segunda-feira, 16 de maio de 2011

Concordam?

11 comentários:

ohjoana disse...

Tenho que dizer que não concordo, ainda que seja completamente louca por livros acho que há livros que são intragáveis e nem sempre fazem jus ao papel que se gastou ara os imprimir. Não digo isto sobre géneros que não me interessam tanto porque sei que há pessoas que os apreciam muito mas há coisas que acho que muito pouca gente se interessa por e que são um desperdício. Tenho que admitir que há por exemplo filmes que são muito melhores que os livros ainda que normalmente goste mais do livro que do filme... mas também isso depende.(:

Luís Azevedo disse...

Acho que o que esta frase quer dizer é que o livro é sempre melhor que a adaptação e não que os livros são melhores que os filmes.
Regra geral isto é verdade. Um livro foi criado de raiz para ser lido. Uma adaptação é exactamente isso, uma adaptação que retira inspiração de um meio e faz uso dela num meio diferente. Sempre que há transferências perde-se alguma coisa.
Um filme só pode ser melhor que o livro se o realizador mostrar a sua visão do que está no livro porque de outra maneira será sempre uma cópia.
Claro que há excepções. O Padrinho sem dúvida que se encontra nesse lote e, apesar de não ter lido o livro, o Casablanca também deve estar. Mas acredito que estas são apenas excepções.
Cumps

Juliana Poggi disse...

Essa é polêmica!

Concordo com a Joana e tbm com o Luís!

Existem realmente livros que não satisfazem e os filmes/séries são muito melhores...Mas justamente pelo que o Luís disse, a adaptação faz diferença!

Quando um livro é adaptado seja pra cinema, seja pra tv se ele é traduzido em imagens ele vai acabar resumido e vai desagradar muita gente.

Quando existe uma adaptação, o diretor utiliza determinada história baseado em um livro mas ainda assim coloca sua linguagem propria nele e trabalha para que faça sentido. Porque existem livros que nunca poderiam ser adaptados se não fosse esse o caso.

a adaptação subtende mais uma releitura do diretor a respeito de determinada obra do que simplemente filmar o livro.

Temos exemplos e exemplos.
V de vingança, é um trabalho magnifico de Alan Moore. Quando foi adaptado para o cinema foi feita uma releitura e a adaptação incluiu mudanças na trama, ainda assim os fãs gostaram!

No fim, livro e adaptação se tornaram coisas distintas e agradaram igualmente, mas os dois demandam talento!

Como disse a Joana...depende.

Alu disse...

Joana- Concordo que há livros intragáveis, mas também não conheço muitos desses livros que sejam escolhidos para serem adaptados à grande tela.

José M. M. Santos disse...

Um dos poucos livros que gostei mais da sua adaptação cinematográfica foi o Julia & Julia. O livro é mediano e o filme está muito bom. A Maryl Streep faz toda a diferença.

Luís Azevedo disse...

Não li o livro nem vi o filme :)
Mas se envolve comida, as imagens costumam ser mais apelativas que as palavras ;)

Guto Nascimento disse...

Sem dúvida! Mas cinema também eh bom... www.cinemadebordo.com Abração! :)

Alu disse...

Luís: Quando leres livros da Joanne Harris, diz-me alguma coisa sobre comida por palavras... ela consegue dar-te vontade de beber vinho... depois bebes na realidade e quase vomitas.

Guto: Obg pela visita!

Anónimo disse...

Oi, pessoal :)
Bom, eu acho que na maioria das vezes o livro é bem melhor. Até pq vc imagina tudo do seu jeito, tira as próprias conclusões, faz toda uma análise dos personagens... E nem sempre o filme atinge esse objetivos, já que a duração em geral de um longa é de 2 horas ou um pouco mais.
Porém estou certa de que já assisti filmes que são bem melhores que livros. Um exemplo é "A Casa dos Espíritos"(de Isabel Allende). Muuuito bom! E não é filme de terror.
Bjs ;)

Anónimo disse...

Só esclarecendo... Eu quis dizer que o filme "A Casa dos Espíritos" é baseado no livro de Isabel Allende que tbm possui o mesmo nome.
E eu gostei muito mais do filme que do livro.

(Acho que eu fiz uma pequena confusão no fim do comentário anterior).
Bjs :)

Luís Azevedo disse...

Deu para perceber pelo primeiro post Ana! ;) Parti do princípio que a Isabel Allende ainda não tinha decidido dedicar-se aos filmes!
Bjs :)