terça-feira, 31 de janeiro de 2012

54 LIVROS?!

Como é fisicamente possível ler 54 livros num mês?? É que esta menina conseguiu (aqui).
No melhor dos casos leio um máximo de dez livros por mês. 
E vocês? Isto será um recorde do Guiness ou serei eu que estou muito abaixo da média?


segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Polémica do Momento - "Renovar a Cultura com a FNAC"



Vi esta imagem ontem no Facebook. Já a partilhei no grupo do blog, mas decidi partilha-la também aqui.
Nem sei se o que mais me choca é o "troque os Maias pela Meyer", ou se será a frase "A Cultura Renova-se".
É um insulto à cultura portuguesa, que não se renova, mas que cresce (ou não avaliando pela imagem de cima). Desprezar um dos maiores escritores portugueses ao ponto de incentivar a troca por livros de vampiros?! Mas anda tudo louco?? Mesmo que fosse pelo jogo de palavras (Maias parecido com Meyer), não se faz!

Estou a ponderar seriamente pedir o livro de reclamações, quando for à Fnac hoje de tarde. Quem está comigo?

domingo, 29 de janeiro de 2012

Crítica Literária

Há já dois anos que tenho vindo a escrever estas pequenas críticas literárias. No entanto, parece que não evoluo. Tenho noção que a minha visão dos livros é muito superficial, quase sempre centrada na história e na sua capacidade de me surpreender ou de me emocionar. Mas será que é assim porque não tenho capacidade para “ver nas entrelinhas”, ou será um mero caso de preguicite aguda?

Deixo aqui um pequeno apelo, para que me enviem links de sites/blogs, ou mesmo referências de livros sobre crítica literária. (em Inglês ou Português).

Espero sempre continuar a melhorar as minhas opiniões e os argumentos que as suportam e por isso peço a vossa ajuda. 

Muito obrigada queridos seguidores,
Alu

sábado, 28 de janeiro de 2012

A Fine Frenzy - Happier

A Fine Frenzy é o nome artístico de Alison Sudol. O nome é tirado de um verso de William Shakespeare na comédia A Midsummer Night's Dream (“O sonho de uma noite de Verão”).
A primeira vez que ouvi o tema "You Picked Me" fiquei imediatamente fã; a sua voz melodiosa, a sua cor de cabelo espectacular (quero!) e as letras das músicas fora do comum, foram o bastante para me cativar. Aguardo por isso com alguma ansiedade a chegada do novo trabalho da cantora, agendada para este Verão!

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Tema do dia - A literatura impressa está a morrer?

Hoje o tema de discussão no grupo do Facebook do Baú dos Livros é:


Com o aparecimento dos leitores de e-books há cada vez mais pessoas a recorrer ao virtual; o preço excessivo da maior parte dos livros é um dos factores. Será este o começo do fim do livro impresso?


sábado, 21 de janeiro de 2012

A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo - Stieg Larson

Este é livro com o nome mais comprido que eu já li. Não sei o que se passa com os tradutores do nosso querido país, pois seria muito mais simples chamar-lhe “A Rapariga que brincava com o fogo” (aka “The Girl who played with Fire”). Além disso daria uma menor impressão de “spoiler alert”!

“A Rapariga que Sonhava com uma Lata de Gasolina e um Fósforo” é o segundo volume da trilogia Millennium, do já falecido escritor e jornalista sueco Stieg Larson. Enquanto no primeiro volume a figura central do livro era Mikael Blomkvist, este volume centra-se mais na personagem de Lisbeth Salander e no seu passado.

Depois de passar um ano no estrangeiro, Lisbeth volta a Estocolmo. Depressa os seus talentos como hacker a levam a enveredar-se nos bastidores do mundo do tráfico humano e da prostituição. Coincidência ou não, a revista Millennium está também a desenvolver uma edição especial sobre o assunto, baseada no trabalho de Dag Sevensson. Dag e a sua namorada, Mia, há muito que investigam sobre o tráfico humano e decidem recorrer à Millennium e a Mikael Blomkvist para denunciar e uma série de ilustres personalidades, responsáveis pela perpetuação destes crimes no país. Tudo parece encaminhar-se para o melhor, até que o casal é assassinado e a suspeita principal é nada mais, nada menos do que Lisbeth Salander.

Se o primeiro livro me cativou, este segundo volume fez de mim uma fã inquestionável de Larson. A capacidade que o autor teve para criar uma personagem tão estranha e simultaneamente cativante como Lisbeth Salander e a forma como conseguiu criar um enredo tão surpreendente fizeram-me querer ler sempre mais e mais.

É pena que já só me reste o último volume. Se Stieg ainda fosse vivo tenho a certeza que o seu sucesso seria igual ou superior ao da lendária Agatha Christie e Lisbeth tornar-se-ia no Poirot dos tempos modernos.(5/7)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Bloggers Pt VS non Pt

Ultimamente tenho andado a explorar os Blogs americanos sobre livros. Fiquei bastante desapontada com a maior parte deles e cheguei à conclusão de que há mais, para além das natas (ou pasteis de Belém, nunca percebi a diferença), pelo qual os portugueses se devem orgulhar.  

Certamente que há excepções, tanto do lado dos portugueses, como do lado dos americanos, mas a quantidade de maus livros que por lá se vêem elogiados até doí. Chegam ao ponto de comprar livros porque a capa, e só a capa, é bonita; na maior parte das vezes a história é a versão "Twilight" já repetida milhentas vezes.

Agora é a altura que vos peço que me sugiram blogs sobre livros, escritos em inglês, que abordem mais do que apenas livros "Twilight", ou dos quais vocês gostem por serem escritos de uma maneira que vos cativa, ou outro motivo qualquer; tudo menos aquilo que já referi! XD

Obrigada!
Alu

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A Morte está ao meu lado


Para quem gosta de ler em formato digital aqui fica uma recomendação a custo zero. A Amazon está a fazer hoje uma promoção de um conto escrito por Manuel Cruz. A compra fica pela módica quantia de 0€, 0£ ou a 0€.


A obra anterior do autor pode ser encontrada aqui:

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Divergent - Veronica Roth

No top de melhores livros de 2011 do “Goodreads” estava este livro. Achei um pouco estranho o facto de ter ultrapassado o “Dance with Dragons” do George R.R. Martin e por isso decidi dar uma olhada à sinopse.

“Divergent” é a primeira obra da jovem escritora Veronica Roth, e o primeiro volume de uma trilogia. Narra a história de Beatrice, uma jovem rapariga de dezasseis anos, que vive numa nação dividia em cinco fracções, obedecendo cada uma delas a uma determinada conduta social baseada em cinco qualidades da personalidade humana: “Abnegation”, que despreza o egoísmo e valoriza o altruísmo; “Dauntless”, cuja divisa é a coragem; “Candor”, que despreza a mentira e estima a honestidade; “Erudite”, que vive para o conhecimento; “Amity”, que procuram a paz e a amizade entre todos.

Quando fazem dezasseis anos, todos os jovens de todas as fracções, têm de realizar um teste que determinará qual o grupo a que pertencem, e segundo o qual viverão o resto das suas vidas (tipo “Chapéu Seleccionador” do Harry Potter). Contudo, Beatrice tem uma surpresa quando descobre que o seu teste é inconclusivo, determinando que ela é aquilo a que chamam “divergente”; nem sim, nem sopas. Ser divergente é considerado perigoso e para proteger Beatrice, a operadora do teste, Tori, escolhe forjar um falso resultado que a proteja e aconselha-a a manter segredo e a escolher o seu próprio caminho. O resto é história e terão de a ler para saber o que acontece.

Quando escrevo uma crítica sobre um livro tenho tendência a valorizar em demasia a história que ele nos conta; se é previsível, se faz o nosso coração bater mais rápido, se consegue emocionar-nos, se nos espanta, etc etc. Em “Divergent” foi precisamente a história que me cativou. Contudo, senti que existia uma mensagem para além do simples entretenimento; uma mensagem que está completamente ausente noutros livros juvenis do género; A luta interior da personagem Beatrice pela procura da sua identidade demonstra que o ser humano é muito mais do que uma só coisa; ele é divergente. (4/7)

Katie Melua - The Flood

A primeira vez que ouvi Katie Melua detestei. A verdade é que ainda hoje não gosto do primeiro sucesso da cantora, "Closest Thing to Crazy". Então o que foi que aconteceu para subitamente Katie Melua se tornar numa das minhas artistas musicais favoritas? A verdade é que não sei. Um dia ouvi o tema "Million Bicycles" e quando dei por mim tinha a discografia completa da artista.

Tema do dia - Qual a vossa personagem literária favorita?

O tema do dia de hoje é: 



sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Tema do Dia: O que valorizam mais num livro?

Existem inúmeras razões para escolher ler um determinado livro. Há quem escolha um livro por ser um clássico, por estar bem escrito, pela história na contracapa, ou simplesmente por gostarem da capa.

No meu caso tenho tendência a escolher clássicos ou então a escolher o livro pela história. E vocês?


O que valorizam mais num livro? 
 

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Tema do dia: O filme é sempre pior que o livro?

A partir de hoje o grupo no facebook do Baú vai estar mais activo. Todos os dias vão ser lançados temas de discussão onde poderão partilhar as vossas opiniões de uma forma fácil e eficaz!



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Primeiro evento Giveaway do Baú dos Livros

Este ano o Baú dos Livros irá tentar tornar-se um pouco mais do que um local de críticas literárias. Queremos mais interacção com os leitores e com outros blogs!

Assim surgiu a ideia de participar neste evento "Lucky Leprechaun Giveaway Hop" (cliquem na imagem para verem mais).




O objectivo é oferecer um objecto que um leitor, escritor ou blogger aprecie. Este passatempo estará disponível não apenas para seguidores residentes em Portugal, mas também para seguidores de outros países.

Basta ser seguidor para poder ser o vencedor!
Boa Sorte a todos!




Imogen Heap - Goodnight and Go


Quando tinha dezasseis anos vi um filme que mudaria a minha vida. Chamava-se Garden State. Não foi o enredo, não foram os actores (embora goste muito da Natalie Portman) e certamente que não foi o realizador; foi a banda sonora. Foi graças a este filme que conheci o trabalho de Imogen Heap, na época vocalista da banda inglesa Frou Frou. Desde essa altura até aos dias que correm, Imogen Heap tornou se a artista musical que há mais anos acompanho e que continua sem me desiludir. 

Deixo aqui um dos seus temas mais normais. Digo normais, porque todas as outras músicas tem melodias que não se assemelham a nada que já tenham ouvido na rádio/mtv. Esta "Goodnight and Go" apresenta uma vertente mais pop de Imogen Heap.


Jogos da Fome - Suzanne Collins

Ouvi falar pela primeira vez do “The Hunger Games”, aka “Jogos da Fome”, através de um site de cusquice hollywoodesca (gosto de celebridades e estaria a mentir se dissesse que nunca vou ver o que se anda a passar pelas terras do tio Sam). Fiquei intrigada sobre o que seria isso dos jogos da fome e fiz alguma pesquisa. Achei que o conceito do livro era bastante apelativo e até original (considerando a quantidade de cópias do “Crepúsculo” que por aí andam…). Mal chegasse a Portugal iria causar furor.
Não me enganei muito.

Em “Os Jogos da Fome”, Katniss Everdeen, heroína do livro, conta-nos a história do seu país, Panem, localizado numa época futurista, onde tudo parece ter regredido; as desigualdades sociais são evidentes, já para não falar na fome que assola a maior parte dos doze distritos do país.

Panem é comandado pelo misterioso distrito alfa, o “Capitólio”. Este tem sob o seu domínio doze distritos mais fracos especializados na produção de determinados produtos e proibidos de contactarem uns com os outros. O décimo segundo distrito é especializado na produção de carvão e é aquele onde a nossa heroína mora.

Todos os anos o Capitólio realiza os designados “Jogos da Fome”, uma espécie “Survivor” onde vinte e quatro jovens (dois de cada distrito), designados de “tributos”, lutam até à morte. O vencedor recebe uma enorme quantia de dinheiro como recompensa. Katniss explica-nos que os Jogos foram instituídos como uma forma de relembrar aos cidadãos que é o Capitólio que manda, depois de ter ocorrido uma rebelião do distrito treze, agora inexistente.

Depois desta pequena introdução chegamos à aventura propriamente dita; o sorteio dos tributos inicia-se e para espanto de Katniss a seleccionada é a sua irmãzinha mais nova, Primrose. Revoltada com este destino cruel, Katniss oferece-se como voluntária para substituir a sua irmã e parte naquela que será com certeza a aventura da sua vida.

Com um enredo bastante original e uma escrita fluída, Suzanne Collins conseguiu criar uma bela aventura juvenil. É uma saga constituída por três livros e, apesar de ainda não ter lido os outros dois, este foi uma excelente introdução.

Em relação às personagens achei que estavam bem construídas e que, ao contrário do que já li por outros blogs, não acho que a personagem principal seja excessivamente fria ou pouco emotiva, considerando todo o seu background familiar.

É um livro que entretém ao máximo, onde os momentos parados são sol de pouca dura. Apesar de tudo isto, não deixa de ser um livro direccionado para um público jovem e, como tal, não se pode exigir muito em termos de complexidade da escrita. (4/7)

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Dead in the Family - Charlaine Harris

Quando comprei o meu Kindle sabia que não ia encontrar muitas obras em português europeu. Depois de passar meses a utilizá-lo maioritariamente como auxiliar de estudo, decidi aproveitar estas férias para experimentar ler a versão ebook em inglês do décimo livro das aventuras de Sookie Stackhouse.

Sempre fui um pouco céptica em relação a ler livros em inglês. Desde cedo tive facilidade em entendê-lo, no entanto, quando lia livros neste idioma havia sempre alguma palavra que eu não percebia, acabando por entender o texto apenas pelo sentido das frases e não exactamente por perceber todas as palavras. Com o dicionário incorporado no Kindle isso deixou de ser um problema. Posso aceder comodamente à definição da palavra que não entendo enquanto leio o livro.

Foi pela simplicidade da escrita de Charlaine Harris, que decidi fazer a experiência com este “Dead in the Family” (“Segredos de Sangue” em Portugal). O resultado foi umas boas horas de entretenimento, embora a história me tenha desiludido um pouco.

A verdade é que este foi até agora o livro mais calmo da saga. Se o anterior terminou com a trágica morte de Claudine e com o suspense da possível morte do vampiro Bill, este último começa de forma quase normal, como se quase nada tivesse mudado na vida da heroína. Toda a espectativa em relação à possível “morte final” de Bill é rapidamente dissipada e voltamos à “velha rotina” de Sookie; encontros escaldantes com Eric, trabalho no Merlottes, interacções com lobisomens, culminando tudo com o aparecimento do criador de Eric e do irmãozinho deste.

É uma leitura que entretém à mesma, mas da qual esperava mais um pouco de aventura. (3/7)  

E DEPOIS DA BONANÇA, VEM A TEMPESTADE


Não é com grande surpresa que recebo esta notícia. Apesar de assinar a revista Premiere, não lhe devoto grande atenção. Críticas que se assemelham mais a sinopses, conteúdo redundante ou desnecessário, perda de identidade. São tudo problemas, por si só suficientes para condenar uma revista de cinema ao fracasso. Mas não foram.

O prego no caixão foi dado pela concorrência. Após anos em que, ao cinema, pouco ou nenhum destaque foi dado por parte da imprensa especializada, o mercado foi inundado por revistas da área. Sol de pouca dura, pois o tempo tem o condão de separar o trigo do joio.


Mensagem da Premiere aos assinantes:



"Atendendo às circunstâncias do mercado, chegou a altura da Premiere dizer adeus aos seus leitores e assinantes. 

A revista irá deixar de ser publicada em 2012 e teve na edição de Dezembro de 2011 a sua última presença nas bancas.

A inviabilidade da continuidade do título é justificada pela diminuição da venda de exemplares em banca, diminuição do número de assinantes, e pela conjuntura actual do mercado em geral, que originou uma quebra acentuada na publicidade e falta de apoio por parte do mercado às iniciativas do mundo do cinema.

Ao longo deste período, a revista trouxe aos seus leitores as notícias, reportagens e críticas do que melhor se fez na sétima arte em todo o mundo, acompanhando sempre de perto o cinema nacional e as produções independentes e sem deixar de lado a associação permanente a iniciativas e campanhas que tornaram a Premiere a publicação original e dinâmica à qual os leitores se habituaram.

A Premiere sempre se pautou por altos níveis de qualidade, contando com as colaborações dos mais prestigiados críticos de cinema em Portugal, diversos realizadores e pessoas do meio. 
A todos sem excepção não podemos deixar de agradecer todo o seu contributo e dedicação."

domingo, 8 de janeiro de 2012

Amor Zombie?


Lembram-se do post sobre modas literárias? Refresquem a memória,aqui. Agora pasmem: acaba de chegar a Portugal o romance entre uma jovem rapariga e um zombie. Sim, quando pensava que os "amores crepúsculentos" não poderiam ficar piores e que, eventualmente, iriam deixar de ser escritos, surge este "Eterna Saudade" de Lia Habel.

Senhora Habel, os zombies não são atraentes. Eles desfazem-se, tem larvas a passear pelos seus corpos em decomposição, já para não falar que devem cheirar um bocadinho mal? Nunca viu a série "The Walking Dead"?? Romance com zombies, não é romance.



Aqui fica a sinopse, para se rirem um bocado:

O amor nunca morre.
O amor faz palpitar todos os corações… mas será capaz de fazer bater até o coração dos mortos-vivos? Poderá uma jovem vitoriana encontrar o verdadeiro amor nos braços de um corajoso zombie?
No ano 2195, em Nova Vitória (uma nação altamente tecnológica baseada nas maneiras, na moral e na moda da antiga era), uma jovem da alta sociedade, Nora Dearly, está mais interessada na história militar e nos conflitos políticos do seu país do que nos chás e bailes de debutantes. Contudo, após a morte dos seus pais, Nora fica à mercê da sua autoritária tia, uma mulher interesseira e esbanjadora que desperdiçou a fortuna familiar e agora pretende casar a sobrinha por dinheiro. Para Nora, nenhum destino poderia ser pior – até que sofre uma tentativa de sequestro por parte de um grupo de mortos-vivos.
Isto é apenas o início. Arrancada do seu mundo civilizado, vê-se subitamente numa nova realidade que partilha com zombies devoradores, misteriosas tropas vestidas de preto e «O Lázaro», um vírus fatal que ressuscita os mortos tornando o mundo num inferno.

Dos escombros de uma cataclísmica Idade do Gelo, surge uma nova sociedade construída com base nos costumes e na moral vitoriana.


Nora Dearly, uma jovem da alta sociedade neovitoriana, conhece Bram Griswold, um atraente soldado, corajoso, nobre… e morto, que apesar disso conserva a sua inteligência e todas as partes do seu corpo graças à sorte e à ciência moderna. E quando vínculo de confiança entre eles se transforma em ternura, não há como voltar atrás. Eles sabem que a separação é inevitável, mas até lá, batendo ou não, os seus corações terão o que desejam.


"My blog is carbon neutral"

Navegando pela blogoesfera deparei-me com esta iniciativa: "My blog is carbon neutral".

Baseando-se no pressuposto que uma simples visita a um blog contribui para a produção de dióxido de carbono, esta organização resolveu plantar uma árvore por cada blog que decidir participar. 

Assim, o Baú dos Livros junta-se à iniciativa e contribui para a reflorestação de um dos vários parques naturais existentes nos EUA.

sábado, 7 de janeiro de 2012

"50/50"

O filme narra a história de um jovem(Joseph Gordon-Levit), um pouco solitário, que descobre que tem um tipo de cancro raro. Achei o filme muito bom, pois não é o típico drama sobre a doença. Fez me rir ás gargalhadas, graças ás intervenções hilariantes de Kyle (Seth Rogen), o que é raro num filme, e fez me chorar.

Um óptimo filme para começar 2012 em força!

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Herança - Christopher Paolini


Depois de três anos de espera, finalmente sai o último volume do Ciclo da Herança. Foi com alguma expectativa que comecei a leitura do livro. Talvez tenha sido ela a culpada da sensação de desilusão que se apoderou de mim, enquanto o lia; talvez os meus gostos literários tenham simplesmente mudado desde Brisingr. Penso que no final foi uma mistura destas duas razões que me fez achar que o livro não é tão bom, quanto deveria ser.

Durante esta última parte da saga somos brindados com uma série de batalhas que serão decisivas para a derrota, ou para o sucesso dos Varden. A perspectiva destas batalhas é apresentada sob o olhar de três personagens: os protagonistas de toda esta aventura, Eragon e Shapira; Roran, primo de Eragon e valente soldado; Nasuada, a chefe do povo Varden. 

Não me entendam mal, gosto de uma boa batalha e Paolini consegue com certeza criar uma, mas há nesta obra um exagero. São sucessivas descrições de batalhas, que acabam por tornar-se maçadoras. Quase que parece que o escritor não sabe que mais escrever e está a tentar ganhar tempo, enquanto tenta organizar as ideias.  

Depois há a previsibilidade de toda a história. Seria impossível ser mais previsível e se há coisa que eu detesto numa história do género é que ela não consiga surpreender-me. 

No final, ainda consegue arrancar –me um pequeno sorriso pela sensação de nostalgia e do terminar de mais uma saga que marcou a minha infância, mas no geral não me satisfez. Ansiava por certas respostas e nenhuma delas foi respondida, como por exemplo sobre a identidade da mãe de Eragon, sobre a herbanária Angela e sobre o destino da relação entre Arya e Eragon. 

Acho que nunca escrevi uma crítica tão negativa, mas depois de três anos de espera, queria mais.(3/7)

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After three years of waiting, finally the last volume of the Inheritance Cycle arrives to the bookstores. It was with some anticipation that I began reading the book. Perhaps it was that anticipating felling the main cause of the disappointment that came over me while reading this book; perhaps my literary tastes have simply changed since Brisingr. I think that, in the end, it was a mixture of these two reasons that made me think that the book isn't as good as it should be.

During the latter part of the saga we are presented to a series of battles that will be decisive for the defeat, or the success of the Varden. The prospect of these battles is presented from the perspective of three characters: by the protagonists of this whole adventure, Eragon and Shapira; by Roran, Eragon's cousin and brave soldier; and by Nasuada, the chief of the Varden.

Do not get me wrong, I enjoy a good battle and Paolini can certainly create one, but in this book they overkill it. There are so many battles
descriptions that eventually it becomes boring. Almost seems like the writer doesn't know what else to write and is trying to buy some time while trying to organize ideas.

Then there is the predictability of the whole story. It would be impossible to be more predictable and if there's anything I hate in a history of the genre is when it fails to amaze me.

In the end, it still manages to pull me a little smile for the sense of nostalgia and the end of yet another saga that marked my childhood, but overall it did not satisfy me. He longed for some answers and none were answered, such as the identity of the mother of Eragon and the herbalist, Angela, and the fate of the relationship between Arya and Eragon.

I guess I never wrote a review so negative, but after three years of waiting, I was expecting a little more. (3/7)
 



Herança - www.wook.pt

Jonsi - Go Do

Neste novo ano que começa, decidi que estava na altura de incorporar um espaço dedicado à música aqui no Baú. Assim, vou passar a postar algumas músicas que vou incorporando nos dias de 2012 que passarão a voar.

 O vídeo que se segue é do artista Jonsi. Talvez o conheçam como membro da banda islandesa Sigur Rós. A música faz parte da banda sonora do filme "We Bought a Zoo" (que estou ansiosa para ver). Gostei da letra, da melodia, de como me faz sentir feliz e capaz de alcançar qualquer objectivo que tenha:


Go sing, too loud
Make your voice break- Sing it out
Go scream, do shout
Make an earthquake...

You wish fire would die and turn colder
You wish your love could see you grow older
We should always know that we can do anything

Go drum, do proud
Make your hands ache - Play it out
Go march through crowd
Make your day break...

You wish silence released massive tremors
You wish, I know it, surrender to summers
We should always know that we can do everything

Go do, you'll learn to
Just let yourself, fall into landslide

Go do, you'll learn to
Just let yourself, give into low tide

Go do!

Tie strings to clouds
Make your own lake - Let it flow
Throw seeds to sprout
Make your own break - Let them grow

Let them grow (Endless summers)
Let them grow (Endless summers)

(Go do endless summers)

You wish surprise, will never stop wonders
You wish sunrise, will never fall under

You wish surprise, will never stop wonders
You wish sunrise, will never fall under
We should always know that we can do everything

Go do!

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

~~Desafio 2012~~


Já alguma vez olharam para a vossa estante e pensaram “tanta coisa que ainda não li…”, mas mesmo assim continuam a pedir livros no Natal, a comprar mais alguns, ou a requisitar mais e mais livros na Biblioteca Municipal?

Este ano será diferente; acabaram-se os livros novos. Está na altura de “dar cabo” da pilha gigantesca que se encontra estacionada há meses na minha mesinha-de-cabeceira.

Meta para 2012 – ler 45 livros, 20 dos quais deverão ser livros que estejam em fila de espera.

A minha lista:

1) “Herança” de Christopher Paolini (LIDO)
2) “A Rapariga que sonhava com uma lata de gasolina e um fósforo” de Stieg Larsson
3) “Castelos Perigosos” de Louis Celine
4) “Maligna” de Joanne Harris
5) “Ema” de Jane Austen
6) “Em Busca do Carneiro Selvagem” de Haruki Murakami
7) “A Dália Negra”  de James Ellroy
8) “A Rainha no Palácio das Correntes de Ar” de Stieg Larsson
9) “A Tulipa Negra” de Alexandre Dumas
10) “Os Vários Sabores da Vida” de Anthony Capella
11) “Narnia – O Cavalo e o seu Rapaz” de C.S.Lewis
12) “Clarabóia” de José Saramago
13) “Sangue e Ouro” de Anne Rice
14) “Os Jogos da Fome” de Suzanne Collins (LIDO)
15) “ Equador” de Miguel Sousa Tavares
16) “Em Chamas” de Suzanne Collins
17) “Os Pilares da Terra v1” de Ken Follet
18) “Uma Família Inglesa” de Júlio Dinis
19) “A Revolta” de Suzanne Collins
20) “O Braço Esquerdo de Deus” de Paul Hoffman

Ainda não fiz o "banner" do desafio, porque de momento encontro-me sem Photoshop. Assim que o consiga irei colocá-lo aqui no Blog, para quem o quiser adicionar.

! BOAS LEITURAS E UM ÓPTIMO 2012 !