domingo, 27 de março de 2011

Continuação da História de Eragon!

Finalmente, depois de três anos de espera a editora de Christopher Paolini, "Random House", anunciou a data de lançamento do quarto livro da Saga Ciclo de Herança "Inheritance", para dia 8 de Novembro de 2011!


Três anos é mesmo muito tempo. Cheguei a achar que o autor perdeu toda a inspiração e simplesmente iria deixar de trabalhar na saga. Penso que foi um grande erro da editora/escritor não publicar este livro, ou pelo menos parte dele, mais cedo. Escrevo isto, pois apesar de na altura ter gostado mesmo muito dos livros, acabei por perder aquele "formigueiro na barriga" por mais. Na verdade já não me recordo do final do livro anterior...
Mesmo assim, aguardo, como tenho feito nos últimos três anos, por esta sequela. Espero é que o próximo livro não demore anos a ser publicado.


sexta-feira, 25 de março de 2011

"Mulherzinhas" - Louisa May Alcott

Baseado na infância da escritora, “Mulherzinhas” é um retrato de uma família de quatro irmãs, todas diferentes, com as suas virtudes e os seus defeitos, que tentam enfrentar as dificuldades trazidas pela Guerra Civil Americana.
Separadas do seu pai, que está no campo de batalha, as quatro irmãs, Meg, Jo, Beth e Amy, tentam tornar-se melhores, enfrentando os seus fantasmas no dia a dia, tendo como modelo a sua mãe que constitui um elemento em torno do qual estas quatro vidas giram.
Apesar de ser uma história sem grandes romances ou aventuras, consegue tocar o leitor graças ao amor e à união que durante todo o livro estas personagens demonstram umas pelas outras, mesmo sendo tão diferentes. Facilmente nos identificamos com uma destas irmãs; Meg, a mais velha, que anseia por uma vida de luxo perdida com a chegada da Guerra; Jo, almejando por fama e reconhecimento; Beth, ansiando por ser amada e por cuidar de todos os que ama; Amy, a irmã mais nova, que luta por controlar o seu egoísmo.
Durante um ano da vida destas meninas muito irá mudar e elas passarão a ser “Mulherzinhas”.
Gostei bastante do livro, apesar de a sua história ser muito simples e talvez destinada a leitores mais jovens.(4,5/7)

Alu Alves

sábado, 19 de março de 2011

The Publicihter - The Indian Job

Este é o segundo vídeo do The Publicither. Desta vez o Publicither ouve o pedido de uma nova personagem. Espero que gostem...

127 Hours - 94 minutes

FICHA TÉCNICA

Título: 127 Horas
Título Original:127 Hours
Ano de Lançamento: 2010
Realizador: Danny Boyle
Argumento: Danny Boyle, Simon Beaufoy
Categoria: Aventura Biográfica
Origem: EUA
Duração: 94 minutos.
Depois de uma primeira tentativa débil de adaptação de um hack ‘n’ slash ao cinema, de seu nome “Prince of Persia : The Sands of Time”, chega às salas 127 Hours, a história de um aventureiro urbano forçado a fazer algum hacking e algum slashing.
O filme começa por apresentar o quotidiano de Aron Ralston (James Franco). Ele levanta-se, veste-se, ignora uma chamada, leva mantimentos, resumindo, prepara-se para mais um dia no escritório. Mas as paredes desse escritório não são quatro, são centenas e esculpidas por milhões de anos de água a correr entre elas.
Danny Boyle começa o filme com planos e imagens bastante atípicas, que fazem lembrar mais videoclips do que filmes e, se a princípio estranhei, depois entranhei, quando me apercebi que essas imagens nem eram só exibicionismo, mas acabavam por desempenhar um importante papel no contar da história.
Depois de uns breves dez minutos que parecem introduzir um filme de aventura com festas e animação, Aron sofre um percalço, e fica aprisionado entre “uma rocha e um mau lugar”. O filme aí muda completamente de ritmo; deixa de ser a história de uma aventura e passa a ser uma de luta pela sobrevivência, uma luta contra a natureza e contra si mesmo.
Este filme surpreendeu-me porque é essencialmente a história de um homem preso num buraco. Um filme, uma personagem, um monólogo (quando não é um silêncio) não me parecem ser elementos suficientes para fazer um filme funcionar como entretenimento, mas o que é facto, é que funciona. Há momentos de verdadeiro desespero contrapostos por outros de esperança, presente em pequenas vitórias. Sentimo-nos verdadeiramente com ele e estamos a torcer para que tudo corra pelo melhor. O trabalho de fotografia é essencial para que isto aconteça, com o uso de planos muito próximos, que nos mostram todas as suas emoções, e outros, também excelentes, que ilustram os seus pensamentos e devaneios.
A história (e, se és um eremita, nunca utilizaste um computador e, milagre dos milagres, esta foi a primeira página que abriste e, coincidência ainda maior, queres ver este filme, não leias as próximas linhas, porque contêm spoilers) acaba pouco depois da famosa cena de amputação (que já provocou desmaios e vómitos um pouco pelo mundo todo). O final destoa da típica história de sobrevivência. Aqui as imagens contam o resto da história. Não achei que o seu impacto fosse tão forte como tinha potencial para ser, talvez porque as relações que ele tem, mostradas pelos flashbacks e flashforwards ou não são muito bem retratadas ou não têm dimensão suficiente para sentirmos uma maior empatia com o que o espera quando ele se libertar.
Apesar dessa falha, e de um ou outro momento ou plano desnecessário, parece-me seguro afirmar que este é o melhor trabalho de Danny Boyle depois do fantástico "Trainspotting".