Certamente que os mais curiosos se questionam o que andei eu
a fazer durante estes últimos três meses. A verdade é que não vou contar. Isto
não é o Blog da Pipoca mais Doce e este não é o meu diário. Mas uma coisa é
certa: o karma existe. (XD)
Nunca fui religiosa. Os meus pais baptizaram-me porque
estava na moda e porque eu ainda não tinha maturidade para reclamar o meu
direito de escolha. Frequentei dois anos de catequese e, até hoje, sou a única
pessoa que conheço, que conseguiu a proeza de reprovar duas vezes nesse maldito
martírio. Apesar de todo este historial tenho noções básicas sobre a religião
católica, embora não me arrisque numa discussão teológica muito aprofundada.
No entanto, nestes últimos meses houve momentos em que tive
de ter paciência e para tal precisei daquela palavra estranha para mim – fé –
ou como eu prefiro chamar-lhe – pensamento positivo!
E é aqui que entra o Buda.
Budismo. Palavra engraçada, que me fazia lembrar uma estátua
badocha e careca. Mas o que era mesmo essa coisa do budismo? Decidi investigar
e fui à biblioteca municipal. Já era mais do que tempo de parar de ler livros
de vampiros e começar a aprender alguma coisa. Religião, Política, História…tudo
lacunas que se manifestavam nas minhas opiniões e discussões.
Depois de seleccionar uma espécie de livro “A a Z” do
Budismo e uma colectânea de entrevistas ao 14º Dalai Lama, debrucei-me sobre o
tema. Surpresa, das supresas: o budismo pode não ser uma religião e sim uma
filosofia de vida! Esta descoberta era perfeita para mim, pessoa com aversão a
rótulos e a fenómenos sobrenaturais. Comecei a aplicar os conselhos mais
práticos do Dalai Lama ao meu dia a dia e pouco a pouco as coisas foram
melhorando e fui atraindo mais e mais coisas boas à minha vida. Não duvido que
a causa tenha sido o meu pensamento positivo, mas sem dúvida que perceber como
manter essa linha de pensamento foi fundamental.
Mais uma vez os livros e o conhecimento foram a solução.
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