segunda-feira, 31 de julho de 2017

Dia 4 Seguindo as setas amarelas: Redondela - Pontevedra

Esta era a nossa etapa mais curta. Apenas 24km. Claro, que na etapa anterior ficamos a 4km de Redondela, por isso na realidade seriam 28km até Pontevedra. 


O dia estava a nascer, quando acabamos o pequeno-almoço e seguimos caminho. Custou um bocadinho a olear as articulações, mas a coisa lá foi correndo bem. Para melhorar ainda mais o dia, ao chegarmos a Redondela, encontrei um Iphone no chão! (Se alguém quiser comprar, mandem-me mail!). 

A paisagem desta etapa é bem mais interessante do que a etapa anterior. Há menos asfalto. No entanto, continuo a achar que a parte minhota portuguesa é a mais linda.

Depois de uma noite muito mal passada e da comida horrível, que havíamos ingerido nos últimos tempos, estávamos decididos a alugar um quarto de hotel. De preferência um hotel com banheira, para podermos tomar um belo banho de imersão e recuperar das nossas lesões, que por esta altura já eram múltiplas; eu com o joelho a doer em cada passo, o meu pai com bolhas nos pés e dores ósseas também nos pés. 

Foi com este pensamento a servir de motivação, que chegamos a Pontevedra, cidade com uma zona histórica cheia de comércio e vida. Tratamos logo de nos hospedar no Hotel Rias Bajas, onde os lençóis eram de confiança e havia ar condicionado. Depois de tomarmos um belo banho, fomos procurar um sitio onde comer. 

Com a ajuda do Tripadvisor, fomos ter a uma tasca chamada "Casa Duran". Tinha um aspecto exterior terrível e dentro fazia bastante calor, mas estava cheio de espanhóis, o que era bom sinal. Quando entramos, um homem mal encarado reclamou por virmos tarde (eram 15:30h). Não nos intimidou, uma vez que tínhamos demasiada fome, para querermos saber. Por menos de 20 euros comemos entrada e prato principal, cafés e bebidas incluídas. Estava tudo muito bom e tiramos finalmente a barriga de misérias. 


Para deleite dos turistas ingleses, sempre contidos e respeitáveis (quando sóbrios), o patrão da tasca esteve sempre a gritar e fazer alta cena, revoltado com os políticos e as regras do sistema. Quando perguntamos à empregada de mesa se ele estava bem, a resposta foi que aquilo é o normal dele. Está mal disposto desde que entra até que sai.

O resto do dia foi passado a ver TV, a dormitar e a descansar no quarto do hotel. Estava tão cansada, que nem vontade de ir conhecer Pontevedra tinha (daí a falta de fotos).

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