2021, o ano mais esperado, por aparentemente representar o fim de um ano duro, será um ano com ainda mais desafios.
A chegada da vacina e o inicio da vacinação não é mais do que um momento simbólico de esperança. Mas não é de esperança que vive um português - ou deverei dizer, um europeu? - Não é de esperança que vive, quem perdeu o seu emprego, quem viu os seus projetos profissionais fracassarem, quem perdeu o direito às suas liberdades e o direito essencial ao contacto com a família e amigos.
No entanto, apesar de todas as contrariedades, 2020 foi um ano bom para mim. Em Março, consegui fazer uma viagem pré-Brexit ao Reino Unido, onde visitei Londres, Oxford, Bristol e Cardiff; Conheci sítios lindos no nosso país, onde explorei as Aldeias de Portugal e a Serra de São Mamede; Mudei-me com o meu parceiro do crime, em plena pandemia, para um apartamento acolhedor, algures em Sintra, onde temos passado grande parte dos fins de semana de clausura a jogar, a ler e a fazer experiências culinárias; cumpri com o meu objetivo de fazer um curso intensivo de Medicina Dentária Veterinária.
Antecipo um ano com inúmeros desafios, alguns deles autoimpostos. Passo à lista dos mesmos:
- Estar mais vezes com a minha família e com os meus amigos nortenhos;
- Manter-me motivada no trabalho, sem o trazer tantas vezes para casa, dentro da minha cabeça preocupada;
- Ler 20 livros (podem adicionar-me no Goodreads);
- Conseguir a disciplina necessária, para manter o Podcast e o Blog do Baú dos Livros ativo;
- Manter-me longe das redes sociais (so far, so good);
- Fazer um update no meu gadget diário chamado telemóvel, o que eventualmente pode complicar o ponto anterior;
- Entrar do mundo dos microinvestimentos;
- Apostar em mais formação na área de veterinária;
- Fazer uma viagem que envolva meter-me num avião;
- Atingir o meu objetivo monetário de poupanças;
Antecipo que os momentos que iremos passar em 2021 não vão ser fáceis. No entanto, mesmo com os múltiplos golpes que a minha geração tem amparado (crise de 2008, os anos seguintes da Troika, empregos precários, emigração dos jovens em massa, as vidas em suspenso...), somos capazes de uma coisa fundamental - adaptação. Os sonhos e os projetos não param. Se calhar planeamos menos e vivemos mais o momento, sem pensar tanto nas consequências, mas a vida é mesmo assim. Uma sucessão de acontecimentos imprevisíveis, aos quais nos temos de adaptar!
Bom Ano 2021!
1 comentário:
Adicionei-te no Goodreads, lá como o meu pseudónimo literário D. D. Maio.
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