Autor: H.G.Wells (21 de Setembro 1866 - 13 de Agosto 1946)
1ª Edição: 1895
Sinopse: A personagem principal, conhecida apenas como "O Viajante do Tempo", cria, uma máquina capaz de se mover pelo tempo. Viaja até ao ano de 802.701, onde encontra os Elóis, pacíficos descendentes dos humanos que vivem, aparentemente, num mundo paradisíaco, sem qualquer tipo de preocupações. Contudo, á medida que a sua estadia neste tempo se prolonga, o “Viajante do Tempo” percebe que, na realidade, estes seres servem de alimentos para uma outra raça descendente dos humanos, os Morlock, que vivem no subterrâneo. Para reaver a sua máquina do tempo, que foi roubada por estes seres, a personagem da história, tem de enfrentar os Morlock, mas se sai vitorioso ou não da sua aventura, isso eu não irei revelar.
Opinião: Segundo uma pesquisa, que eu mesma realizei, a ideia de viajar no tempo já existia antes de ser mencionada na obra de Wells, mesmo assim, acho que, para o ano de 1895, a história é bastante original, narrada de forma simples e concisa, sem muitos floreados, característicos dos romances do século XIX. Recomendo, para quem gostar de histórias de aventuras e criaturas fantásticas. (4/7)
sábado, 20 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Dias de amor
Saudações!
Desculpem ter deixado passar o Dia de S.Valentim sem dizer nada, mas também eu tenho namorado por isso nesse dia estava um pouco ocupada ^^
Também o dia de anos da minha avó passou, e o que costumava ser um dia de aniversário, agora é apenas mais um dia, visto que a minha avó já nao está cá para o festejar conosco, mesmo assim, desejo te os parabéns, onde quer que estejas.
Bjinhos da tua neta Luisa
^^
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
" O Vermelho e o Negro"
Autor: Stendhal (23 de Janeiro 1783 - 23 de Março 1842)
1ª Edição: 1830
Sinopse: “O Vermelho e o Negro” é um romance histórico dividido em dois volumes. É frequentemente citado como o primeiro romance realista. A história decorre no período entre o final de Setembro de 1826 e o final de Julho de 1831, e conta as tentativas de um jovem de subir na sociedade, apesar do seu nascimento plebeu. Contudo, apesar do seu talento e da boa posição que consegue alcançar, Julien Sorel, a personagem principal, acaba por largar tudo pela loucura que a paixão lhe provoca.
Opinião: É um romance com uma história envolvente, que através da vida de Julien Sorel, retrata a sociedade do século XIX. Pessoalmente, achei o livro muito interessante, com personagens muito bem construídas e com um enredo bem trabalhado. Apesar da hipocrisia que sempre parece acompanhar a personagem principal da história, no final, o leitor acaba por se enternecer com o destino trágico que o aguarda, e com o facto de que, só no final, Julien percebe que não aproveitou o seu tempo como deveria. Quem sabe se também nós não estaremos a desperdiçar a nossa vida, com ambições que nos impedem de viver o momento. (4/7)
1ª Edição: 1830
Sinopse: “O Vermelho e o Negro” é um romance histórico dividido em dois volumes. É frequentemente citado como o primeiro romance realista. A história decorre no período entre o final de Setembro de 1826 e o final de Julho de 1831, e conta as tentativas de um jovem de subir na sociedade, apesar do seu nascimento plebeu. Contudo, apesar do seu talento e da boa posição que consegue alcançar, Julien Sorel, a personagem principal, acaba por largar tudo pela loucura que a paixão lhe provoca.
Opinião: É um romance com uma história envolvente, que através da vida de Julien Sorel, retrata a sociedade do século XIX. Pessoalmente, achei o livro muito interessante, com personagens muito bem construídas e com um enredo bem trabalhado. Apesar da hipocrisia que sempre parece acompanhar a personagem principal da história, no final, o leitor acaba por se enternecer com o destino trágico que o aguarda, e com o facto de que, só no final, Julien percebe que não aproveitou o seu tempo como deveria. Quem sabe se também nós não estaremos a desperdiçar a nossa vida, com ambições que nos impedem de viver o momento. (4/7)
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
"Jane Eyre"
Autor: Charlotte Brontë ( 21 de Abril 1816 – 31 de Março 1855)
1ª Edição: 1847
Sinopse: O livro conta como Jane, órfã de pai e mãe vive infeliz em casa da tia que a detesta. Após um confronto com esta, Jane é enviada para uma escola, onde conhece os primeiros momentos de felicidade. Após seis anos como aluna e mais dois como professora, decide procurar uma nova posição. Encontra-a em Thornfield Hall, como preceptora da jovem Adèle, a pupila de Edward Rochester. Quando finalmente conhece Rochester, apaixona-se por ele, e ele por ela. Ele propõe-lhe casamento e ela aceita. Contudo, no dia do casamento, Jane descobre que Rochester já era casado, com uma mulher chamada Bertha, que conhecera na Jamaica e que entretanto enlouquecera. Para que ninguém soubesse, ele mantinha-a escondida no sótão de Thornfield Hall. Perante isto Jane decide fugir. Após alguns dias de fome, é recolhida por St John Rivers e suas irmãs. Mais tarde vem a descobrir que não só herdou dinheiro de um tio, como os seus anfitriões são na realidade também seus primos direitos (algo que todos desconheciam). Decidida a recompensá-los, divide a herança com estes. St John Rivers decide partir como missionário e levar a prima consigo, como esposa. Jane hesita e resolve a descobrir o que se passara com Rochester (pois havia um ano que fugira de sua casa), antes de dar uma resposta ao primo. Vem a encontrá-lo cego e ao cuidado de dois criados fiéis, pois Thornfield Hall ardera num incêndio provocado pela louca, e ele perdera a vista ao tentar salvar todos que lá viviam. Como Bertha desaparecera no fogo, Jane decide assim casar finalmente com ele.
Opinião: Esta obra de Charlotte Brontë, é um dos melhores romances que já li. Cheio de reviravoltas, de amor, de sofrimento e de criatividade. A não perder para quem gostar de romances passados no século XIX. O livro é também uma “crítica” à ideia de que as mulheres não eram aptas a trabalhar, devendo casar-se para garantir a sua sobrevivência. Neste livro, Charlotte Brontë através de Jane prova que as mulheres eram perfeitamente capazes de trabalhar e ter uma vida, independentemente de se casarem ou não. (6/7)
1ª Edição: 1847
Sinopse: O livro conta como Jane, órfã de pai e mãe vive infeliz em casa da tia que a detesta. Após um confronto com esta, Jane é enviada para uma escola, onde conhece os primeiros momentos de felicidade. Após seis anos como aluna e mais dois como professora, decide procurar uma nova posição. Encontra-a em Thornfield Hall, como preceptora da jovem Adèle, a pupila de Edward Rochester. Quando finalmente conhece Rochester, apaixona-se por ele, e ele por ela. Ele propõe-lhe casamento e ela aceita. Contudo, no dia do casamento, Jane descobre que Rochester já era casado, com uma mulher chamada Bertha, que conhecera na Jamaica e que entretanto enlouquecera. Para que ninguém soubesse, ele mantinha-a escondida no sótão de Thornfield Hall. Perante isto Jane decide fugir. Após alguns dias de fome, é recolhida por St John Rivers e suas irmãs. Mais tarde vem a descobrir que não só herdou dinheiro de um tio, como os seus anfitriões são na realidade também seus primos direitos (algo que todos desconheciam). Decidida a recompensá-los, divide a herança com estes. St John Rivers decide partir como missionário e levar a prima consigo, como esposa. Jane hesita e resolve a descobrir o que se passara com Rochester (pois havia um ano que fugira de sua casa), antes de dar uma resposta ao primo. Vem a encontrá-lo cego e ao cuidado de dois criados fiéis, pois Thornfield Hall ardera num incêndio provocado pela louca, e ele perdera a vista ao tentar salvar todos que lá viviam. Como Bertha desaparecera no fogo, Jane decide assim casar finalmente com ele.
Opinião: Esta obra de Charlotte Brontë, é um dos melhores romances que já li. Cheio de reviravoltas, de amor, de sofrimento e de criatividade. A não perder para quem gostar de romances passados no século XIX. O livro é também uma “crítica” à ideia de que as mulheres não eram aptas a trabalhar, devendo casar-se para garantir a sua sobrevivência. Neste livro, Charlotte Brontë através de Jane prova que as mulheres eram perfeitamente capazes de trabalhar e ter uma vida, independentemente de se casarem ou não. (6/7)
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
"Orlando - Uma Biografia"
Autor: Virginia Woolf ( 25 de Janeiro 1882 – 28 Março 1941)
1ª Edição: 1928
Sinopse: O livro acompanha a trajectória de Orlando, um jovem inglês que nasce na Inglaterra da Idade Moderna e, durante uma estadia na Turquia, simplesmente acorda mulher. A personagem é dotada de imortalidade, sendo a história narrada durante os seus 350 anos de vida. É um livro cheio de reflexões da personagem principal, acerca da sua identidade, como homem e como mulher, sobre o significado da vida e da própria mudança na sociedade ao longo dos tempos. A autora demonstra assim, uma preocupação em relacionar o tempo da história (350 anos de história britânica e de vida de uma personagem) e o tempo da narrativa, bem como o próprio tempo de um fluxo de consciência.
Opinião: Achei que o livro é um pouco maçador, chegando a ser irritante com tantas reflexões sobre a vida e afins. Lê-se, mas não entretém, nem acrescenta muito de novo à vida do leitor. (2/7)
1ª Edição: 1928
Sinopse: O livro acompanha a trajectória de Orlando, um jovem inglês que nasce na Inglaterra da Idade Moderna e, durante uma estadia na Turquia, simplesmente acorda mulher. A personagem é dotada de imortalidade, sendo a história narrada durante os seus 350 anos de vida. É um livro cheio de reflexões da personagem principal, acerca da sua identidade, como homem e como mulher, sobre o significado da vida e da própria mudança na sociedade ao longo dos tempos. A autora demonstra assim, uma preocupação em relacionar o tempo da história (350 anos de história britânica e de vida de uma personagem) e o tempo da narrativa, bem como o próprio tempo de um fluxo de consciência.
Opinião: Achei que o livro é um pouco maçador, chegando a ser irritante com tantas reflexões sobre a vida e afins. Lê-se, mas não entretém, nem acrescenta muito de novo à vida do leitor. (2/7)
sábado, 6 de fevereiro de 2010
"Alice do Outro Lado do Espelho"
Autor: Lewis Carrol (27 de Janeiro 1832 – 14 de Janeiro 1898)
1ª Edição: 1871
Sinopse: É a continuação do célebre "Alice no País das Maravilhas", de 1865. Em “Alice no País das Maravilhas”, a menina protagonista, Alice, segue o Coelho Branco, cai no País das Maravilhas e conhece as mais variados e estranhas personagens. Nesta continuação, Alice passa para o outro lado do espelho, onde tudo funciona ao contrário e onde tem de ultrapassar vários obstáculos, estruturados como etapas de um jogo de xadrez, para se tornar rainha. À medida que ela avança no tabuleiro, surgem outras personagens fantásticas e enigmáticas.
Opinião: À semelhança do seu precedente, “Alice no Outro Lado do Espelho”, é uma história cheia de encanto, trocadilhos e poemas vitorianos. Fiquei espantada por as célebres personagens gémeas, Tweedle-Dee e Tweedle-Dum, só aparecerem nesta sequela, não sendo personagens intervenientes na primeira aventura de Alice. (3/7)
1ª Edição: 1871
Sinopse: É a continuação do célebre "Alice no País das Maravilhas", de 1865. Em “Alice no País das Maravilhas”, a menina protagonista, Alice, segue o Coelho Branco, cai no País das Maravilhas e conhece as mais variados e estranhas personagens. Nesta continuação, Alice passa para o outro lado do espelho, onde tudo funciona ao contrário e onde tem de ultrapassar vários obstáculos, estruturados como etapas de um jogo de xadrez, para se tornar rainha. À medida que ela avança no tabuleiro, surgem outras personagens fantásticas e enigmáticas.
Opinião: À semelhança do seu precedente, “Alice no Outro Lado do Espelho”, é uma história cheia de encanto, trocadilhos e poemas vitorianos. Fiquei espantada por as célebres personagens gémeas, Tweedle-Dee e Tweedle-Dum, só aparecerem nesta sequela, não sendo personagens intervenientes na primeira aventura de Alice. (3/7)
"Alice no País das Maravilhas"
Autor: Lewis Carroll (27 de Janeiro 1832 – 14 de Janeiro 1898)
1ªEdição: 1865
Sinopse: No estilo nonsense que o tornou único, o livro conta a história das aventuras de Alice ao cair numa toca de coelho, que a leva a um lugar povoado por criaturas fantásticas. O livro faz brincadeiras e enigmas lógicos, o que contribuiu para sua popularidade. Carroll também faz alusões a poemas da era vitoriana e a alguns de seus conhecidos, o que torna a obra mais difícil de ser compreendida pelos leitores contemporâneos. É uma das obras da literatura inglesa que teve mais adaptações na história do cinema, da TV e do teatro.
1ªEdição: 1865
Sinopse: No estilo nonsense que o tornou único, o livro conta a história das aventuras de Alice ao cair numa toca de coelho, que a leva a um lugar povoado por criaturas fantásticas. O livro faz brincadeiras e enigmas lógicos, o que contribuiu para sua popularidade. Carroll também faz alusões a poemas da era vitoriana e a alguns de seus conhecidos, o que torna a obra mais difícil de ser compreendida pelos leitores contemporâneos. É uma das obras da literatura inglesa que teve mais adaptações na história do cinema, da TV e do teatro.
Opinião: É um livro cheio de magia e fantasia, que irei ler, com certeza, para os meus filhos, quando os tiver. Contudo, tem algumas partes em que, como foi dito na sinopse, são referidos poemas da era vitoriana difíceis de perceber e que por isso não têm tanta piada como teria tido na época em que foi primeiramente publicado. É um livro que se lê rapidamente e que entretém. Segundo o site Wikipédia, “ O livro pode ser interpretado de várias maneiras. Uma das interpretações diz que a história representa a adolescência, com uma entrada súbita e inesperada (a queda na toca do coelho, iniciando a aventura), além das diversas mudanças de tamanho e a confusão que isso causa em Alice, ao ponto de ela dizer que não sabe mais quem é após tantas transformações (o que se identifica com a psicologia adolescente). Também é possível dizer que a obra faz referências a questões de lógica e à matemática, matéria que Carroll lecionava. Um exemplo é o debate que Alice faz com o Chapeleiro e a Lebre de Março sobre relações inversas (o Chapeleiro argumenta que ver o que se come não é o mesmo que comer o que se vê). Carroll também faz referências à língua francesa, como no capítulo 2, onde Alice se comunica com um camundongo em francês, perguntando "Où est ma chatte?" ("onde está a minha gata"), o que o deixa assustado. Além disso, no capítulo 4, um criado do Coelho Branco diz que estava cavando maçãs, uma provável referência à expressão que significa "batata" em francês, "pomme de terre"; a tradução literal dessa expressão é "maçã da terra".” (3/7)
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Apresentação do Blog
Boa noite!
Há vários anos que me dedico á leitura, sendo um dos meus hobbies favoritos. São tantos os livros que leio, que por vezes é muito díficil recordar com clareza alguns deles. Assim, para evitar estas "perdas de memória", resolvi criar este blog, onde irei opinar acerca das obras que leio. O "Baú dos Livros" é assim um local destinado á reflexão e a textos de opinião sobre as mais variadas obras da literatura mundial.
Obrigado a todos por passarem por cá.
Ana Alves
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