terça-feira, 10 de abril de 2012

Pocahontas


Nestes momentos, em que tudo parece horrível, em que nada na minha vida parece certo, sempre fui sonhadora, mesmo antes de tudo isto acontecer. Eu sou assim e começo a redescobrir-me. Também sou manipulável e muito ingénua. Achei que a idade resolveria isso, mas não. E não basta ser-se teimoso para camuflar a nossa maleabilidade.  Dou por mim a perguntar afinal quem sou eu? Será que não tenho ideias próprias? Que não passo de um peão? 

E depois lembro-me dos filmes da Disney, da alegria que me dão, dos livros que adoro ler, dos meus pais e dos meus animais. Eu sou um bocado de eles todos. Sou as minhas amigas, sou o meu país e sou uma parte do Mundo.  Mas mesmo assim custa, deixar alguém especial partir ou simplesmente deixar só durante uns tempos de falar para ela, porque é parte de nós que se vai. Essa pessoa, que era tão nossa, mas “ninguém é de ninguém”. 

Por isso fiquemo-nos pelos filmes da Disney que me fazem feliz. 

Sempre gostei muito da “Bela e o Monstro”, por causa de toda a temática do livro e de “o que a capa esconde nem sempre é o que parece”, mas ultimamente é a Pocahontas que me tem dado força! Tão jovem e tão sábia, mesmo nos momentos de dúvidas, ela ouvia o coração, sem medo. Porquê que eu tenho medo de ouvir o meu? Porquê que tenho medo do desconhecido?


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