De vez em quando é preciso ler coisas leves e que entretenham a alma. Foi com essa premissa em mente (e, confesso, influenciada pelo filme que esteve recentemente no cinema "Crime no Expresso do Oriente"), que resolvi começar desde o inicio a leitura das obras de Agatha Christie.
A última vez que li um livro desta escritora foi há mais de 15 anos atrás. Na altura gostei provavelmente tanto como gostei desta vez. A verdade é que, para quem gosta de mistério e enredos rebuscados é fácil também gostar destes livros. No entanto, sinto que ao serem uma leitura tão leve, nunca fica grande coisa dentro desta cabecinha. Passados dias já a história está esquecida. Não sei se também funciona assim com vocês.
Relativamente ao "A Primeira Investigação de Poirot", a morte misteriosa de uma mademoiselle rica levanta suspeitas e é o mistério central deste livro.
Poirot, esse individuo belga de manias estranhas, vê-se envolvido na investigação das circunstâncias do crime, por intermédio de um amigo da família. É através do olhar desse amigo, que a história nos é narrada. Por vezes dá ideia que este senhor realmente é um bocadinho limitado e a escritora aproveita-se disso para tentar dar um tom de graçola ao discurso que o famoso inspector tem, para com o amigo.
Se os meus amigos me falassem como Poirot fala para este amigo, levavam logo um soco na cara e a amizade acabava. O humor inglês é sempre distinto do dos restantes europeus pelo tom ligeiramente arrogante. Poirot é um belga de humor inglês, sendo descortinada aqui a nacionalidade da escritora.
Sem querer revelar muito acerca do enredo, a parte mais interessante do livro, esta história descreve um perfeito círculo desde o inicio, até ao fim. Quem ler, vai perceber o que quero dizer.
Poirot, esse individuo belga de manias estranhas, vê-se envolvido na investigação das circunstâncias do crime, por intermédio de um amigo da família. É através do olhar desse amigo, que a história nos é narrada. Por vezes dá ideia que este senhor realmente é um bocadinho limitado e a escritora aproveita-se disso para tentar dar um tom de graçola ao discurso que o famoso inspector tem, para com o amigo.
Se os meus amigos me falassem como Poirot fala para este amigo, levavam logo um soco na cara e a amizade acabava. O humor inglês é sempre distinto do dos restantes europeus pelo tom ligeiramente arrogante. Poirot é um belga de humor inglês, sendo descortinada aqui a nacionalidade da escritora.
Sem querer revelar muito acerca do enredo, a parte mais interessante do livro, esta história descreve um perfeito círculo desde o inicio, até ao fim. Quem ler, vai perceber o que quero dizer.
Recomendo, para quem estiver á procura de algo leve e que estimule a curiosidade.
1 comentário:
Que bons momentos passei na companhia dos mistérios de Agatha Christie!
Passei a adolescência a devorar tudo o que vivia nas estantes de uma vizinha que tinha praticamente a obra completa e fui muito feliz com Hercule Poirot e Mrs. Marple.
Obrigada por me devolveres tão boas memórias e relembrares que devo voltar a deitar o olho à obra de uma autora tão especial :)
Não Digas Nada a Ninguém
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