Que tempo incrível para se viver! Se por um lado há todo um problema socioeconómico, que não vou tentar dissecar, ou analisar, vivemos num tempo e numa parte do mundo, onde podemos ser e ver muita coisa. O espetáculo de Sam Smith foi uma celebração disso mesmo - a celebração da liberdade e do amor próprio.
Começou com os seus clássicos mais comerciais, como a música "Lay me Down" e seguiu para os temas mais mexidos com "Promises" e "Lach", colaborações já com alguns anos, terminando com a polémica "Unholy". O povo chorou, gritou, dançou e ficou chocado/fascinado com o fio dental de Sam.
Mas não se enganem. Não foi uma atuação consensual; houve muita gente a sair chocada a meio da atuação, quando as coisas começaram a ficar +18. Prova que vivemos ainda num mundo apenas aparentemente "livre" e onde esta dita sensação de liberdade não é vista com muitos bons olhos pelas "pessoas de bem".
Ainda bem que fui satisfazer a curiosidade.
Fiquei apenas com pena de não ter ouvido o tema "Money". Afinal esta é a música de todos os Veterinários *sarcasmo*:
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