Your Mother”) – Simplesmente a minha sitcom favorita. Faz-nos desejar ter aqueles amigos, que fazem a vida parecer tão simples. E mesmo que não seja essa a realidade que nos rodeia, não podemos deixar de pensar que não importa, desde que possamos vê-los na TV.
3º Guerra dos Tronos (“Game of Thrones”) – Inspirada nas “Crónicas do Gelo e do Fogo” do escritor George R.R. Martin, é a melhor série que já vi na categoria do Fantástico. Até agora tem feito jus à sua versão literária, que é igualmente MUITO boa e viciante.
4º Sangue Fresco (aka “True Blood”) – Já estive mais apaixonada pela série. A verdade é que as duas últimas temporadas têm-me surpreendido pela negativa. No entanto, adorei as duas primeiras. Inspirada nos romances de Charlaine Harris, "Sangue Fresco" narra a história de Sookie, uma empregada de balcão com o poder telepático de ler mentes, excepto mentes de vampiros. Pois! Porque nesta série os vampiros finalmente resolveram integrar-se na civilização humana.
5º Sexo e a Cidade (aka “Sex and the City”) – Detesto os filmes, mas adoro a série. Representa aquilo que eu nunca na vida conseguiria ser (uma pêga?). No entanto, não deixa de me fazer rir, principalmente com a Samantha Jones (Kim Cattrall) que é sem dúvida a melhor personagem da série.
6º The Walking Dead – E se todos os seres humanos que te são queridos fossem infectados por um vírus mortal que, ainda para mais, os transformava em zombies? Será que farias parte dos sobreviventes? Ou será que eras o primeiro a sucumbir? É uma história que já está um pouco batida, mas penso que a versão do pequeno ecrã foi muito bem conseguida.
7º Misfits – À primeira vista e, avaliando pelo genérico, não passa de uma série de segunda categoria. Ups! Afinal não! É apenas uma série britânica (daí a falta de efeitos especiais em condições). Uma cidade é afectada por uma tempestade fora do normal, e os seus habitantes são afectados de um modo muito invulgar – ganham superpoderes. Gosto da ideia, gosto da história e gosto do humor.
8º OC ("OC- Na Terra dos Ricos") - Não é uma série espectacular, mas foi uma série que acompanhei com alguma ansiedade durante a minha adolescência e sem dúvida que deixou marcas. Além disso, só pelo simples facto de matarem uma das personagens principais vale a pena dar uma olhadela.
9º Anatomia de Grey (“Grey’s Anatomy") – Outra série que já teve melhores dias, mas que me prendeu durante muitas horas em frente ao ecrã.
10º Dr. House (House MD) – Que posso dizer? Gosto do Homem!