terça-feira, 28 de agosto de 2012

Encontrei Buda e fugi com ele


Certamente que os mais curiosos se questionam o que andei eu a fazer durante estes últimos três meses. A verdade é que não vou contar. Isto não é o Blog da Pipoca mais Doce e este não é o meu diário. Mas uma coisa é certa: o karma existe. (XD)

Nunca fui religiosa. Os meus pais baptizaram-me porque estava na moda e porque eu ainda não tinha maturidade para reclamar o meu direito de escolha. Frequentei dois anos de catequese e, até hoje, sou a única pessoa que conheço, que conseguiu a proeza de reprovar duas vezes nesse maldito martírio. Apesar de todo este historial tenho noções básicas sobre a religião católica, embora não me arrisque numa discussão teológica muito aprofundada. 

No entanto, nestes últimos meses houve momentos em que tive de ter paciência e para tal precisei daquela palavra estranha para mim – fé – ou como eu prefiro chamar-lhe – pensamento positivo!

E é aqui que entra o Buda. 

Budismo. Palavra engraçada, que me fazia lembrar uma estátua badocha e careca. Mas o que era mesmo essa coisa do budismo? Decidi investigar e fui à biblioteca municipal. Já era mais do que tempo de parar de ler livros de vampiros e começar a aprender alguma coisa. Religião, Política, História…tudo lacunas que se manifestavam nas minhas opiniões e discussões. 
 
Depois de seleccionar uma espécie de livro “A a Z” do Budismo e uma colectânea de entrevistas ao 14º Dalai Lama, debrucei-me sobre o tema. Surpresa, das supresas: o budismo pode não ser uma religião e sim uma filosofia de vida! Esta descoberta era perfeita para mim, pessoa com aversão a rótulos e a fenómenos sobrenaturais. Comecei a aplicar os conselhos mais práticos do Dalai Lama ao meu dia a dia e pouco a pouco as coisas foram melhorando e fui atraindo mais e mais coisas boas à minha vida. Não duvido que a causa tenha sido o meu pensamento positivo, mas sem dúvida que perceber como manter essa linha de pensamento foi fundamental.

Mais uma vez os livros e o conhecimento foram a solução.


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