domingo, 19 de abril de 2015
sábado, 18 de abril de 2015
Discuções na Internet
Dão sempre em merda.
Por isso é que quando decidimos ir brincar com os porquinhos saímos de lá sempre sujos. Melhor coisa a fazer: não ir brincar com os porquinhos e continuar limpinha.
Aprende de uma vez Luisa!
quarta-feira, 8 de abril de 2015
sábado, 4 de abril de 2015
"Black Beauty" - Anna Swell
Publicado em Novembro de 1877, pouco tempo antes do falecimento da escritora, Black Beauty foi o único livro publicado por Anna Swell. Destinado às pessoas que trabalhavam com cavalos, Black Beauty tinha por objectivo incentivar a simpatia, carinho e compreensão acerca destes animais. No entanto, acabou por tornar-se num grande êxito da literatura infanto-juvenil.
A história conta-nos a vida de um belo cavalo inglês chamado Black Beauty, narrada na primeira pessoa, desde que este era poldro até à sua velhice. No fundo, pode definir-se como a autobiografia de um cavalo. Mas não digo isto no sentido depreciativo; muito pelo contrário! A autora conseguiu criar uma história bastante comovente, que aborda temas bastante sensíveis, ainda nos dias de hoje, associados ao bem estar animal. Ao longo da narrativa, vamos sendo confrontados com episódios observados, ou mesmo experimentados por Black Beauty de crueldade ou de bondade. Vamos sendo brindados com uma série de detalhes relativos ao comportamento destes animais e também com algumas considerações morais sobre a sociedade e o ser humano. Está de tal forma tão bem construído que a certa altura o limite animal/humano acaba por quase se esbater completamente.
Para se compreender este interesse de Anna Swell pelos equídeos, convém referir que a autora sofreu um acidente aos 14 anos, que a deixou dependente do transporte destes nobres animais para o resto da sua vida. Este facto levou-a a interessar-se por eles e a aprender. Foi nos seus últimos tempos de vida que Swell, com a ajuda da sua mãe, a escritora Mary Wright Sewell, se dedicou-se à escrita de Black Beauty.
Esta foi a minha terceira experiência com os audiolivros do site LibriVox. Até agora foi a minha favorita, porque, apesar de cada capítulo ser lido por uma pessoa diferente, a história prendeu-me do inicio ao fim. Fiquei, sem dúvida, com uma impressão diferente do cavalo. Sempre os vi como animais desconfiados e por isso um bocado perigosos, mas a forma como a autora nos dá a conhecer o seu comportamento faz-nos sentir uma vontade enorme de os conhecer melhor e de simpatizarmos com ele.
Um livro infanto-juvenil, que pode muito bem ser lido por qualquer adulto, ou pessoa sénior!
sexta-feira, 3 de abril de 2015
O Amor ao longo do tempo
A minha visão do que é o amor tem mudado ao longo dos anos.
Aos 12, achava que o amor era achar um rapaz giro e partilhar interesses com ele. Era querer estar no mesmo compartimento que aquele rapazinho, nerd dos jogos de vídeo. Mesmo que não trocássemos mais do que meia dúzia de palavras e impressões, era capaz de me dizer apaixonada por ele. Era platónico.
Aos 16, amar significava sacrificar tudo. Era colocar o ser amado antes de nós mesmos, fazer tudo por ele e achar que devia ser reciproco. Era obsessão e ciúme; era ilusão e desilusão.
Aos 20, amar era construir sonhos atrás de sonhos. Era olhar o futuro, sem realmente viver o presente. Era formar uma dupla "alma-gémea", que se achava diferente dos restante mortais. Amar era lutar contra o Mundo.
Aos 25, o amor é aceitar finalmente as diferenças; é compreender que o Mundo não está contra nós. É compreender que somos todos iguais, apesar das diferenças e que são essas mesmas diferenças que, de uma forma, ou outra, nos tornam melhores. Aos 25, já não digo "Amo-te" com a mesma facilidade com que dizia aos 20. Não porque não sinta isso, mas porque não preciso de dizê-lo a toda a hora, para saber que é verdade. E que bem se vive!
Nestes últimos dois anos, não senti falta de o dizer, ou de o ouvir todos os dias. Percebi como dependemos tanto dessa palavra e da facilidade com que a atiramos por aí. Vamos criando uma ideia do que as relações devem ser e do que as pessoas devem dizer, ao ponto de parecer quase um guião. Se calhar é culpa dos filmes, dos livros e de tudo à nossa volta, que nos diz como pensar, como agir e o que dizer. O amor é uma coisa levada muito a sério. Ai de quem não siga as convenções!
Toda a minha vida tive uma ideia errada do que é amar, que me levaram a perder o equilíbrio várias vezes nos últimos dez anos.
A minha visão do que é o amor tem mudado ao longo dos anos e acho que para melhor. Não há regras, nem guiões.
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Manoel de Oliveira faleceu aos 106 anos
Ninguém vive para sempre, mas vale a pena tentar. Descanse em paz.
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