terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

"Jane Eyre"

Autor: Charlotte Brontë ( 21 de Abril 1816 – 31 de Março 1855)
1ª Edição: 1847

Sinopse: O livro conta como Jane, órfã de pai e mãe vive infeliz em casa da tia que a detesta. Após um confronto com esta, Jane é enviada para uma escola, onde conhece os primeiros momentos de felicidade. Após seis anos como aluna e mais dois como professora, decide procurar uma nova posição. Encontra-a em Thornfield Hall, como preceptora da jovem Adèle, a pupila de Edward Rochester. Quando finalmente conhece Rochester, apaixona-se por ele, e ele por ela. Ele propõe-lhe casamento e ela aceita. Contudo, no dia do casamento, Jane descobre que Rochester já era casado, com uma mulher chamada Bertha, que conhecera na Jamaica e que entretanto enlouquecera. Para que ninguém soubesse, ele mantinha-a escondida no sótão de Thornfield Hall. Perante isto Jane decide fugir. Após alguns dias de fome, é recolhida por St John Rivers e suas irmãs. Mais tarde vem a descobrir que não só herdou dinheiro de um tio, como os seus anfitriões são na realidade também seus primos direitos (algo que todos desconheciam). Decidida a recompensá-los, divide a herança com estes. St John Rivers decide partir como missionário e levar a prima consigo, como esposa. Jane hesita e resolve a descobrir o que se passara com Rochester (pois havia um ano que fugira de sua casa), antes de dar uma resposta ao primo. Vem a encontrá-lo cego e ao cuidado de dois criados fiéis, pois Thornfield Hall ardera num incêndio provocado pela louca, e ele perdera a vista ao tentar salvar todos que lá viviam. Como Bertha desaparecera no fogo, Jane decide assim casar finalmente com ele.


Opinião: Esta obra de Charlotte Brontë, é um dos melhores romances que já li. Cheio de reviravoltas, de amor, de sofrimento e de criatividade. A não perder para quem gostar de romances passados no século XIX. O livro é também uma “crítica” à ideia de que as mulheres não eram aptas a trabalhar, devendo casar-se para garantir a sua sobrevivência. Neste livro, Charlotte Brontë através de Jane prova que as mulheres eram perfeitamente capazes de trabalhar e ter uma vida, independentemente de se casarem ou não. (6/7)

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